Diante da comprovação - desta vez pelos militares - de que as urnas eletrônicas são seguras, Bolsonaro proibiu que a auditoria realizada venha a público
11 de outubro de 2022, 09:34 h Atualizado em 11 de outubro de 2022, 09:57
Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reuters/Adriano Machado)
247 - Jair Bolsonaro (PL) proibiu que as Forças Armadas divulguem o resultado da auditoria que fizeram do resultado do primeiro turno da eleição, informa Malu Gaspar, do jornal O Globo. Isto porque os militares não encontraram qualquer irregularidade ou fraude no sistema de votação, o que comprova, mais uma vez, a lisura das eleições e desmonta os ataques bolsonaristas às urnas.
As conclusões da auditoria foram relatadas a Bolsonaro pelo Ministério da Defesa, mas o chefe do Executivo não aprovou a divulgação dos dados, segundo relatos de três generais (dois do alto comando).
"Ao ser informado das conclusões do trabalho – que avaliou uma amostra de ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos – o presidente da República disse que os militares deveriam se esforçar mais, porque as informações não batiam com o que ele próprio soube a respeito do assunto", conta a reportagem.
Bolsonaro agora quer que os militares incluam no relatório os dados do segundo turno. Segundo ele, o fato de não terem sido encontradas fraudes no primeiro turno não significa que na segunda etapa não haverá problemas.
"Sem o tal relatório completo, decretou Bolsonaro, não deveria haver nenhuma divulgação de conclusões", diz o texto.
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