Comentário da Rádio Internacional da China afirma que o governo chinês China responde às alterações climáticas com ações práticas
29 de outubro de 2021, 05:28 h Atualizado em 29 de outubro de 2021, 05:38
(Foto: Xinhua)
247 - O governo chinês lançou na quarta-feira (27) um livro branco sobre políticas e ações do país em resposta às mudanças climáticas, apresentando suas realizações neste campo de trabalho.
É a segunda vez que a China publica um livro branco sobre as alterações climáticas depois de 2011. Ainda no período do 12º Plano Quinquenal (2011-2015), o país já havia incluído a resposta às mudanças climáticas na estratégia nacional e alcançou progressos notáveis, informa a Rádio Internacional da China.
Segundo o livro branco, em 2020 a emissão de carbono da China diminuiu 18,8% em comparação com a de 2015 e 48,4% comparando com 2005. Energias não fósseis representaram 15,9% do consumo de energia em 2020, e essa cifra aumentou 8,5 pontos percentuais em relação a 2005.
O presidente chinês, Xi Jinping, declarou no debate da Assembleia Geral da ONU em setembro de 2020 que a China atingirá o pico de emissão de dióxido de carbono em 2030 e a neutralidade das emissões em 2060. Esse plano ambicioso representa a maior redução de emissão de carbono no mundo e com um tempo muito mais curto do que os países desenvolvidos. Com isso, a China enfrentará uma tarefa árdua de transformação energética e industrial.
Ao mesmo tempo, a China participa ativamente da governança climática global, promovendo a conclusão, entrada em vigor e implementação do Acordo de Paris e a cooperação Sul-Sul nesta questão, e desde 2011 tem dedicado um total de 1,2 bilhão de yuans nas colaborações Sul-Sul para responder às mudanças climáticas, assinando 40 documentos com 35 países e formando 2 mil funcionários e técnicos para 120 países em desenvolvimento.
Enfim, a China mostra ao mundo sua forte determinação e ação em resposta às alterações climáticas, não importando como a situação internacional mude, continuará mantendo suas promessas, defendendo o multilateralismo, o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas, e a cooperação ganha-ganha, além de implementar a meta de contribuições nacionalmente determinadas de maneira prática, de modo a ajudar o Acordo de Paris a alcançar progressos a longo prazo.
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