Valéria Guerra Reiter
Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista
O escárnio é solene. É por isso que o IDH no Brasil é minúsculo. Continuamos sob o chicote da luta de todos contra todos
Fila do INSS (Foto: Antônio Cruz / ABr (20.05.2011))
Aposentadoria no Brasil é sinônimo de miséria. A maioria do povo, depois de labutar por trinta e cinco anos ou mais, recebe pecúnia parca, como paga. A tão badalada aposentadoria não serve nem para bancar os remédios que o indivíduo deverá sorver para se manter respirando...
Pense em um salário mínimo todo descontado, pois é isso, que “sortudos” brasileiros recebem de aposentadoria, ou seja, morrem escravizados pela dor da mazela social.
A lei do sexagenário de 1885; parece mais justa que a de aposentadoria instituída pela CLT. Pelo menos a primeira, oportunizava ao escravo MORRER LIBERTO, já a última, faz do escravo trabalhista, um pobre diabo miserável e desimportante no cenário comercial e social.
Isso ocorre com milhões de almas à deriva, enquanto os “nobres” representantes dos três poderes recebem suas polpudas aposentadorias, que giram em torno de 30, 40, 50 mil reais. Um acinte, que precisa de uma reforma estruturante.
Mui interessante está forma de desigualdade. E indubitavelmente, se torna tema sociológico de pesquisa de campo: em jornalismo, antropologia, e filosofia. O escárnio é solene. É por isso que o IDH no Brasil é minúsculo. Continuamos sob o chicote da luta de todos contra todos.
No Brasil, se remunera muito bem “uma casta sanguinária” bem maquiada e prolixa, e isso mantém o povo sob a rédea da ignorância, vendendo o almoço para comprar o jantar. E ademais, louvando (por desconhecimento cognoscente) tal casta de incompetentes e ociosos comprados pelos senhores do mundo, que estão no cume piramidal.
#ValReiterjornalismohistórico
Fonte: https://www.brasil247.com/blog/grandes-aposentadorias-grandes-negocios
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