Luís Antônio Albiero
Advogado
Lula, Pelé e Gilberto Gil (Foto: Ricardo Stuckert)
Praticamente no mesmo dia dois mitos saem de cena e um volta a ela.
Morre Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, um mito na acepção positiva do termo, a figura lendária que marcou sua época e demarcou o momento da ascensão de um Brasil que impôs ao mundo seu talento, sua diversidade, a beleza de seu futebol, de sua arte e de sua gente. O negro de origem pobre que provocou a autoestima do brasileiro.
Quem morreu foi o Edson. Pelé apenas foi para os vestiários e seguirá imortal, firme e forte no eterno campeonato mundial da Vida.
No mesmo dia, foge Jair, o falso Messias, o Micto, como o apelidei em paráfrase ao modo desarrazoado como o chamam seus fanáticos seguidores. Um mito em sua acepção negativa: a mentira, a ilusão.
Enquanto ambos saem de campo, outro mito, este na acepção positiva, volta a ele em plenitude: Luiz Inácio Lula da Silva, a Fênix rediviva, ressurgida das cinzas com suas exuberantes penas escarlates e bico de ouro, como na mitologia grega, reconstrutor de si mesmo e de seu país.
Interessante o grande jogo da vida. O técnico brasileiro, em sua infinita bondade e sabedoria, saca o eterno camisa 10 e, para seu lugar, escala o dono absoluto da 13. Sai Pelé, entra Lula. Um craque por outro.
O Micto? Esse não fará falta alguma. Teve sua chance de ouro e se revelou medíocre, desleal e covarde. Autêntico perna-de-pau, praticante do antijogo, recebeu cartão vermelho e agora se recolhe à própria insignificância.
Podem ser argentinos o Messi, o Maradona, a Copa do Mundo deste ano e até o Papa, mas Deus continua sendo brasileiro e segue dirigindo a seleção canarinha no grande campeonato da Vida.
Vai, Brasil!
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