Pelo menos 274.000 pessoas na Colômbia foram afetadas pela violência
1 de abril de 2022, 17:52 h Atualizado em 1 de abril de 2022, 18:06
Membros do Esmad (Escuadrón Móvil Antidisturbios), unidade de choque da polícia colombiana (Foto: Divulgação / Policía Nacional de los colombianos)
Telesur - Nos primeiros dois meses de 2022, pelo menos 274.000 pessoas na Colômbia foram afetadas pela violência, o que representa um aumento de 621% em relação ao mesmo período de 2021, segundo relatório da Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (ONU).
O órgão da ONU mencionou em seu relatório que 3.000 pessoas foram deslocadas, enquanto 48.000 pessoas estão em situação de confinamento, o que significa um aumento de 394 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
Do total de pessoas em confinamento, 87% estão no departamento noroeste de Chocó, uma das regiões mais impactadas pelo conflito armado na região.
A Ouvidoria também teve que emitir pelo menos cinco alertas antecipados devido à situação de deslocamento forçado.
Justice for Colombia @JFColombia
Colombia saw more high levels of violence in February 2022. In the first two months of the year, according to @Indepaz, 33 social activists and six former FARC combatants were killed. Here is JFC’s monthly update of human rights abuses.
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Enquanto isso, continuando a comparação, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) da Colômbia revelou que 48 lideranças sociais foram mortas no primeiro trimestre do ano, o que significa um aumento de seis em relação ao mesmo período de 2021.
O número de chacinas e pessoas mortas neste tipo de ações também aumentou, já que até o momento são 27 chacinas com 94 vítimas em 2022 em contraste com 23 e 84 em 2021, respectivamente.
Entre 1º de janeiro e 30 de março de 2022, foram registrados 11 assassinatos de signatários do acordo de paz de 2016, três a menos que no mesmo período de 2021.
Em 23 de março passado, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Colômbia reconheceu que, de acordo com os números que dispunham, “a maioria dos efeitos derivados do conflito armado e da violência atingiu (em 2021) o nível mais alto dos últimos cinco anos”.
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