Presidenta do PT disse que a "conduta midiática" das intimidações contra Lula normaliza a violência e pode comprometer o processo eleitoral
7 de abril de 2022, 14:38 h Atualizado em 7 de abril de 2022, 15:08
Alessandro Dantas | PT no Senado (Foto: Alessandro Dantas | PT no Senado)
247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, cobrou das instituições uma reação à onda de ameaças feitas por parlamentares contra a vida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas de intenções de voto. Nesta semana, Lula foi alvo de ameaças e intimidações pelos deputados federais Junio Amaral (PL-MG) e Otoni de Paula (MDB-RJ), e pelo deputado estadual Coronel Lee (DC-PR).
"Deputados bolsonaristas falam em matar Lula. Os caras mostram armas e destilam ódio e a mídia chama de ameaça a fala de Lula sobre pressionar deputados! Essa conduta midiática vai normalizando a violência e pode comprometer o processo eleitoral. MP, TSE, STF precisam reagir", cobrou Gleisi Hoffmann.
O deputado federal Junio Amaral (PL-MG) divulgou um vídeo no qual ele manuseava uma arma de fogo enquanto fazia provocações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Já o deputado estadual pelo Paraná Coronel Lee (DC) também ameaçou o petista, que lidera todas as pesquisas de intenções de voto. "O que nos traz hoje aqui é um desaforo, uma ameaça de um indivíduo, um elemento que é chamado de Lula", disse o parlamentar ao plenário da Assembleia Legislativa (Alep).
No dia 24 de março, circulou nas redes sociais um vídeo em que um homem na cidade de Gravataí, no Sul de Santa Catarina, praticou tiros ao alvo e fez ameaças a membros do PT.
Antes o vereador de Porto Alegre e policial civil Leonel Radde (PT-RS) foi ameaçado de morte por neonazistas, assim como Lula, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e o ativista do movimento negro Antonio Isupério.
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