A licença mais cara para a operação da terceira geração (3G) da telefonia celular é a da área atendida hoje pela Brasil Telecom - nas regiões Sul e Centro-Oeste e nos Estados de Tocantins, Rondônia e Acre. A maior freqüência nesta área, de 30 MHz, custará no mínimo R$ 341,2 milhões, e as outras três faixas, de 20 MHz, custarão cada uma R$ 227,4 milhões. Os preços mínimos das licenças constam do edital de licitação da 3G, divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No leilão marcado para o dia 18 de dezembro, serão postas à venda 44 licenças, sendo quatro delas em cada uma das 11 áreas de atuação em todo o Brasil. A 3G é uma tecnologia mais moderna, que permite acesso à internet em banda larga. Com o celular de terceira geração, os clientes poderão baixar e enviar arquivos em alta velocidade, como fotos e vídeos. Na região metropolitana de São Paulo, o preço mínimo será de R$ 167,7 milhões para a maior faixa e de R$ 111,8 milhões para as três faixas menores. As empresas que levarem essas licenças terão a obrigação de oferecer o serviço também na área que abrange os Estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Roraima. No interior de São Paulo, o valor varia de R$ 85,9 milhões a R$ 128,9 milhões. Também para as vencedoras desta área haverá a obrigação de atender outra região, que engloba os Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A segunda área mais cara - com preços entre R$ 163,6 milhões e R$ 245,5 milhões - corresponde aos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe. Em Minas Gerais, o preço mínimo das licenças vai de R$ 28 milhões a R$ 42 milhões. Serão vendidas ainda licenças em outras quatro áreas menores, que correspondem às regiões da Sercomtel, em Londrina (PR), e da CTBC, no Triângulo Mineiro, em Ribeirão Preto e Franca (SP) e alguns municípios de Mato Grosso do Sul e Goiás. Para participar do leilão, as empresas têm que depositar garantias no valor de 10% do preço mínimo da licença que pretendem disputar. Também serão cobradas garantias correspondentes às metas de cobertura, mas os valores dependem dos planos de implantação de cada empresa.
Agência Estado
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