A Ditadura dos Generais ganha segunda edição em tempo recorde
Lançado no mercado editorial em abril deste ano pela editora Bertrand Brasil, o livro A Ditadura dos Generais, do escritor Agassiz Almeida, alcança a segunda edição e confirma sua grande aceitação no mercado editorial brasileiro. O sucesso da obra, que teve uma tiragem inicial de cinco mil exemplares, foi ratificado pela diretora editorial da Bertrand Brasil, Rosemary Alves, ao informar sobre a reedição: "poucos autores nacionais em livros de ensaio conseguem atingir em tão rápido espaço de tempo, a aceitação do mercado editorial no país, como Agassiz Almeida com A Ditadura dos Generais".
Na avaliação de Rosemary, a obra pautou-se por determinados elementos que ensejaram seu sucesso: "estudo vasto e profundo acerca do militarismo na América Latina, com análise singular sobre a fenomenologia da tortura e dos mortos desaparecidos; linguagem acessível do autor em expor e abordar aquele período da nossa história; o escritor focalizou certa visão daquele contexto histórico até então desconhecido; e finalmente, expôs o drama pessoal da sua prisão nos cárceres da ditadura militar debaixo de forte carga emocional".
Diversas universidades do país e da América Latina e centros acadêmicos já adotaram o livro A Ditadura dos Generais como estudo a ser focalizado acerca do militarismo latino-americano no século XX, destacadamente, as causas que provocaram este fenômeno.
Agassiz revolveu as raízes do prussianismo desde o século XIX na Alemanha, até o desenlace do golpe militar de 64 no Brasil e outros países da América do Sul.
A nossa literatura de ensaio, marcada na força da linguagem de um Euclides da Cunha, Gilberto Freire, Caio Prado Junior, Nelson Werneck Sodré e um Celso Furtado, ressentia-se atualmente de estudos aprofundados da problemática brasileira, como a ideologia das elites e o do militarismo, compendiados nos livros A República das Elites (Bertrand Brasil, 2004) e, recentemente, A Ditadura dos Generais.
ENTREVISTA COM AUTOR:
Como o sr. recebe a notícia dessa segunda edição?
Agassiz: É muito lisonjeiro para nós este fato da segunda edição do livro em tão pouco tempo (menos de cinco meses), sobretudo pela avalanche de autores estrangeiros que atualmente dominam oitenta por cento do mercado editorial do nosso país.
A Ditadura dos Generais segue o ritmo de sucesso de A República das Elites, seu livro anterior; a que o sr. credita esse sucesso? Seria à linguagem que o senhor adota?
Agassiz: Em ambas as obras, procurei visualizar certos aspectos da realidade brasileira até então desconhecidos. Em A República das Elites desmistifiquei o intelectualismo no país, sempre de pires na mão diante do poder, seja político ou econômico. A Ditadura dos Generais aponta as causas como o militarismo se desencadeou, chegando em alguns países latino americanos, como Argentina, Chile, Brasil e outros, a assumir a cara do nazifascismo, sobretudo com as torturas difamantes e os desaparecimentos dos mortos.
O sr. acredita que A Ditadura dos Generais possa alcançar o patamar de um clássico, tipo Os Donos do Poder, de Raimundo Faoro?
Agassiz: É muito cedo para uma análise desse tipo, apenas com quatro meses de publicação. Será muito gratificante para mim se algum dos meus livros alcançar a condição de um clássico.
Como o sr. avalia a questão dos direitos autorais; estão sendo cumpridos por parte da editora?
Agassiz: Nada tenho a reclamar, pelo contrário, tenho a elogiar a editora Bertrand Brasil que cumpre religiosamente os direitos autorais, pagando pontualmente os compromissos financeiros que firmou com este autor.
Elinaldo Rodrigues - Assessor de Imprensa
(83) 9101-7169
Mais informações:
João Eduardo Veiga (Coordenador de Comunicação da Editora Bertrand Brasil)
(21) 2585-2074
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