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Presidente do país que tem o mais elevado índice de acidentes de trânsito do mundo, Jair Bolsonaro voltou a defender o fim dos radares nas estradas, para devolver ao povo brasileiro o "prazer em dirigir"; no programa, Silvio Santos também defendeu a chamada 'reforma da Previdência', que praticamente privatiza as aposentadorias no Brasil
6 de Maio de 2019 às 05:27
247 – "Sem mencionar estudos técnicos - exigidos pela Justiça há um mês - o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender a retirada de radares de velocidade no país sob o argumento de devolver ao povo brasileiro 'o prazer em dirigir'. As declarações foram veiculadas no Programa Silvio Santos, no SBT, na noite deste domingo (5)", informa reportagem de Guilherme Mazieiro, publicada no Uol.
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"Há um mês, a 5ª Vara Cível de Brasília determinou que o governo federal 'se abstenha de retirar radares das rodovias' e cobrou estudos que embasem o fim da instalação de novos medidores - intenção manifestada por Bolsonaro diversas vezes nos últimos meses e repetida hoje", lembra ainda o jornalista.
"As rodovias federais que têm radares instalados, quando expirar o prazo do contrato, não vamos renovar. No começo, quando decidimos isso, parte da mídia bateu em mim, disse que iria aumentar o número de acidentes e mortes. Bem, agora, nesse feriadão da semana Santa, diminuiu em 11% o número acidentes em rodovias e o número de mortes. Se tivesse aumentado, a culpa era minha. Como diminuiu, parte da imprensa não falou nada. E acho que estamos no caminho certo", disse Bolsonaro.
No programa, Silvio Santos também defendeu a chamada 'reforma da Previdência', que praticamente privatiza as aposentadorias no Brasil "Estou defendendo com raciocínio, se não reformar a Previdência, você não vai passar fome porque não vão deixar. Vão fazer dinheiro, vai começar inflação", disse o apresentador.
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