A Polícia Metropolitana ocupou nesta segunda-feira, 01, o banco dos réus por não ter conseguido garantir a proteção do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros em uma estação de metrô de Londres ao ter sido confundido com um terrorista, em julho de 2005. Jean Charles, de 27 anos, levou sete tiros na cabeça na estação de Stockwell (sul de Londres) no dia seguinte aos atentados frustrados à rede de transportes londrina, registrados duas semanas depois dos ataques terroristas que deixaram 52 pessoas mortas e centenas de feridos no dia 7 de julho de 2005 . A Scotland Yard é acusada de violar as normas de saúde e segurança, por ter realizado uma operação antiterrorista na estação de metrô de Stockwell sem assegurar a segurança dos cidadãos. Os familiares de Jean Charles tiveram negado em dezembro passado um pedido de apelação contra a decisão da Procuradoria britânica de não processar individualmente os 15 policiais envolvidos em sua morte por falta de provas. A previsão é de que o julgamento contra a Scotland Yard, a ser realizado no tribunal criminal de Londres, conhecido como Old Bailey, dure pelo menos seis semanas. As circunstâncias da morte de Jean Charles foram investigadas em uma inspeção, Stockwell One, cujas conclusões ainda não foram reveladas.
AFP
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