Até o nome de quem visita Michelle Bolsonaro está sob segredo
26 de setembro de 2022, 07:31 h Atualizado em 26 de setembro de 2022, 07:58
Michelle Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
247 - Jair Bolsonaro (PL) usa como estratégia para se livrar de temas sensíveis a seu governo a imposição de sigilos. Levantamento do Estado de S. Paulo mostra que entre 2019 e 2022, o governo atual impôs segredo de 100 anos a pelo menos 65 casos, escondendo informações que deveriam ser públicas.
Até os nomes de quem visita a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não são revelados. Foi imposto sigilo também a telegramas do Itamaraty sobre a prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho no Paraguai e de médico bolsonarista no Egito.
"O maior número de documentos sob sigilo está no Exército", informa a reportagem.
O ex-presidente Lula (PT) tem dito que, se eleito, derrubará todos os sigilos impostos por Bolsonaro.
"Entre 2019 e 2021, 26,5% dos pedidos de informação negados pelo governo federal tiveram como justificativa a necessidade de sigilo da informação. A taxa é duas vezes maior do que a da gestão de Dilma Rousseff (PT) e quatro pontos porcentuais maior do que a do governo Michel Temer (MDB)", informa ainda o jornal.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-decretou-sigilo-de-100-anos-em-pelo-menos-65-ocasioes
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