Procuradoria entrou com ação popular na Justiça após Bolsonaro dizer que "ripou todo mundo" do Iphan para favorecer obra das lojas Havan e indicou presidente para órgão não dar "dor de cabeça"
16 de dezembro de 2021, 21:44 h Atualizado em 16 de dezembro de 2021, 21:55
Larissa Rodrigues Peixoto Dutra (Foto: Agência Câmara)
Revista Fórum - O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, nesta quinta-feira (16), uma “tutela de evidência”, no âmbito de uma Ação Popular (AP), em que solicita à Justiça Federal o afastamento imediato de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra da presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O motivo é o fato de, segundo o MPF, Bolsonaro ter confessado desvio de finalidade na indicação de Larissa para a presidência do órgão.
Isso porque nesta quarta-feira (15), em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São (Fiesp), o chefe do Executivo deixou claro que indicou a presidente do Iphan para que o órgão não dê “dor de cabeça”. Ele exemplificou como interferiu no instituto ao narrar a ocasião em que mandou “ripar todo mundo” para beneficiar uma obra da rede de lojas Havan, de seu aliado Luciano Hang.
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