Senador Izalci Lucas (DF), líder do PSDB, denuncia que ministros Luiz Ramos (Casa Civil) e Gilson Machado (Turismo) ofereceram cargo em troca de voto na MP da Eletrobras
23 de junho de 2021, 04:31 h Atualizado em 23 de junho de 2021, 04:42
Luiz Eduardo Ramos (Foto: Anderson Riedel/PR)
247 - O líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas (DF) denuncia que os ministros Luiz Ramos (Casa Civil) e Gilson Machado (Turismo) o procuraram antes da votação da medida provisória da privatização da Eletrobras na Casa, na quinta-feira (17), para oferecer a nomeação de uma pessoa que ele havia indicado quando era vice-líder do governo no Senado, até setembro de 2020.
Por ter votado contra a MP, o senador foi retaliado. Seu filho, Sergio Ferreira, foi exonerado do cargo de diretor de Empreendedorismo Cultural da Secretaria Especial da Cultura, que é subordinada à pasta de Gilson Machado.
O senador criticou o texto da MP, que ele considera ruim para o país. E disse aos ministros que nunca votou em troca de cargo.
Em pronunciamento na votação sobre a privatização da Eletrobras, Izalci destacou que defende a redução do papel do Estado na economia, mas que a desestatização não pode ser feita de qualquer maneira. Ele considera que o resultado da MP da Eletrobras será o aumento das tarifas de energia, informa o Painel da Folha de S.Paulo.
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