"Se nós estamos aqui é graças aos que passaram por aqui", disse o presidente chileno
5 de abril de 2022, 21:17 h Atualizado em 5 de abril de 2022, 21:54
Gabriel Boric, novo presidente do Chile (Foto: Reuters)
247 - O presidente do Chile, Gabriel Boric, pediu nesta terça-feira (5), na Argentina, que não sejam esquecidos os crimes cometidos durante a Ditadura Militar no país do governado por Alberto Fernández e em outras nações sul-americanas. O líder chileno visitou um centro de detenção clandestino em Buenos Aires.
"Agradeço o convite a percorrer estes corredores tétrico, mas onde a chama da memória está viva e nos obriga a lembrar e ser conscientes de que se nós estamos aqui é graças aos que passaram por aqui", disse Boric, de acordo com a agência AFP.
O presidente chileno mostrou-se emocionado ao abraçar representantes das organizações Mães e Avós da Praça de Maio. Boric foi às portas do Museu Sírio de Memória ESMA (Escola de Mecânica da Marinha), onde funcionou um dos principais centros de detenção e tortura da ditadura argentina (1976-1983).
Antes da visita ao museu de memória, Boric inaugurou um fórum empresarial para fomentar investimentos públicos e privados, e falou sobre a necessidade de um novo modelo de economia.
"No Chile, a economia está estagnada há muitos anos, a produtividade está estagnada. Tem a ver com um modelo de desenvolvimento que completou seu ciclo, que está esgotado", afirmou ele, ao convidar "todos os setores a participar do que queremos construir e começar um novo caminho".
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