Por Fernando Brito, editor do Tijolaço
Bem que a nota da CNI “doura a pílula” falando em um aumento de 1% nas horas trabalhadas na indústria no mês de setembro, em relação a agosto. Só que isso não repõe nem um terço das horas (3,2%) de trabalho que se perdeu naquele mês.
O anuncio pelo IBGE de que a produção industrial brasileira avançou 0,5% em setembro frente a agosto,vem na mesma linha, porque havia caído 3,8% em agosto. Frente a setembro de 2015, o setor encolheu 4,8%. No resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano, a perda é de 7,8% e nos doze meses encerrados em setembro, a queda chega a 8,8%.
Bem que a nota da CNI “doura a pílula” falando em um aumento de 1% nas horas trabalhadas na indústria no mês de setembro, em relação a agosto. Só que isso não repõe nem um terço das horas (3,2%) de trabalho que se perdeu naquele mês.
O anuncio pelo IBGE de que a produção industrial brasileira avançou 0,5% em setembro frente a agosto,vem na mesma linha, porque havia caído 3,8% em agosto. Frente a setembro de 2015, o setor encolheu 4,8%. No resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano, a perda é de 7,8% e nos doze meses encerrados em setembro, a queda chega a 8,8%.
Os demais indicadores de atividade seguem em queda, como você vê no gráfico do post, que é o mesmo da CNI, com a única modificação de eu ter porto no mesmo tamanho os números de queda, que na versão original aparecem pequenininhos, coerentemente com a linha do “estamos em retomada, só que não”.
No texto (original) do documento da CNI, que é correto, você vê os números e as análises, que mostram que as coisas não vão nada bem.
Faturamento estável após recuar por dois meses
Descontados os efeitos sazonais, o faturamento real manteve-se praticamente estável em setembro. O indicador cresceu 0,1% na comparação com agosto, depois de dois meses consecutivos de queda – período no qual o faturamento caiu 7,5%. Na comparação com setembro de 2015, o recuo é de 15,4%.
Observação do Tijolaço: e a queda é de 30% comparado há três anos, e mais de 25% comparado ao faturamento de 2014.
O pato deve estar feliz, não é?
Emprego acelera queda
O emprego caiu em setembro, mantendo sequência de 20 meses de queda mensal em termos dessazonalizados. O ritmo de queda se acelerou em setembro: 0,9% frente a agosto, o maior recuo dos últimos quatro meses. Na comparação com setembro de 2015, o emprego mostra queda de 6,5%.
Recorde-se que setembro é o mês em que se inicia a contratação para a produção votada para as festas de fim de ano…
Presentão…
Massa salarial interrompe sequência de quedas
A massa salarial aumentou após cair por quatro meses. Na comparação com agosto, a massa salarial cresceu 0,9%. Na comparação com setembro de 2015, contudo, a massa salarial recuou 4,7%.
Conjugado com os indicadores de redução de empregados e elevação do rendimento real, este indicador permite imaginar que o processo de cortes atinge agora o pessoal de menor índice de qualificação,que não integra o núcleo da estrutura produtiva: embaladores, conservação e assemelhados.
Esperança de arrecadação, mesmo, só com a lavagem oficial do dinheiro mandado para fora do país e que está pagando R$ 40 bilhões de taxa de branqueamento…
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/263486/Tijola%C3%A7o-CNI-doura-a-p%C3%ADlula-da-queda-na-ind%C3%BAstria.htm
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