Ex-presidente concede entrevista nesta sexta-feira na qual fala também sobre o cenário eleitoral: "o povo vai ter uma chance de dizer que Brasil que ele deseja"
28 de janeiro de 2022, 12:15 h Atualizado em 28 de janeiro de 2022, 13:19
Deltan Dallagnol, Sérgio Moro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)
247 - O ex-presidente Lula (PT), em entrevista à Rádio Liberal FM, do Pará, nesta sexta-feira (28) comentou a decisão da 12ª Vara Federal de Brasília que encerrou o caso do triplex do Guarujá contra ele.
Lula afirmou que o processo era uma "mentira" promovida por seus "algozes", em referência ao ex-juiz parcial Sergio Moro (Podemos) e ao ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos). "As mentiras foram contadas contra mim, ontem a Justiça matou definitivamente esse processo. Sempre acreditei que a verdade viria à tona".
"Desde o golpe da Dilma até minha prisão, foi uma coisa planejada. Era preciso tirar o Lula da disputa presidencial porque se tiver eleição para presidente o Lula vai ganhar. Essa tramóia que foi feita, essa combinação, essa tramóia espúria que foi feita por uma parte do Ministério Público, mais o juiz, mais a Polícia Federal, mais a imprensa fez com que eu, durante muito tempo, fosse achincalhado nos meios de comunicação como jamais alguém foi na história. Como eu sempre acreditei na verdade e acho que quem tem fé e consciência limpa vai sempre vencer, eu hoje estou em uma posição de muita tranquilidade vendo a verdade aparecer a cada dia, a cada hora, a cada movimentação. Ou seja, quem era herói está virando bandido e quem era bandido está virando herói", complementou.
Perguntado sobre o cenário eleitoral, Lula disse que ainda é preciso mais tempo para fazer melhores avaliações, visto que as alianças regionais e nacionais ainda não estão definidas. "Vamos ter que ter um pouco mais de paciência para ver como vai ficar o quadro político para que a gente possa ter uma definição de quem vai disputar de verdade e eleição".
O petista afirmou que o povo "vai ter uma chance de dizer que Brasil que ele deseja" em 2022 e que não se pode repetir o discurso antipolítico.
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