Presidente do BNDES também afirmou que “a relação BNDES, Fiesp e CNI veio para ficar”
Aloizio Mercadante (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Reuters/Sergio Moraes)
247 - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu a participação do Estado brasileiro – por meio de bancos públicos – no processo de reindustrialização. A intenção, diz, é fornecer linhas de créditos que possam fomentar empresas com capacidade para competir de igual para igual com Estados Unidos e União Europeia.
“Não podemos aceitar a tese de que o Brasil não tem como se reindustrializar. Foi assim durante 4 séculos, que nós éramos exportadores de commodities presos ao antigo regime colonial. Nós podemos [ter] e já tivemos uma base industrial diversificada”, destacou Mercadante.
A declaração foi dada no seminário “Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o século XXI”, promovido pelo banco em sua sede, no Rio
Segundo Mercadante, “a relação BNDES, Fiesp e CNI veio para ficar”. Ele também afirmou que “precisamos de taxa de juros para inovação; o BNDES não pode usar TLP para inovação. Estamos propondo que CMN estabeleça limites. O banco não pode ter uma única taxa de juros, pelo menos as mesmas taxas que o Tesouro se financia”, afirmou.
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