Segundo o relatório, a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos EUA realizou mais de mil ataques contra a universidade chinesa
29 de setembro de 2022, 06:31 h Atualizado em 29 de setembro de 2022, 06:43
(Foto: Diário do Povo)
Rádio Internacional da China - O Centro Nacional de Resposta de Emergência a Vírus de Computador da China (CVERC, na sigla em inglês) e a empresa chinesa de segurança cibernética Qihoo 360 divulgaram na terça-feira (27), o segundo relatório sobre os ataques cibernéticos realizados pelos Estados Unidos contra a Universidade Politécnica do Noroeste, na cidade de Xi’an.
Em comparação com o primeiro parecer divulgado no dia 5 deste mês, o recente documento revelou mais detalhes, incluindo caminhos, tempo e até os erros dos ataques, além das verdadeiras identidades de 13 invasores, o que são provas irrefutáveis sobre as atividades de espionagem e ataque cibernético dos EUA.
Segundo o relatório, a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos EUA realizou mais de mil ataques contra a universidade chinesa através da Operação de Acesso Personalizado (TAO, cuja sigla em inglês). Invasores americanos estabeleceram um canal de acesso remoto para os principais dados dos operadores de infraestrutura chineses, realizaram o controle da infiltração da infraestrutura chinesa e roubaram dados privados de usuários chineses.
Por exemplo, o relatório citou que às 22h53 de 7 de março de 20××, horário de Pequim, a TAO atacou e controlou o servidor de negócios 211.136.×× de um operador de infraestrutura na China por meio do proxy de ataque 148.208.××.×× localizado no México. Após dois movimentos laterais na intranet (10.223.140.××, 10.223.14.××), o ataque assumiu o controle do servidor de banco de dados dos usuários e investigaram ilegalmente as informações de várias pessoas com identidades sensíveis.
A espionagem e os ataques cibernéticos dos EUA já não são secretos. A mídia da França destacou que a ambição dos EUA é espionar o mundo inteiro, incluindo seus aliados. Edward Snowden, ex-agente da NSA dos EUA, divulgou à imprensa em 2013 que o programa global de vigilância secreta da NSA, com o codinome “Prism”, funciona 24 horas por dia, monitorando e-mails, mensagens do Facebook, bate-papos do Google e chamadas de rede do Skype, entre outros.
Outro relatório divulgado neste ano por empresas chinesas revelou que, nos últimos dez anos, a NSA realizou ataques cibernéticos contra 403 alvos de 47 países e regiões do mundo.
No entanto, a parte norte-americana sempre finge ser uma vítima de ataques cibernéticos, e acusou a China de realizar atividade de hacker. Os detalhes do relatório do dia 27 deixam evidentes ao mundo inteiro quem é a vítima, quem é o perpetrador e quem está deliberadamente enganando a opinião pública.
A parte chinesa ressaltou que não se pode aplicar padrão duplo na defesa da segurança cibernética que é um direito de todos os países e não apenas de um país ou poucos países.
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/china-divulga-mais-um-relatorio-sobre-ataques-ciberneticos-dos-eua
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