Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em ação movida pela Rede, que quer multar Jair Bolsonaro em R$ 100 mil caso ele não apresente provas de suas acusações de fraudes em urna eletrônica
24 de junho de 2021, 21:57 h Atualizado em 24 de junho de 2021, 22:40
Ministro Gilmar Mendes, do STF (Foto: Fellipe Sampaio /STF)
247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira, 24, deu dez dias para Jair Bolsonaro esclarecer suas declarações sobre supostas fraudes nas eleições. Nas últimas semanas, Bolsonaro tem reforçado sua campanha contra o sistema de urna eletrônica.
A decisão do magistrado foi tomada em ação movida pela Rede para multar o presidente em R$ 100 mil caso ele não apresente provas das suspeitas levantadas sobre o sistema eletrônico de votação.
A Rede alega que Bolsonaro quer desacreditar o sistema eleitoral por medo de uma derrota na eleição presidencial de 2022. A tese da “fraude eleitoral” serve para “criar uma narrativa falaciosa” que justifique campanha para deslegitimar eleições no ano que vem.
Na última quinta-feira, 17, com medo diante do amplo crescimento do ex-presidente Lula (PT) nas pesquisas sobre as eleições de 2022, Jair Bolsonaro afirmou que se o petista ganhar a eleição presidencial, o Brasil viverá uma “convulsão” social, caso o voto não seja auditável. Bolsonaro é defensor do voto impresso.
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