Para o deputado federal, a pressão cada vez maior nas ruas pode fazer com que seja "insuportável" para Lira continuar blindando Bolsonaro: "quando tivermos essa maioria na Casa, mesmo que o presidente da Casa resista, essa pressão será insuportável"
2 de outubro de 2021, 13:41 h Atualizado em 2 de outubro de 2021, 14
Alessandro Molon (Foto: Jaqueline Deister/Reprodução | Vitor Vogel/Brasil de Fato)
247 - O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), em entrevista à TV 247 durante o ato pelo "Fora Bolsonaro" no Rio de Janeiro neste sábado (2), afirmou que as ruas neste dia ilustraram os números recordes de rejeição a Jair Bolsonaro que aparecem nas pesquisas.
"Começamos a mostrar nas ruas aquilo que já aparece nas pesquisas de opinião há muito tempo. A maioria absoluta do povo brasileiro não suporta mais o desgoverno Bolsonaro, que fez 600 mil vítimas de Covid, 15 milhões de desempregados, fracasso total na economia e a destruição da imagem do país no exterior. Por tudo isso, nós estamos aqui. O ato foi um sucesso e ele é muito importante na caminhada para derrotarmos Bolsonaro", disse.
Perguntado sobre o impacto das mobilizações no presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), responsável por pautar o impeachment, o parlamentar afirmou que, se elevada, a pressão pode chegar a um nível "insuportável", fazendo com que Lira seja obrigado a pautar o afastamento de Bolsonaro. "Certamente a pressão que significa gente na rua, gente pressionando. Isso, certamente, chegará até ele [Lira], mas não apenas até ele, a todos os nossos colegas que ainda resistem a fazer o impeachment do Bolsonaro avançar. Quando tivermos essa maioria na Casa, mesmo que o presidente da Casa resista, essa pressão será insuportável".
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