247 - Neste Dia do Trabalho, 28 milhões de pessoas não vão ter condições de comemorar. A frase não foi dita por nenhum líder sindical, mas pelo coordenador da pesquisa Pnad Contínua, do IBGE, Cimar Azeredo, durante a entrevista em que divulgou os números do levantamento nesta terça-feira 30.
Ele se referiu à taxa de subutilização da força de trabalho brasileira, que bateu recorde no primeiro trimestre de 2019, chegando a 25% e atingindo 28,3 milhões de brasileiros. Essa parcela da população não trabalhou nesse período ou trabalhou menos do que gostaria.
Trata-se do maior índice da história da Pnad, cuja série foi iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre anterior, houve crescimento de 5,6%.
O número de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego, cresceu 3,9% no trimestre, chegando a 4,8 milhões. A taxa de desalentados, de 4,4%, também foi recorde no trimestre.
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