247 - Um dos principais efeitos da reforma trabalhista implementada pelo governo Michel Temer, a informalidade só tem crescido no Brasil. Segundo a Pnad Contínua (IBGE), divulgada nesta terça-feira 30, 39,5 milhões de trabalhadores encontravam-se na informalidade no primeiro trimestre, o que representa 43% da população ocupada.
O número soma todos os trabalhadores sem carteira assinada no País - no setor privado, no trabalho doméstico, no setor público, os conta própria sem CNPJ, empregadores informais e o trabalhador familiar auxiliar.
De acordo com o IBGE, o Brasil ganhou, por exemplo, 202 mil motoristas de aplicativo no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018, o que aumenta ainda mais a fatia da informalidade.
A renda média do trabalhador, estimada em R$ 2.291, está estável há quase dois anos. O único grupo cuja renda teve alta nesse começo de ano, ainda segundo o IBGE, foi o de trabalhadores domésticos, acréscimo de 2,3% em relação à renda do fim do ano passado, para R$ 909, em razão do reajuste do salário mínimo.
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