“Isso foi usado pela lava jato para deturpar investigações”, disse o jornalista durante a sua participação no Bom Dia 247
15 de setembro de 2021, 10:41 h Atualizado em 15 de setembro de 2021, 10:43
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
247 - Em entrevista ao programa Bom Dia da TV 247, o jornalista Alex Solnik destacou que o caso Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS que escreveu uma carta de próprio punho voltando atrás em acusações que fez contra o ex-presidente Lula, é um marco para discutir a delação premiada no Brasil.
Segundo Solnik, a delação é uma espécie de tortura. “Esse episódio exige que se tome providência para que acabe a delação premiada. É uma espécie de tortura, uma chantagem. É um caminho para mentir, para se livrar de penas”.
O jornalista relembrou outro caso de delação premiada do passado, que foi usado indevidamente. “O caso Léo Pinheiro é emblemático assim como o do Palocci. Ele também mentiu, fez uma delação, ficou livre e a delação dele foi usada de forma política”.
De acordo com o jornalista, o que aconteceu no caso de Lula é que todos que estavam ali acusados teriam a liberdade se delatassem o ex-presidente seja com a verdade ou com mentira.
Solnik finalizou com um alerta: “Isso que aconteceu no passado pode se repetir se a delação premiada continuar no ordenamento jurídico brasileiro”.
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