Colunista do Globo opina que aliança com o chamado Centrão é atingida pelas denúncias de propina na compra de vacinas
30 de junho de 2021, 04:28 h Atualizado em 30 de junho de 2021, 04:28
"Centrão" comemora eleição da Mesa da Câmara dos Deputados (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
247 - "As últimas denúncias de cobrança e oferta de propina em negociações de vacina no Ministério da Saúde atingem em cheio o PP", escreve a jornalista Malu Gaspar.
O PP, partido de direita que integra o chamado Centrão, é o principal pilar de sustentação do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Um dos seus principais dirigentes é o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, que está no centro das denúncias.
"O partido comandava, até ontem, a diretoria de logística do Ministério da Saúde por intermédio de Roberto Dias", denunciado por pedir propina de US$ 1 por dose de vacina a um representante da empresa indiana Davati Medical Supply, que tentou vender um lote de 400 milhões de doses da Astrazeneca ao governo brasileiro.
"Indicado formalmente por Abelardo Lupion, ex-deputado do PP do Paraná, Roberto Dias na prática servia a dois senhores, segundo funcionários e ex-funcionários do ministério da Saúde: o próprio Lupion e Ricardo Barros, também do PP paranaense", escreve Malu Gaspar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário