Movimento já conta com 3 deputados federais e quer ampliar sua participação no Congresso Nacional e em assembleias estaduais
2 de abril de 2022, 15:55 h Atualizado em 2 de abril de 2022, 16:02
(Foto: Tarcísio Nascimento)
Revista Fórum - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem uma longa trajetória na luta pela reforma agrária. Criada há 38 anos, a organização popular formou militantes em assentamentos e acampamentos Brasil afora e, ao longo das décadas, foi conquistando cada vez mais legitimidade entre a população brasileira diante da importância do trabalho que desenvolve.
Um exemplo recente é o papel desempenhado pelo movimento durante a pandemia do coronavírus: suas cooperativas de agricultura familiar foram responsáveis pela doação de mais de 6 mil toneladas de alimentos durante toda a crise sanitária, em meio ao agravamento da fome e descaso do governo Bolsonaro.
A avaliação do MST é que neste momento, no entanto, é preciso ampliar a atuação para além da reivindicação por reforma agrária no campo e o trabalho social. Apesar de ter capilaridade em todo o país, o movimento possui apenas 3 representantes no Congresso Nacional: os deputados federais João Daniel (PT-SE), Valmir Assunção (PT-BA) e Marcon (PT-RS). O objetivo do MST, nas eleições deste ano, é aumentar a representação política em Brasília e nas assembleias estaduais lançando candidaturas de militantes do movimento, boa parte deles e delas forjados nos assentamentos e na luta pela reforma agrária.
Ao todo, o MST pretende lançar 15 candidaturas para assembleias estaduais e para a Câmara dos Deputados, incluindo os três parlamentares já eleitos, que tentarão a reeleição. A maior parte desses candidatos e candidatas cresceram em assentamentos e trazem como principais bandeiras o combate à fome, a alimentação saudável, a preservação do meio ambiente e a luta por direitos.
Continue lendo na Fórum e confira abaixo as principais apostas do MST para as eleições deste ano.
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