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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Corinthians joga nesta quarta por fim do pesadelo da Série B

O Corinthians tem nesta quarta-feira, 28, sua primeira chance de fugir do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. E não quer desperdiçá-la. Será a despedida de casa, às 21h45, no Pacaembu. A ordem é agredir o Vasco, buscar a vitória pois, acreditam os corintianos, o Atlético-MG vai bater o Goiás no Mineirão. Apenas essa combinação serve. Caso contrário, o time terá de decidir seu futuro diante do Grêmio, em Porto Alegre.

“A cada rodada, estamos diminuindo nosso risco de cair. Nesta quarta, os matemáticos dizem que é de 34%, diante de 68% do Goiás. Esperamos que seja de zero”, afirmou o técnico Nelsinho Baptista.

Superação virou palavra de ordem. Se o ataque sem Finazzi pouco produz, não importa. Se a defesa sofre muitos gols, é hora de mudar. Não por acaso, o técnico escolheu o filme 'Um Domingo Qualquer', para preparar a equipe para a decisão. A obra de 1999 retrata a lição de uma equipe de futebol americano em sua principal estrela - além de ter um título que é sonho dos corintianos para a próxima rodada. No caso, é o quarterback experiente e titular o afastado. Na vida real, o Corinthians não terá os titulares Zelão, Moradei, Finazzi, Iran e Gustavo Nery.

Nelsinho espera que o filme motive os substitutos: Amaral, Everton Ribeiro, Bruno Octávio, Fábio Braz e Arce. No cinema, o reserva começa bem, cai e, no fim, garante o sucesso de sua equipe. O que o Corinthians precisa.

“Não estou preocupado, tivemos tempo para preparar os substitutos. Confio nos meninos. O Amaral está com a cabeç a b oa e o Everton é mais leve, melhorará nossa força ofensiva”, aposta Nelsinho. Ele teve a boa notícia de que Fábio Ferreira joga. Já o efeito suspensivo para Finazzi foi negado.

Mesmo sem o atacante, o técnico aposta nas bolas paradas. Na terça-feira, dedicou grande parte do treino a elas. Os zagueiros vão virar a arma. “Temos feito nossos golzinhos”, confirmou Betão. “Acredito que vamos escapar nessa rodada”, observou o capitão, sem lembrar quando foi a última vez que esteve em campo jogando e, ao mesmo tempo, ligado num outro resultado. “Na rodada final de 2005 foi assim, mas eu não estava em campo. Sei que empate ou derrota não serve.”

Agência Estado

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