A chamada “cúpula da democracia”, que será realizada pelos EUA entre os dias 9 e 10 de dezembro, não passa de truque dos EUA para criar confrontação ideológica, produzir divergência e defender a hegemonia
30 de novembro de 2021, 03:36 h Atualizado em 30 de novembro de 2021, 04:10
(Foto: REUTERS/Aly Song)
247 - “Os combates e turbulências incessantes do mundo comprovam que divulgar a ‘democracia’ e sobrepor sistemas e valores a outros países prejudicam gravemente a paz, a segurança e a estabilidade regional e internacional”, comentou um artigo escrito em conjunto pelos embaixadores da China e da Rússia nos Estados Unidos na revista norte-americana The National Interest, informa a Rádio Internacional da China.
A chamada “cúpula da democracia”, que será realizada pelos EUA entre os dias 9 e 10 de dezembro, não passa de truque dos EUA para criar confrontação ideológica, produzir divergência e defender a hegemonia. Segundo o relatório divulgado pela Associação Chinesa de Pesquisa sobre os Direitos Humanos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial até o ano de 2001, ocorreram 248 confrontos armados em 153 regiões do mundo, dos quais 201 foram desencadeados pelos EUA, representando 81% do número total. Desde o bombardeio contra a República Federal da Iugoslávia, a invasão ao Afeganistão e as intervenções militares no Iraque e Líbia, a “remodelação democrática” dos EUA provocou grandes perdas humanas e materiais nesses países. Tomando a Guerra no Iraque como exemplo, durante cerca de 20 anos, mais de 30 mil civis morreram e mais de 60 mil ficaram feridos devido aos confrontos. Cerca de 11 milhões de pessoas se tornaram refugiados.
A democracia deve ser um valor comum de todos os países, e não uma ferramenta política. Os EUA não estão em posição de opinar sobre o assunto.
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