O coronel Mauro Cid mandou funcionário do Planalto ir ao Aeroporto de Guarulhos buscar a liberação dos diamantes dados a Bolsonaro pela monarquia saudita
(Foto: Reprodução)
247 - O coronel Mauro Cid, homem de confiança de Jair Bolsonaro, tentou a liberação irregular das joias de R$ 16,5 milhões apreendidas pela Receita Federal.
Depois de três tentativas frustradas de reaver as joias, o Palácio do Planalto tentou uma última cartada em 29 de dezembro de 2022, a dois dias do fim do mandato de Bolsonaro. Naquela data, o primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva, um funcionário da Presidência, foi enviado a Guarulhos em uma viagem de urgência em voo da Força Aérea Brasileira (FAB).
A justificativa que consta no Portal da Transparência diz que o militar faria a viagem “atendendo a demanda recebida do chefe da ajudância de ordens do presidente da República”. O chefe da ajudância de ordens à época era Mauro Cid, que exerceu a função de 14 de dezembro de 2018 até 4 de janeiro deste ano, quando foi exonerado pela gestão Luiz Inácio Lula da Silva, destaca reportagem do jornal O Globo.
Ainda de acordo com o registro da viagem feita por Jairo Moreira da Silva, o servidor se deslocaria para Guarulhos “para atender a demandas do senhor presidente da República naquela cidade”.
A participação de Mauro Cid nessa questão coloca ainda mais o ex-ocupante do Palácio do Planalto no centro das investigações acerca das joias. O coronel é próximo do ex-presidente e chegou a ser apontado como um de seus conselheiros no Planalto. Mauro Cid inclusive embarcou com o ex-mandatário para Miami, nos Estados Unidos, onde Bolsonaro permanece até hoje.
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