Retrocesso começou em 2015, quando sabotagem parlamentar e Lava Jato destruíam a economia nacional
23 de janeiro de 2022, 09:24 h Atualizado em 23 de janeiro de 2022, 09:24
(Foto: Agência Brasil)
247 - Um levantamento elaborado pela consultoria Tendências aponta que o número de domicílios brasileiros que integram as classes D e E passou de 48,7% para 51% entre 2012 e 2022. A situação, porém, disparou após o golpe que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff, em 2016. No ano seguinte, este índice subiu para 50,8% e chegou a 51% no início deste ano.
De acordo com o G1, o levantamento aponta que, em números absolutos, o número de domicílios na base da pirâmide social no início deste ano chega a 37,7 milhões. Pelo levantamento da Tendências, as classes D e E são compostas pelos domicílios com renda mensal de até R$ 2,8 mil.
Ainda segundo a reportagem, a situação no ano passado se agravou em função da pandemia e o percentual de domicílios nas classes D e E chegou a 51,6%. A melhora registrada no início deste exercício está ligada a uma pequena melhora do mercado de trabalho. Apesar disso, 30,2 milhões de trabalhadores sobrevivem com até um salário mínimo.
A expectativa é que a situação não se inverta rapidamente. As previsões do mercado financeiro para este exercício, de acordo com o Boletim Focus, do Banco Central,é que a economia brasileira cresça apenas 0,29%. Em 2023, as projeções indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) irá crescer 1,75% e 2% nos dois anos seguintes.
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