sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
O golpe é... desemprego
Não foi por falta de aviso. O golpe encerrou o trimestre de novembro de 2016
elevando para 11,9% a taxa de desempregados no país.
Até pouco tempo, nas eras Lula e Dilma, o Brasil tinha fama de o país do
pleno emprego.
A juventude desconhecia até o golpe de 31 de agosto deste ano as palavras
“recessão” e “desemprego”.
Michel Temer (PMDB) — com suas políticas neoliberais — está empurrando os
brasileiros para a pauperização absoluta.
Não se trata de “achismo”, “chutômetro” ou ainda “torcida” contra o golpe.
Pelo contrário. São dados oficiais da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNDA), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também não acredite, caro leitor, que a explosão de desempregados seja fruto
apenas de “incompetência”. Foi tudo friamente planejado, pois os rentistas já
previam o aumento exponencial do “estoque de mão de obra” visando regular — para
baixo — o preço dos salários e a inflação com a redução de consumo.
Portanto, o aumento do desemprego tende a acelerar a queda do Tinhoso. A
projeção dos próprios golpistas é que ele dure até, no máximo, 31 de março de
2017.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/esmaelmorais/272683/O-golpe-%C3%A9-desemprego.htm
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