Enquanto países como China e Estados Unidos disputam protagonismo no setor, Brasil fechará sua fábrica de chips, a Ceitec
4 de junho de 2021, 09:11 h Atualizado em 4 de junho de 2021, 09:11 (Foto: divulgação)
247 - Em meio a uma crise mundial na produção de chips e semicondutores, o governo de Jair Bolsonaro resolveu extinguir a única fábrica desses componentes do Brasil, o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), inaugurada pelo ex-presidente Lula, em 2010.
Instalada em Porto Alegre (RS), a Ceitec é responsável pelo desenvolvimento de tecnologia e pela fabricação dessas pequenas partes de eletrônicos, utilizadas em larga escala no mundo todo para produção desde celulares até aviões. O governo Lula investiu muito na Ceitec com o propósito de tornar o Brasil um país autossustentável, a longo prazo, nas demandas por este produto e competir com mercados como o da China e dos Estados Unidos. Em todos os lugares estão faltando chips por causa da pandemia, que paralisou atividades industriais em todo o planeta, escreve o jornalista André Accarini, no portal da CUT.
Para o ex-ministro Ricardo Berzoini, a extinção da Ceitec é “um atraso monumental”. Ele explica que, desde a criação, a empresa vem ampliando sua capacidade e já produz o suficiente para abastecer várias demandas no Brasil, uma delas o mercado de etiquetas de sistemas de pagamento automático de pedágios, além de chips de identificação de produtos e de animais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário