Páginas

sábado, 28 de setembro de 2019

Trucaram o Lula?


Lula inverteu o jogo, detém a melhor carta, o zap, a manilha de paus, além de controlar psicologicamente a partida. Adversários se descompensam em duelos mortíferos e Lula, altaneiro, define as condições da própria liberdade, diz a professora Carol Proner, dos Juristas pela Democracia

28 de setembro de 2019, 06:18 h


Adversários de Lula não sabem o que é democracia Adversários de Lula não sabem o que é democracia (Foto: Ricardo Stuckert)

Debatendo com uma especialista o pedido de progressão de regime feito pela trinca Dallagnol, Pozzobon e Tessler, ouvi a expressão “trucaram o Lula”.

Essa é uma excelente forma de entender o movimento dos decadentes procuradores que, frente ao derretimento da operação Lava Jato e da iminente afetação dos processos contra Lula, usam de artimanha.

Mas quem é jogador de truco conhece os riscos de fazer uma parada enganosa quando não se tem nas mãos o melhor jogo.

Lula inverteu o jogo, detém a melhor carta, o zap, a manilha de paus, além de controlar psicologicamente a partida. Adversários se descompensam em duelos mortíferos e Lula, altaneiro, define as condições da própria liberdade.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/trucaram-o-lula

Brian Mier: quem lucrou com o golpe no Brasil foram as multinacionais americanas


“Pegaram o petróleo, abriram a Amazônia para as multinacionais norte-americanas, aumentaram a venda de agrotóxicos e, com isso, o lucro da Monsanto”, enumera o jornalista, ao denunciar o lucro de companhias dos EUA com a derrubada de Dilma Roussseff do poder. Assista sua análise na TV 247

27 de setembro de 2019, 16:59 h

  • 247 - O jornalista Brian Mier, editor do site Brasil Wire, faz uma análise sobre as consequências do golpe de Estado que derrubou a presidente Dilma Rousseff e considera que o imperialismo estadunidense ganhou com o processo.

    “Pegaram o petróleo, abriram a Amazônia para as multinacionais norte-americanas, aumentaram a venda de agrotóxicos e, com isso, o lucro da Monsanto”, enumera o jornalista, em entrevista à TV 247 (assista abaixo).

    “Se você quer ver quem está por trás do golpe, precisa seguir a rota do dinheiro. Quem lucrou com o golpe foram as multinacionais americanas”, aponta.  

    Mier também falou sobre a situação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e considera que as chances de ele cair por um impeachment são baixas, mas que a questão política, envolvendo sua reeleição, é o que está em jogo no momento.

    Inscreva-se na TV 247 e confira:

    Nesta sexta-feira 27, em outra transmissão com a TV 247, Brian Mier comentou o anúncio dos Democratas de que irão abrir um processo de impeachment contra Trump pela acusação de que ele tentou pressionar a Ucrânia para influenciar as eleições.

    Para Brian Mier, esse não é o real motivo pelo qual os Democratas tentam derrubar Trump. "É uma manobra eleitoral que pode fazer com que Trum perca as eleições no ano que vem", afirma.

    Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/brian-mier-quem-lucrou-com-o-golpe-no-brasil-foram-as-multinacionais-americanas

    sexta-feira, 27 de setembro de 2019

    Defesa afirma que Lula deve ter sua liberdade plena reestabelecida


    A defesa de Lula soltou mais uma nota sobre o pedido da Lava Jato para progressão de pena do ex-presidente: "O ex-presidente Lula deve ter sua liberdade plena restabelecida porque não praticou qualquer crime e foi condenado por meio de um processo ilegítimo e corrompido por flagrantes nulidades. Sem prejuízo disso, conversaremos novamente com Lula na próxima segunda-feira sobre o direito em questão para que ele tome a sua decisão sobre o assunto".

    27 de setembro de 2019, 20:40 h'Bolha eleitoral', 'pulverização de nicho, 'letargia eleitoral', as explicações rocambolescas da mídia para a eleição sem Lula 'Bolha eleitoral', 'pulverização de nicho, 'letargia eleitoral', as explicações rocambolescas da mídia para a eleição sem Lula

    247 - A defesa de Lula soltou mais uma nota sobre o pedido da Lava Jato para progressão de pena do ex-presidente: "O ex-presidente Lula deve ter sua liberdade plena restabelecida porque não praticou qualquer crime e foi condenado por meio de um processo ilegítimo e corrompido por flagrantes nulidades. Sem prejuízo disso, conversaremos novamente com Lula na próxima segunda-feira sobre o direito em questão para que ele tome a sua decisão sobre o assunto".

    Fonte: https://www.brasil247.com/midia/defesa-afirma-que-lula-deve-ter-sua-liberdade-plena-reestabelecida

    MPF pede à Justiça que Lula cumpra pena no regime semiaberto


    Procuradores da Lava Jato argumentam que o ex-presidente já teria cumprido um sexto da pena e, portanto, poderia cumprir a condenação em regime semiaberto. Assinam o pedido, entre outros, os procuradores Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon e Laura Tessler. Defesa de Lula quer a suspeição de Moro

    27 de setembro de 2019, 18:45 h Atualizado em 27 de setembro de 2019, 18:51

    (Foto: Felipe L. Gonçalves/247)

    247 - O Ministério Público Federal apresentou pedido à Justiça para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passe a cumprir pena no regime semiaberto. Assinam o pedido, entre outros, os procuradores da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon e Laura Tessler.

    Eles argumentam que Lula já teria cumprido um sexto da pena e tem bom comportamento carcerário e que, portanto, poderia ser beneficiado com a progressão de regime, informa reportagem da jornalista Mônica Bergamo.

    Os autores pedem que o ministro Edson Fachin, do STF, seja comunicado do pedido no âmbito do habeas corpus que trata da suspeição de Sergio Moro na atuação dos processos em que o ex-presidente está envolvido. A defesa de Lula terá de se pronunciar.

    À reportagem da Folha, Cristiano Zanin, advogado de Lula, respondeu: "Na segunda-feira vou conversar novamente com o ex-presidente sobre o assunto; a posição dele orientará a nossa manifestação no processo. Mas seja qual for a posição de Lula sobre a progressão, isso jamais poderá prejudicar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo STF, como pretende o Ministério Público, pois todo o processo deve ser anulado, com o restabelecimento da liberdade plena do ex-presidente".

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/mpf-pede-a-justica-que-lula-cumpra-pena-no-semiaberto

    "Risco calculado", afirmou Dallagnol sobre uso de prova ilegal em prisão


    Em segredo, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, trouxe um pen drive com dados bancários do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, obtido de forma ilegal em reunião com os investigadores suíços em novembro de 2014. "É natural tomar algumas decisões de risco calculado em grandes investigações", afirmou. A revelação é do Intercept

    27 de setembro de 2019, 11:01 h


    (Foto: Reuters)

    247 - Procuradores da Operação Lava Jato obtiveram por meios ilegais dados da Suíça e de Mônaco, respectivamente, sobre os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque. Eles coletaram as informações entre o fim de 2014 e o início de 2015. Em segredo, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, trouxe um pen drive com dados bancários de Paulo Roberto Costa, obtido em reunião com os investigadores suíços em novembro de 2014.

    De acordo com reportagem do Intercept Brasil em parceria com o site Uol, "após a remessa de documentos ser contestada judicialmente pela Odebrecht, a Lava Jato tentou alterar registros na PGR (Procuradoria-Geral da República) para simular que as informações tiveram origem lícita, segundo revelam mensagens vazadas".

    Com Renato Duque, Dallagnol usou dados bancários recebidos fora dos canais de cooperação para obter a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobrás em março de 2015.

    Em 10 de março de 2015, o procurador regional da República Vladimir Aras, que comandava a SCI (Secretaria de Cooperação Internacional) do MPF, alertou Dallangol sobre o risco de cometer violações ao usar informações passadas por autoridades de Mônaco à revelia do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça.

    "Delta, melhor ter cuidado. Que tipo de situação é? As defesas podem questionar o canal. O DRCI também", disse Aras, um dos maiores aliados de Dallagnol no MPF (Ministério Público Federal).

    O coordenador da Lava Jato em Curitiba responde. "Concordo. Não usaria para prova em denúncia, regra geral. Vamos usar para cautelar. Se cair, chega pelo canal oficial e pedimos de novo. Trankilo, Mestre", disse. "É natural tomar algumas decisões de risco calculado em grandes investigações".

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/risco-calculado-afirmou-dallagnol-sobre-uso-de-prova-ilegal-em-prisao

    Vaza Jato revela que Lava Jato usou provas ilícitas para pressionar futuros delatores


    O novo capítulo dos vazamentos do Intercept tem potencial para anular toda a operação. Numa das mensagens, Deltan Dallagnol deixa claro que fazia coisa errada. "Caros, sigilo total, mesmo internamente. Não comentem nem aqui dentro: Suíços vêm para cá semana que vem", escreveu

    27 de setembro de 2019, 06:08 h Atualizado em 27 de setembro de 2019, 06:10

  • (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

    247 – "A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba utilizou sistematicamente contatos informais com autoridades da Suíça e Mônaco para obter provas ilícitas com o objetivo de prender alvos considerados prioritários --encarcerados preventivamente, muitos deles vieram a se tornar delatores. Menções a esse tipo de prática ilegal foram encontradas com frequência em conversas entre 2015 e 2017, conforme revelam mensagens do aplicativo Telegram enviadas por fonte anônima ao site The Intercept Brasil e analisadas em parceria com o Uol", aponta a nova reportagem da parceria entre Intercept e Uol.

    "Mesmo alertados sobre a violação das regras, os procuradores da força-tarefa tiveram acesso a provas ilegais sobre vários dos mais importantes delatores da operação —como os então diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque; o então presidente da Transpetro, Sérgio Machado, além de executivos da Odebrecht, entre eles, o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht", diz o texto assinado por Igor Mello, Gabriel Sabóia, Jamil Chade, Silvia Ribeiro e Leandro Demori.

    "Caros, sigilo total, mesmo internamente. Não comentem nem aqui dentro: Suíços vêm para cá semana que vem. Estarão entre 1 e 4 de dezembro, reunindo-se conosco, no prédio da frente. Nem imprensa nem ninguém externo deve saber. Orlando estará com eles todo tempo, assim como eu (que estarei fora na quarta). Vejam o que precisam da Suíça e fiquem à vontade para irem a qq tempo, ficarem nas reuniões todo o tempo que quiserem", escreveu Deltan Dallagnol, em 2015,

    O uso de informações ilícitas chegou até mesmo a ser cogitado para pressionar Sérgio Machado a fechar delação premiada. A proposta, que foi descartada, foi feita por Paulo Roberto Galvão, da Lava Jato em Curitiba. "Se é pressão que o SM está precisando, nós temos conhecimento da conta do filho dele na Suíça", disse em 13 de abril de 2016, no chat "Conexão BSB -CWB", ao promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes que negociava a delação de Machado.

    "É uma informação que não podemos usar de forma alguma, pois nos foi passada para inteligência pelos suíços. Mas acho que se for necessário vc pode dar a entender que Curitiba já tem conhecimento "de contas no exterior"", detalhou Galvão.

    Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/vaza-jato-revela-que-lava-jato-usou-provas-ilicitas-para-prender-futuros-delatores

    Haddad resume o dia: tucanos confessam golpe, Janot quase matou Gilmar e Lava Jato cometeu mais crimes


    "Brasil, episódio de hoje:1) Lava Jato usou provas ilegais do exterior para prender futuros delatores. 2) Janot diz que cogitou matar Gilmar Mendes dentro do Supremo quando era PGR. 3) Lava Jato manipulou impeachment de Dilma, diz Aloysio Nunes, do PSDB", postou Fernando Haddad

  • (Foto: Reuters | ABr | STF | Senado)

    247 – O ex-prefeito Fernando Haddad resumiu o tamanho do estrago provocado no Brasil pelos golpistas. De um lado, a Vaza Jato revelou novos crimes cometidos pela Lava Jato, como o uso de provas ilícitas para pressionar delatores (saiba mais aqui). Além disso, um dos principais golpistas do País, o tucano Aloysio Nunes, confessou que a ex-presidente Dilma Rousseff foi mesmo vítima de um golpe de estado, a partir do "peixe podre" entregue por Sergio Moro ao Supremo Tribunal Federal (saiba mais aqui). E se isso não bastasse, ficamos também sabendo que Rodrigo Janot quase assassinou Gilmar Mendes (saiba mais aqui). Confira o tweet de Haddad e reportagem sobre o caso:

    247 - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse nesta quinta-feira, 26, que chegou a ir armado para o Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes.

    “Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot ao jornal O Estado de S. Paulo.

    Em maio de 2017, Janot pediu o impedimento de Gilmar na análise de um habeas corpus de Eike Batista, com o argumento de que a mulher do ministro, Guiomar Mendes, atuava no escritório Sérgio Bermudes, que advogava para o empresário.

    Ao se defender em ofício à então presidente do STF, Gilmar afirmou que a filha de Janot – Letícia Ladeira Monteiro de Barros – advogava para a empreiteira OAS em processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o ministro, a filha do ex-PGR poderia na época “ser credora por honorários advocatícios de pessoas jurídicas envolvidas na Lava Jato”.

    “Foi logo depois que eu apresentei a sessão (...) de suspeição dele no caso do Eike. Aí ele inventou uma história que a minha filha advogava na parte penal para uma empresa da Lava Jato. Minha filha nunca advogou na área penal... e aí eu saí do sério”, afirmou o ex-procurador-geral.

    Janot disse que foi ao Supremo armado, antes da sessão, e encontrou Gilmar na antessala do cafezinho da Corte. “Ele estava sozinho”, disse. “Mas foi a mão de Deus. Foi a mão de Deus”, repetiu o procurador ao justificar por que não concretizou a intenção. “Cheguei a entrar no Supremo (com essa intenção)”, relatou. “Ele estava na sala, na entrada da sala de sessão. Eu vi, olhei, e aí veio uma ‘mão’ mesmo”.

    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/haddad-resume-o-dia-tucanos-confessam-golpe-janot-quase-matou-gilmar-e-lava-jato-cometeu-mais-crimes

    Vaza Jato derrotou a Lava Jato


    Sociólogo Emir Sader avalia que a decisão do STF de votar a favor da tese que pode anular sentenças da Lava Jato é a "vitória da verdade sobre a manipulação subterrânea". O Supremo, "conivente com o golpe contra a democracia" desde 2016 – "derrubada da Dilma, prisão do Lula e eleição ilegal" -, pode estar voltando a ser o "guardião do Estado de direito", acrescenta

    27 de setembro de 2019, 07:51 h Atualizado em 27 de setembro de 2019, 11:15


    O STF foi parte integrante da guerra híbrida, a nova forma de golpe da direita, que promoveu a ruptura da democracia e do Estado de direito no Brasil. Por um lado, foi conivente com o golpe contra a Dilma, com prisão e condenação indevidas do Lula e com a monstruosa operação ilegal no processo eleitoral.

    O STF se deixou levar pela gigantesca campanha midiática que promoveu a Lava Jato como a operação que ia acabar com a corrupção no Brasil e que, nessa condição, tinha direito de cometer todo tipo de abuso e de ilegalidade, desrespeitando os procedimentos legais, os direitos dos acusados as normas jurídicas básicas do Estado de direito. Ficou “acovardado” – como bem disse Lula na conversa que ilegalmente foi pinçada e divulgada pela Lava Jato, para incompatibilizar o ex-presidente com o STF. Não se atrevia a colocar limites às barbaras ilegalidades e arbitrariedades cometidas pela Lava Jato. Preferiu assumir um papel de agente na luta contra a corrupção do que julgar tudo o que de tão grave passava no país, do que abrir a Constituição e julgar o que era legal e ilegal no Brasil.

    O STF chegou à estupidez de decidir, reiteradas vezes, que o juiz Sergio Moro seria imparcial, isento, para julgar Lula, apesar das decisões absolutamente parciais e viciadas que sempre tomou contra os direitos do ex-presidente, a ponto de condená-lo sem provas, por convicções, de não levar e conta o seu direito universal à presunção de inocência, de condená-lo por fatos indeterminados.

    As revelações do The Intercept apenas confirmaram o que sempre se disse – Lula em primeiro lugar – a respeito dos métodos da Lava Jato, da sua atuação como partido político, promovendo a guerra das leis como forma de perseguição politica. Foi a virada determinante no clima político em relação à Lava Jato – além dos comportamentos do próprio Moro, indo para o governo e aderindo ao bolsonarianismo.

    A decisão de ontem do STF é reflexo dessa mudança de clima, de enfraquecimento do “acovardamento” do STF. Bastaria ter assumido seu papel fundamental de defesa da Constituição para que o STF tivesse impedido a ruptura da democracia e do Estado de direito. Não foi o que fez e deixou de fazer. Agora o faz, ainda que tarde, tendo sido conivente com as monstruosas regressões que o país vive. Antes tarde do que nunca. Ainda assim, agora vem os que querem minimizar decisão, regulamentá-la de forma a que não seja um direito geral e, sobretudo, a que não valha para Lula.

    O presidente do STF, aliado estreito do governo e agente da promoção do papel dos militares nesse governo, rapidamente trata de colocar os juízes diante de uma segunda decisão, testando sua coragem diante da reafirmação da decisão, incluindo o único brasileiro para o qual até aqui não valeu o direito à presunção de inocência – Lula. Não estão então ainda definidas as consequências da decisão. Mas ela já representou a derrota da Lava Lato pela Vaza Jato.

    Significa a vitória da verdade sobre a manipulação subterrânea, a vitória do Estado de direito sobre as arbitrariedades, a vitória do direito de defesa sobre as perseguições, a vitória do império da lei sobre o reino da instrumentalização das leis contra os direitos de todos os indivíduos.

    Se tornou um marco na luta pela restauração da democracia e do Estado de direito no Brasil, que passa necessariamente pelo STF, pela recuperação da sua coragem e integridade. Pelo reconhecimento das arbitrariedades cometidas contra o Lula, a anulação dos seus processos e a sua liberdade. Pelo processo e condenação dos juízes que cometeram as maiores arbitrariedades da historia jurídica do Brasil e mudaram a historia do pais da forma mais arbitraria possível. Da liquidação do regime de exceção montado no Brasil desde o golpe contra a Dilma, que desejava transformar-se num Estado de exceção, mediante os projetos do Moro de construção de um Estado policial, mediante seu pacote de medidas totalitárias mandado ao Congresso.

    Essa decisão é apenas o começo. O STF foi conivente com o golpe de 1964, depois, já tarde, tratou de recuperar sua função de defensor da democracia e do Estado de direito. Foi conivente com o golpe contra a democracia que se deu em três etapas desde 2016 – derrubada da Dilma, prisão do Lula e eleição ilegal -, agora pode estar começando a perder o medo e voltar a assumir seu papel de guardião da democracia e do Estado de direito.

    Só a intransigente luta democrática, política, jurídica e de massas pode fazer dessa vitória da Vaza Lata sobre a Lava Jato um marco na restauração da democracia e do Estado de direito no Brasil.

    Fonte: https://www.brasil247.com/blog/vaza-jato-derrotou-a-lava-jato

    Rodrigo Janot revela que foi ao STF armado para assassinar Gilmar Mendes


    “Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot nesta quinta-feira, 26. Episódio ocorreu em 2017. Segundo Janot, Gilmar teria "inventado" história de que a filha do ex-PGR advogava para uma empresa da Lava Jato

    26 de setembro de 2019, 22:47 h Atualizado em 27 de

  • (Foto: STF)

    247 - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse nesta quinta-feira, 26, que chegou a ir armado para o Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes.

    “Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot ao jornal O Estado de S. Paulo.

    Em maio de 2017, Janot pediu o impedimento de Gilmar na análise de um habeas corpus de Eike Batista, com o argumento de que a mulher do ministro, Guiomar Mendes, atuava no escritório Sérgio Bermudes, que advogava para o empresário.

    Ao se defender em ofício à então presidente do STF, Gilmar afirmou que a filha de Janot – Letícia Ladeira Monteiro de Barros – advogava para a empreiteira OAS em processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o ministro, a filha do ex-PGR poderia na época “ser credora por honorários advocatícios de pessoas jurídicas envolvidas na Lava Jato”.

    “Foi logo depois que eu apresentei a sessão (...) de suspeição dele no caso do Eike. Aí ele inventou uma história que a minha filha advogava na parte penal para uma empresa da Lava Jato. Minha filha nunca advogou na área penal... e aí eu saí do sério”, afirmou o ex-procurador-geral.

    Janot disse que foi ao Supremo armado, antes da sessão, e encontrou Gilmar na antessala do cafezinho da Corte. “Ele estava sozinho”, disse. “Mas foi a mão de Deus. Foi a mão de Deus”, repetiu o procurador ao justificar por que não concretizou a intenção. “Cheguei a entrar no Supremo (com essa intenção)”, relatou. “Ele estava na sala, na entrada da sala de sessão. Eu vi, olhei, e aí veio uma ‘mão’ mesmo”.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/rodrigo-janot-revela-que-foi-ao-stf-armado-para-assassinar-gilmar-mendes

    quarta-feira, 25 de setembro de 2019

    bope: Bolsonaro cai em todos os indicadores; metade já desaprova seu governo


    Pesquisa do Ibope feita entre 19 e 22 de setembro, mostra que Bolsonaro cai em todos os indicadores na visão do povo brasileiro em relação às pesquisas anteriores. A avaliação positiva do governo está em 31%; 50% desaprovam-no; e 55% disseram "não confiar" em Bolsonaro

    25 de setembro de 2019, 13:40 h Atualizado em 25 de setembro de 2019, 13:5Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

    247 - Todos os índices que o Ibope usa pra registrar o olhar da população brasileira para o governo Bolsonaro estão caindo: avaliação do governo, aprovação de Bolsonaro e condiança nele. É o que mostra pesquisa encomendada pela Confereção Nacional da Indústria (CNI) e realizada entre 19 e 22 de setembro.

    A avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu para 32% em junho e agora está em 31%.

    A avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% em abril para 32% em junho e em setembro chegou a 34%.

    Os que consideram o governo "regular" são 32% (eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho). Os que não sabem ou não quiserem responder somaram 3%.

    Os que desaprovam a maneira de Bolsonaro governar já alcançou um percentual inédito — a metade da população, segundo o Ibope:

    50% não aprovam (eram 40% em abril e 48% em junho). Aqueles que aprovam somam 44% (eram 51% e 46% nas pesquisas anteriores). Um total de 6% não quiseram responder.

    A confiança em Bolsonaro também minguou. Os que disseram "confiar" no presidente foram 42% dos entrevistados. Em abril, esse percentual era de 51% (caiu para 46% em junho). Do outro lado, 55% disseram "não confiar" em Bolsonaro (eram 45% em abril e 51% em junho)

    O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 19 e 22 de setembro. O levantamento anterior havia sido realizado de 20 e 26 de junho.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/ibope-bolsonaro-cai-em-popularidade-aprovacao-e-confianca

    Dívida nacional dos EUA atingiu "níveis de crise"


      Mac Slavo
      SHTFplan.com

      25 de setembro de 2019

      A dívida pública total do governo dos EUA atingiu US $ 22,6 trilhões, com alguns dias para o ano fiscal de 2019 do governo. E isso não leva em consideração nenhum dos passivos não financiados (os políticos prometem roubar dinheiro e redistribuí-lo).

      De acordo com o Independent, geralmente, sempre que alguém fala sobre a dívida nacional, seu tamanho é comparado ao da economia dos EUA, a maior do mundo, que foi estimada em US $ 21,3 trilhões no segundo trimestre de 2019. a dívida nacional dos EUA está entre 105 e 106% do PIB da nação. No entanto, a relação dívida / PIB pode não ser a melhor maneira de avaliar em que problemas o governo federal se meteu,

      Como a dívida nacional é devida pelo governo dos EUA a seus credores e deve ser restituída a eles por sua renda (tributação na forma de roubo e extorsão), faria mais sentido comparar o tamanho da dívida nacional com o valor de dinheiro gasto anualmente, predominantemente composto de receitas provenientes de impostos.

      Com a dívida nacional subindo tão alto em relação às receitas do governo dos EUA, é errado considerar que estamos realmente passando por uma crise na era atual? Especialmente com o governo já coletando receitas fiscais recorde. Alguma coisa neste período realmente torna tudo tão diferente de todos os tempos anteriores de crise, quando o peso da dívida nacional aumentou tão alto? -Independente

      Como isso nos afetará? É difícil dizer, exceto que nunca espere que o governo roube menos do seu dinheiro. A carga tributária continuará aumentando e o governo continuará consolidando seu poder de roubar meios altruístas, como o esquema do Medicare for All. O maior problema é que o dinheiro criado do nada para fornecer a dívida ao governo continuamente se torna inútil, tornando todos os dólares que você vale menos todos os dias. A única coisa que podemos fazer é organizar nossas finanças pessoais.

      Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

      Os EUA já estão em recessão e estão prestes a ficar piores


        Mac Slavo
        SHTFplan.com

        25 de setembro de 2019

        O S&P 500 está em recessão pela primeira vez em três anos e espera-se que fique ainda pior. Os analistas consultados pelo FactSet atualmente projetam uma queda mais acentuada no terceiro trimestre, com estimativas pedindo um declínio de 3,95%, em média.

        De acordo com um relatório da Market Watch, a totalidade do índice S&P 500 registrou resultados abismais no segundo trimestre, mostrando uma queda média de ganhos de 0,35%. Os componentes registraram uma queda de 0,29% no lucro por ação no primeiro trimestre, marcando o primeiro período de queda consecutiva desde o segundo trimestre de 2016. As recessões de ganhos são tipicamente categorizadas como dois trimestres consecutivos de queda de ganhos.

        Também não é esperado que melhore, já que a maioria dos analistas projeta uma queda ainda maior no terceiro trimestre. Algumas das empresas com pior desempenho no segundo trimestre foram de metais e mineração, com ganhos para esse subsetor em 76%, em média, em meio à queda de preços e aumento de custos para empresas como Freeport-McMoRan Inc. O setor de materiais em geral teve um declínio de 17,88% , liderada pela fraqueza na mineração, projetada para persistir por mais um trimestre. Os setores industriais foram outra área negativa, embora a maior parte do declínio de 10,23% do setor possa ser atribuída à Boeing Co., que sofreu uma grande perda depois que seus jatos 737 Max foram aterrados. Produtos de construção e empresas de construção foram outros grandes contribuintes para o declínio do setor.

        A Market Watch relatou alguns "pontos positivos" no relatório de ganhos, no entanto:

        Os serviços de software e TI estavam entre os pontos positivos do setor de tecnologia, mas o armazenamento e os semicondutores ajudaram a gerar uma queda média de 5,98% nos ganhos das empresas de tecnologia da informação. As empresas de chips pediam uma recuperação no segundo semestre para a última rodada de ganhos, mas agora alguns executivos estão um pouco menos confiantes. E, olhando para o terceiro trimestre, os analistas modelam uma queda de 30,81% nos lucros do setor de chips, mais acentuada do que a queda de 25,38% experimentada no período mais recente.

        Os outros setores que apresentaram crescimento nos lucros foram serviços de comunicação, finanças, imóveis e serviços públicos. Os analistas esperam que os mesmos cinco setores que aumentaram seus ganhos no segundo trimestre repitam esse desempenho no terceiro trimestre.

        Protegendo-se contra as decisões dos bancos centrais e as recessões de ganhos, mantenha ativos duros. Alguns dos mais populares são metais preciosos, como ouro ou prata.

        Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

        terça-feira, 24 de setembro de 2019

        Vexame global: Bolsonaro ataca outros países, exalta ditadura e bajula EUA na ONU


        No momento mais constrangedor da história diplomática do Brasil, Jair Bolsonaro fez um discurso que envergonha o País na abertura da Assembleia Geral da ONU. Após exaltar o golpe de 1964, ele afirmou que a"ditadura cubana trouxe ao Brasil médicos sem comprovação médica". Segundo ele, a ideologia de esquerda "invadiu a alma humana e deixou um rastro de miséria por onde passou". Também reforçou tentativa de interferência no regime venezuelano

        24 de setembro de 2019, 10:42 h Atualizado em 24 de setembro de 2019, 12:22


      • Jair Bolsonaro discursa na ONU Jair Bolsonaro discursa na ONU (Foto: UN Photo/Cia Pak)

        247 - Jair Bolsonaro discursou nesta manhã na Assembleia Geral das Nações Unidas e protagonizou o momento mais constrangedor da história diplomática do Brasil. Em seu discurso, ele atacou médicos cubanos, exaltou a ditadura militar no Brasil, atacou lideranças indígenas, como o cacique Raoni, e bajulou os Estados Unidos, país para o qual bate continência.

        Bolsonaro logo exaltou o golpe de 1964.  "[Os comunistas] tentaram mudar o regime, mas foram derrotados. Vencemos aquela guerra e resguardamos a nossa liberdade", afirmou.

        Segundo ele, a "ditadura cubana" trouxe ao nosso país "médicos sem comprovação médica". "Verdadeiro trabalho escravo. Respaldado por entidades de direitos humanos", disse. "Acordo entre PT e governo cubano trouxe médicos sem comprovação ao Brasil."

        Bolsonaro afirmou que a "ideologia (de esquerda) invadiu a alma humana e deixou um rastro de miséria por onde passou. Fui esfaqueado por mililante de esquerda. A ONU pode ajudar na derrota ao ambiente ideológico". "A ideologia invadiu nossos lares contra nossas famílias e tenta destruir a inocência de nossas crianças. O politicamente correto domina o debate público", complementou.

        Ele também atacou a Venezuela e disse que o Brasil "sente os impactos" da "ditadura venezuelana". "Trabalhamos com os EUA para a democracia ser restabelecidade na Venezuela e para outros países não experimentem este nefasto regime", disse.

        "Presidente socialistas que me antecederam desviaram dinheiro para um projeto de poder", afirmou. "Também deram recursos para outros países para projetos semelhantes em toda a região. A fonte de recursos secou".

        Bolsonaro defendeu o "livre mercado". "Abertura é um dos objetivos imediatos do governo. "Estamos abrindo a economia e nos integrando às cadeias globais de valor", acrescentou.

        Amazônia e pauta indígena

        Ao falar sobre a Amazônia, Bolsonaro atacou "países com espírito colonialista", em referência às críticas de nações europeias, e colocou a culpa nos índios pelas queimadas. "Clima seco favorece queimadas. Existem queimadas praticadas por índios", complementou.

        "A visão de um líder indígena não representa a visão de todos os índios brasileiros. Algumas pessoas de dentro e de fora apoiada por ONGs querem nossos índios como homens das cavernas", continuou.

        De acordo com ele, a imprensa cobre o desmatamento com "falácias" e de "forma desrespeitosa".

        Boslonaro criticou o que chamou de "ambientalismo radical e indigenismo ultrapassado", que, segundo ele, representam o "atraso".

        "Temos tolerância zero para criminalidade, incluindo crimes ambientais. Qualquer iniciativa de ajuda ou apoio deve ser tratado em pleno respeito à soberania brasileira. Rechaçados a tentativa de instrumentalizar a questão ambiental em prol de interesses políticos externos".

        Bolsonaro atacou o líder indígena Raoni Metuktire. "Muitas vezes essas lideranças, como Raoni, são usados como ferramenta de manobra para conduzir seus interesses sobre a Amazônia", disse.

        O ocupante do Planalto bajulou Israel. "Agradeço Israel pelo apoio nos recentes desastres ocorridos em meu país".

        Terrorismo

        Em seu discurso, Bolsonaro também afirmou que "terroristas não vão mais encontrar refúgio no Brasil". "O terrorista Cesare Battisti foi extraditado para a Itália no meu governo, assim como outros três terroristas."

        Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/ao-vivo-bolsonaro-fala-na-onu-sob-pressao-global

        Em derrota para Bolsonaro e Moro, Congresso derruba 18 vetos à lei de Abuso de Autoridade


        Congresso Nacional derrubou nesta terça-feira (24) 18 dos 33 pontos vetados por Jair Bolsonaro na Lei de Abuso de Autoridade, numa derrota política para Jair Bolsonaro e também para o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Entres os vetos derrubados está o que permite ao ofendido entrar com uma ação penal privada contra a autoridade, se o Ministério Público se omitir

        24 de setembro de 2019, 20:30 (Foto: Isac Nóbrega/PR | Leonardo Sá/Ag. Senado)

        247 - Em votação conjunta, o Congresso Nacional derrubou nesta terça-feira (24) 18 dos 33 pontos vetados por Jair Bolsonaro na Lei de Abuso de Autoridade, numa derrota política para Jair Bolsonaro e também para o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

        Com isso, esses trechos reinseridos pelos parlamentares, que equivalem a 10 artigos, passam a valer desde já como lei. Já os vetos de Bolsonaro mantidos pelo Congresso ficam definitivamente fora da lei. 

        Entres os vetos derrubados está o que permite ao ofendido entrar com uma ação penal privada contra a autoridade, se o Ministério Público se omitir.

        Outros pontos que voltarão a valer são o que tornam crime de abuso de autoridade a decretação, substituição ou relaxamento de prisão irregular; constranger preso a produzir prova contra si; insistir em interrogatório de pessoa que invoque o exercício do direito ao silêncio ou a presença de advogado; deixar de se identificar ao preso; impedir a comunicação com advogado; e negar acesso aos autos ao advogado.

        A sessão foi antecipada em uma semana , por decisão de Alcolumbre, depois da Operação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), acusado de receber propina no período em que foi ministro da Integração Nacional.

        Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/em-derrota-para-bolsonaro-e-moro-congresso-derruba-18-vetos-a-lei-de-abuso-de-autoridade

        domingo, 22 de setembro de 2019

        Presidente Trump disse pronto quando “grande revolta” começar com o principal banco americano quase em colapso


        Um novo e verdadeiramente emocionante relatório do Ministério das Finanças (MoF) , confirmando o gigante bancário global Goldman Sachs, alertando que os mercados de ações mundiais “estão prestes a ficar selvagens em outubro”, afirma a palavra mais precisa que eles deveriam ter usado para descrever o que está por vir será catastrófico - e devido a um dos maiores bancos da América tão perto do colapso, o Federal Reserve está correndo para mantê-los à tona com um impressionante resgate de US $ 1,5 trilhão em emergências - um resgate de emergência, no entanto, o Federal Reserve está se espalhando com pagamentos diários de US $ 75 bilhões até 10 de outubro, para não alarmar e entrar em pânico aos cidadãos de seu país - mas agora “semeando o caos dentro do encanamento de todo o sistema financeiro dos EUA” - principalmente porque esse banco que está prestes a entrar em colapso ainda precisa ser oficialmente nomeado, fazendo com que se diga “o Fed descobre melhor quem eles são ... antes que algum repórter financeiro o faça, imprime seu nome para o mundo inteiro ver e inicia o que em breve será o maior banco desde a crise financeira ”- e cujo colapso se juntaria a outros 566 bancos americanos que faliram nos últimos 24 meses - todos os quais o presidente francês Emmanuel Macron, em 27 de agosto, disse o mundo espera com seu aviso que a “Grande Revolta” começou, e ele afirmando que “a ordem internacional está sendo abalada de maneira sem precedentes pela grande revolta que, sem dúvida, está ocorrendo pela primeira vez em nossa história, em quase todos os campos e com uma magnitude profundamente histórica ”- um aviso que Macron visou especificamente aos Estados Unidos, dizendo-lhes que a era do mundo dominante chegou ao fim, como os dos impérios francês e britânico que vieram antes deles - um fato conhecido por O presidente Donald Trump, que mais do que se preparou para esse evento mais crítico que definirá o resto do século XXI - melhor examinado por seu comentário em uma entrevista mal notada que ele deu em março de 201 5, meses antes de ele decidir se candidatar à presidência, "costumávamos ter um país muito, muito sólido porque era baseado em um padrão ouro" - e, para fazer isso acontecer, ele teria que invocar os poderes ilimitados concedidos a ele sob o Lei Internacional de Poderes Econômicos de Emergência (IEEPA) - que há quase um mês atrás, Trump proclamou que ele tinha um "direito absoluto" de invocar a qualquer momento que assim o desejasse.

        De acordo com este relatório, com a dissolução da União Soviética em 1991, terminou a razão de ser (razão ou justificativa para a existência) dos Estados Unidos para manter uma postura de guerra global - que custou aos EUA mais de US $ 8 trilhões e mais de US $ 8 trilhões. 100.000 vidas perdidas de suas forças militares que lutaram nas guerras da Coréia e do Vietnã - cujo efeito catastrófico mais duradouro foi o "choque de Nixon" de 1971 - e foi quando os americanos faliram e não podiam mais pagar suas dívidas - causando assim o presidente Richard Nixon aboliu o então existente sistema de troca financeira internacional padrão ouro de Bretton Woods desde o final da Segunda Guerra Mundial e substituiu em seu lugar o que é conhecido como Federal Reserve Notes (moeda de papel chamada dólar americano) - que é chamado de dinheiro fiduciário - é uma moeda sem valor intrínseco - é criada do nada pelas impressoras - e foi forçada ao mundo porque o poder militar americano determinou que todo o petróleo do mundo fosse comprado com h Notas da Reserva Federal - mais conhecido como Sistema Petrodólar.

        Coincidindo com a dissolução da União Soviética, este relatório continua, foi a administração americana do presidente Bill Clinton - que, juntamente com o presidente do Federal Reserve Alan Greenspan, sabia que o Sistema Petrodólar era insustentável, a menos que os Estados Unidos realmente quisessem entrar em guerra. o mundo inteiro - e, ao conhecer esse fato, viu Greenspan guiando a política monetária dos EUA em um caminho que seguia os sinais que um padrão-ouro teria criado - principalmente porque Greenspan disse que a mudança no preço do ouro historicamente é paralela à mudança no geral. nível de preços de bens e serviços; em outras palavras, tem uma estabilidade inerente quando analisada ao longo de décadas ou mesmo séculos - e cujos resultados viram Clinton e Greenspan presidindo um ciclo comercial de "Grande Moderação", que foi um dos mais equitativamente prósperos da história americana moderna - e foi uma era que viu a criação de mais de 20 milhões de empregos estimulada por um crescimento robusto que converteu seus déficits federais em um superávit - e, se apenas virtualmente e não institucionalmente, criou uma era de ouro.

        Embora o presidente Clinton e o presidente do Federal Reserve, Greenspan, com razão, mereçam crédito por seguir os sinais do padrão ouro para prosperar o povo americano e sua nação enquanto o afastavam do Sistema Petrodólar, este relatório observa que a história factual mostra que eles continuaram construindo o Presidente da fundação Ronald Reagan havia começado a criar - como Reagan havia exigido por décadas os EUA retornarem ao padrão ouro -, mas foi uma fundação destruída pelo esquecimento quando o presidente George W. Bush e o presidente Barack Obama começaram suas Guerras Petrodólares - que não apenas custaram as vidas de milhões, eles destruíram a economia americana Reagan e Clinton passaram duas décadas construindo.

        O aparato financeiro global central que controla o Sistema Petrodólar, explica este relatório, é conhecido como Sociedade para Telecomunicação Financeira Interbancária Mundial (SWIFT) - que liga mais de 11.000 instituições financeiras em mais de 200 países e territórios - mas que os Estados Unidos armaram usar contra qualquer pessoa que se oponha a ele - e em resposta a isso, viu o Sistema Internacional de Pagamentos da China (CIPS) sendo criado pelos chineses para proteger a si e a seus aliados - e a Rússia criando seu Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras (SPFS) pelo mesmo motivo. e aos quais todos os bancos do Irã estão conectados agora - e é por isso que a Rússia e a China continuam comprando furiosamente todo o ouro que podem.

        Ao contrário do sistema de pagamentos global SWIFT armado americano, que se baseia em pedaços de papel sem valor chamado Federal Reserve Notes para sustentar seu Sistema Petrodólar, este relatório detalha, os sistemas de pagamentos globais SPFS da Rússia e CIPS da China dependem de ouro - e é por isso que os dois estão abandonando Notas do dólar americano - Federal Reserve o mais rápido possível - o que, por sua vez, agora praticamente não vê ninguém no mundo querendo ter dólares americanos - deixando assim os americanos sem outra opção a não ser comprar sua própria dívida - mas que seus próprios bancos não podem pagar, e é por isso que eles estão entrando em colapso.

        Não sendo dito ao povo americano à medida que essa “Grande Revolta” acelera, este relatório observa ainda mais, é que o colapso do Sistema Petrodólar e de seus Dólares dos EUA e da Reserva Federal de maneira alguma significa o colapso de sua economia ou nação - um fato conhecido pelo Presidente Trump, que afirmou antes de ser eleito: “Trazer de volta o padrão ouro seria muito difícil de fazer, mas, rapaz, seria maravilhoso. Teríamos um padrão sobre o qual basear nosso dinheiro ”- mas cuja dureza real de fazer não é tão complicada quanto parece - como evidenciado pelo presidente Franklin Roosevelt, em 1933, invocando o ato de negociação com o inimigo de 1917 ao assinar sua Ordem Executiva 6102 para retirar de todo o povo americano todo o ouro que possuíam - um ato, porém, substituído, em 1977, pela Lei Internacional de Poderes Econômicos de Emergência (IEEPA), que Trump é capaz de exercer agora sempre que escolhe fazer então - e no controle, agora o vê sendo totalmente apoiado em retornar seu país ao padrão ouro por um de seus principais consultores econômicos chamado Judy Shelton, a quem Trump acabou de nomear para integrar o Federal Reserve Board - mais especificamente porque ela pediu um novo A conferência de Bretton Woods para estabelecer uma nova ordem econômica mundial e declarou sinceramente "tornamos a América grande novamente, tornando o dinheiro da América novamente grande" - mas, ao retornar a América ao padrão ouro, limita os gastos do governo dos EUA. o apenas o que pode aumentar em impostos ou tomar empréstimos contra sua reserva de ouro e impede que simplesmente imprima dinheiro para pagar suas dívidas - que até uma criança em idade escolar pode ver que os inimigos socialistas de Trump farão tudo o que estiver ao seu alcance para impedir - mas todos os quais ficará impotente quando Trump invocar os temíveis poderes de emergência que ele tem no momento da caneta - com tudo o que é necessário agora é o colapso econômico global correndo em direção a todos para ver o que acontece a seguir.

        Agora você sabe por que o JPMorgan Chase é o maior banco dos Estados Unidos e o sexto maior banco do mundo e não precisou ser socorrido durante o colapso financeiro de 2007.

        WhatDoesItMean.Com

        Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

        sexta-feira, 20 de setembro de 2019

        Sobral recebe o II Congresso Cearense dos Hospitais e Entidades Filantrópicas


        As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site da FEMICE.

        A cidade de Sobral recebe nos dias 21 e 22 de novembro o II Congresso Cearense dos Hospitais e Entidades Filantrópicas, que ocorrerá no Centro de Convenções Inácio Gomes Parente. O evento é uma realização da Federação das Misericórdias e Entidades Filantrópicas do Ceará (FEMICE), que nesta edição vai discutir “As Políticas Públicas na Filantropia e seus Reflexos”.

        A palestra de abertura será ministrada pelo secretário da Saúde do Estado, Dr. Cabeto. Na ocasião, haverá uma apresentação sobre a Nova Política de Saúde do governo estadual, além de uma conversa com administradores hospitalares, gerente e advogados da área da saúde sobre a importância de uma gestão focada na eficiência e transparência.

             Para o presidente da FEMICE, Marcos Granemann, o Congresso é uma oportunidade de aprimoramento científico e de prospecção. “Precisamos alinhar as estratégias de gestão das entidades, apresentar modelos de qualidade sustentável, além de prospectar empresas da área para o mercado local e trazer discussão de políticas públicas dos governos estadual e federal”, reforça Granemann.

        Público-alvo

        Profissionais que atuam na área da saúde, representantes de hospitais públicos e privados, santas casas, hospitais beneficentes, conselhos estaduais da saúde, órgãos públicos e secretarias municipais da saúde, devem participar do II Congresso Cearense dos Hospitais e Entidades Filantrópicas, que contará com aproximadamente 350 participantes.

        Atendimento filantrópico no CE

        Os Hospitais e Entidades Filantrópicas e Santas Casas são responsáveis por mais de 50% procedimentos de média e alta complexidade no Estado do Ceará.  Somente em 2019, as 47 Santas Casas cearenses realizaram 51.588 procedimentos cirúrgicos das mais variadas especialidades, tais como, obstetrícia, pediátrica, cardiológica, neurológica, trauma/ortopédica, entre outras. O total de atendimentos atingiu 454.292.

        No ano passado, o número de partos chegou a 19.013, índice superior aos 13.121 registrados em 2017. As unidades atualmente contam com 4.134 colaboradores (CLT), 537 prestadores de serviço e 686 médicos.

        Serviço

        II Congresso Cearense dos Hospitais e Entidades Filantrópicas - As Políticas Públicas na Filantropia e seus Reflexos

        Data: 21 e 22 de novembro de 2019

        Hora: 7h30

        Local: Centro de Convenções de Sobral - Av. Dr. Arimatéia Monte e Silva, 300 - Campo dos Velhos, Sobral - CE, 62011-180.

        Inscrições: https://arx.iweventos.com.br/evento/femice2019/home

        Imprensa

        Tangerina | Design e Comunicação Estratégica

        Karol Martins (85) 98848.8321

        Átila Varela (85) 99656.5225

        Isabely Cordeiro (85) 99999.5446

        imprensa@femice.org.br

        imprensa@tangerinadesign.com.br

        Fonte: https://mail.yahoo.com/d/folders/1/messages/241878?.intl=br&.lang=pt-BR&.partner=none&.src=fp

        quinta-feira, 19 de setembro de 2019

        Bolsonaro pretende atacar Venezuela, Cuba e Macron em discurso na ONU


        Mesmo correndo risco de ser alvo de protestos internacionais durante sua ida às Nações Unidas, em razão de posturas anticivilizatórias e da destruição da Amazônia, Jair Bolsonaro decidiu ir à abertura da assembleia-geral da ONU. Seu discurso será alinhado à política de Donald Trump, com ataques à Venezuela, a Cuba e ao francês Emmanuel Macron

        19 de setembro de 2019, 03:40

      • Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

        247 – Jair Bolsonaro decidiu mesmo comparecer à abertura da assembleia-geral das Nações Unidas, onde irá discursar no próximo dia 24, na abertura do evento, expondo o Brasil a um vexame sem precedentes, uma vez que até representantes diplomáticos cogitam protestar contra suas políticas e suas posturas anticivilizatórias. O discurso será totalmente alinhado com os interesses de Donald Trump e terá críticas a Cuba, Venezuela e ao francês Emmanuel Macron – um dos interesses dos Estados Unidos na América do Sul é minar o acordo para a construção dos submarinos nucleares, em parceria com a França, no Brasil.

        "O discurso que o presidente Jair Bolsonaro prepara para a abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas , no dia 24 em Nova York , terá duras críticas ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela e Cuba como um dos pontos principais de sua fala. A defesa da soberania do Brasil sobre a Amazônia , em uma resposta ao presidente francês Emmanuel Macron, também deverá constar do texto, que está em fase de final de ajustes", informam Jussara Soares e Daniel Guilino, em reportagem publicada no Globo.

        "Ele vai apresentar o nosso país e as nossas potencialidades e vai esclarecer de uma vez por toda essas questão Brasil versus meio ambiente. O quanto o Brasil defende o meio ambiente e vem fazendo, não de agora, já há muito, um processo de sustentação ambiental que muitas vezes é desconhecido. Ou por desconhecimento da pessoa ou até por não querer divulgar o que o Brasil vem fazendo em termos de proteção", disse o porta-voz Octavio Rêgo Barros.

        Fonte: https://www.brasil247.com/poder/bolsonaro-pretende-atacar-venezuela-cuba-e-macron-em-discurso-na-onu

        Juiz dá explicação fajuta a Fachin sobre uso de áudios em acusação de Moro a Lula


        O juiz Luiz Antonio Bonat, da Lava Jato de Curitiba, escreveu ao ministro Edson Fachin do STF que as conversas interceptadas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com autoridades em 2016 foi deixada de fora dos processos para "preservar a privacidade dos interlocutores" e "coibir eventuais vazamentos". Trata-se de uma deslavada mentira, pois a Lava Jato divulgou o que lhe interessava naquele momento.

        19 de setembro de 2019, 05:28 h Atualizado em 19 de setembro de 2019, 09:07 (Foto: Lula Marques | Ricardo Stuckert)

        247 - O juiz Luiz Antonio Bonat, da Lava Jato em Curitiba, afirmou que parte das conversas interceptadas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com autoridades em 2016 foi deixada de fora dos processos para preservar a privacidade dos interlocutores e coibir eventuais vazamentos. A explicação, porém, não se sustenta, como aponta reportagem de William Castanho na Folha de S. Paulo.

        A explicação foi dada por solicitação do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), após a Folha mostrar que diálogos mantidos sob sigilo desde então enfraqueciam uma tese do então juiz Sergio Moro. 

        Em ofício endereçado a Fachin, o juiz Bonat  escreveu que "os áudios não incorporados aos autos eletrônicos, além de não selecionados como relevantes pela autoridade policial, tinham conteúdo sensivelmente privado e não foram juntados com a intenção de coibir o risco de vazamentos indevidos e de respeito à intimidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".  

        Porém, a reportagem aponta que "na prática, quase todas as conversas que foram mantidas sob sigilo e analisadas pela Folha e pelo site The Intercept Brasil envolviam políticos e não tratavam de assuntos pessoais".  O objetivo era político.

        O fato é que os diálogos gravados pela Polícia Federal em 2016 e que não foram anexados ao processo fragilizavam a tese de Moro para tornar público um diálogo em que a então presidente Dilma Rousseff tratou com Lula de sua posse como ministro da Casa Civil. 

        Em sua conduta ilícita e parcia, visando a condenar Lula, conduta incompatível com o comportamento de um juiz, Sergio Moro pretendeu "provar" que o áudio divulgado mostrava que a nomeação de Lula como ministro tinha como objetivo travar as investigações sobre ele. Outros registros mantidos sob sigilo punham em xeque a hipótese, indica a Folha de S.Paulo.

        Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/juiz-da-explicacao-fajuta-sobre-uso-de-audios-em-acusacao-de-moro-a-lula

        quarta-feira, 18 de setembro de 2019

        Rússia e China criarão frota de satélites que darão Internet rápida à Terra


        Satélite espacial orbitando a Terra (imagem referencial)

        Rússia e China criarão frota de satélites que darão Internet rápida à Terra

        © Depositphotos / Andrey Armyagov

        Ciência e tecnologia

        11:19 18.09.2019(atualizado 11:28 18.09.2019) URL curta

        7100

        Nos siga no

        Em projeto conjunto, Rússia e China irão desenvolver uma frota de satélites que deverá fornecer Internet rápida ao nosso planeta.

        A notícia foi dada pelo vice-premiê russo, Maksim Akimov, durante fala a jornalistas.

        De acordo com Akimov, a decisão teria sido tomada após o último encontro entre os líderes da Rússia e China, Vladimir Putin e Xi Jinping, respectivamente, ocorrido neste domingo (16) em Vladivostok, Rússia.

        "Em outras áreas temos cooperação no espaço e no setor nuclear. Na nossa agenda espacial a cooperação já foi ratificada por ambos os lados e já entrou em vigor. Neste ano iremos assinar um acordo detalhado sobre os locais de posicionamento das estações do GLONASS [Sistema Global de Navegação via Satélite] e do [sistema análogo chinês] Baidu", disse Akimov.

        As plataformas de satélite deverão ser de órbita terrestre baixa. Elas terão como objetivo fornecer conexão rápida via Internet ao nosso planeta.

        "Nós temos um projeto interessante para uma frota de satélites em órbita terrestre baixa para a distribuição de Internet rápida. O desenvolvimento do projeto já teve início", acrescentou a autoridade russa.

        Proposta chinesa

        Ainda em 2018, uma fonte da Sputnik no ramo espacial afirmou que a China tinha proposto à Corporação Estatal de Atividades Espaciais da Rússia (Roscosmos) o desenvolvimento conjunto de satélites de distribuição de Internet semelhantes ao britânico OneWeb e o americano Starlink.

        Ao mesmo tempo, o gigante asiático cogita criar um sistema nacional de satélites com mais de mil plataformas espaciais localizadas nas órbitas baixa, média e geoestacionária em relação à Terra.

        Os chineses teriam convidado a Rússia para participar do projeto em 50% do desenvolvimento tecnológico e das despesas.

        Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2019091814530924-russia-e-china-criarao-frota-de-satelites-que-darao-internet-rapida-pra-terra/

        Executivo da Odebrecht que disse ter pago R$ 50 milhões a Aécio Neves é encontrado morto


        Henrique Valladares, tido como um dos principais delatores da Odebrecht, foi encontrado morto nesta terça-feira em seu apartamento no Rio de Janeiro

        O ex-vice-presidente da Odebrecht, Henrique Valladares, foi encontrado morto nesta terça-feira (17) em sua residência no Rio de Janeiro. Em delação premiada, Valladares acusou o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), o PSDB, o ex-ministro Edison Lobão, o jornalista Diego Mainardi, do O Antagonista, e o empresário Alexandre Accioly, dono das academias BodyTech, de terem recebido propina da empreiteira.

        As informações são do colunista Lauro Jardim, do O Globo. As causas da morte não foram divulgadas. Valladares ocupou por vários anos a vice-presidência da empreiteira e era tido como um dos principais delatores da Lava Jato.

        Em delação premiada realizada em 2017, Valladares afirmou que, pessoalmente, pagou cerca de R$ 50 milhões ao deputado federal Aécio Neves, disse que distribui dinheiro a representantes da CUT de Porto Velho e a lideranças indígenas e ainda apontou envolvimento de Diego Mainardi e de Accioly em esquema de Aécio.

        A divulgação da denúncia por parte da Fórum gerou, inclusive, um processo por parte do jornalista do Antagonista, que pedia R$ 100 mil pela reprodução do conteúdo da delação. Ele também produziu um vídeo com ataques ao veículo.

        Fonte: https://revistaforum.com.br/politica/executivo-da-odebrecht-que-disse-ter-pago-r-50-milhoes-a-aecio-neves-e-encontrado-morto/

        terça-feira, 17 de setembro de 2019

        CPI das Fake News causa terror em bolsonaristas

        CPI das Fake News causa terror em bolsonaristas

        Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

        Nos últimos dias, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) conheceu a fúria das milícias virtuais. Presidente da recém-instalada CPI Mista das Fake News, ele virou alvo de insultos e ameaças de morte. A mensagem mais agressiva, encaminhada à Polícia Legislativa, prometia “encher sua boca de chumbo”. “É um negócio assustador. Nunca vi nada parecido”, diz o parlamentar, que entrou na política há 31 anos como prefeito de sua cidade natal.

        A comissão começou a funcionar na última terça. Foi uma estreia tumultuada. O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que prefere atuar nos bastidores, assumiu o papel de líder da tropa de choque do governo. Ele se esforçou para barrar a convocação de um representante do WhatsApp, o aplicativo de mensagens instantâneas que mudou a forma de fazer campanha.

        “Eu perguntei qual o fato determinado. Não existe”, alegou o primeiro-filho, apesar das múltiplas provas de uso do zap para disseminar notícias falsas e manchar reputações. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) tentou socorrê-lo com uma tese curiosa. Alegou que o WhatsApp seria uma “rede social privada”, e por isso não teria a obrigação de prestar contas ao Congresso. “As pessoas conversam, entre WhatsApp e Telegram, coisas privadas. Há de se diferenciar as redes sociais”, disse, sem convencer os colegas de outros partidos.

        O deputado Filipe Barros (PSL-PR), que já recorreu ao Supremo para tentar impedir a instalação da CPI, chegou à primeira sessão com um objetivo mais modesto. Queria empurrar a votação dos requerimentos para a semana que vem — o que também foi rejeitado pela maioria do plenário.

        Entre reclamações, protestos e questões de ordem, os bolsonaristas passaram uma hora e meia tentando impedir que a comissão funcionasse. A deputada Caroline de Toni (PSL-SC) explicou o motivo de tanta apreensão. “Isso aqui é um tribunal de exceção para julgar o nosso presidente, para julgar a sua campanha”, discursou.

        Os requerimentos aprovados na terça não fazem referência a nenhum partido. Apenas convocam representantes de empresas como Google, Twitter e Facebook, que se tornaram tão ou mais influentes nas eleições do que a propaganda de TV. Pelo plano de trabalho da CPI, a ideia é começar com um diagnóstico sobre o uso das redes. Numa segunda etapa, seriam ouvidos políticos, marqueteiros e empresários suspeitos de financiar ataques virtuais. É o que o PSL tentará evitar a qualquer custo.

        No TSE, a ação que deveria apurar os disparos em massa pela campanha de Jair Bolsonaro caminha a passos de tartaruga. Na CPI, o governo tem menos garantia de que conseguirá controlar o ritmo da investigação. A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) já anunciou a intenção de convocar o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), que controla as redes sociais do pai.

        Há nove dias, o presidente resolveu antecipar sua defesa. Em discurso no Planalto, ele afirmou: “Eu nada fiz de errado durante a campanha. Foi quase toda ela feita pelo Zero Dois, o Carlos”. O tema da solenidade era a nova carteirinha estudantil, e ninguém havia perguntado nada sobre as eleições de 2018.

        De OGlobo

        Fonte: https://blogdacidadania.com.br/2019/09/cpi-das-fake-news-causa-terror-em-bolsonaristas/?fbclid=IwAR1EkXSdiK4zchidqXQkFKGNhrBmRW5ig6m8kXlCG-wtjxVt0vkR1Q_Iv8I

        Kennedy: há uma clara mudança da narrativa histórica quando Temer usa a palavra ‘golpe’ para se referir ao impeachment


        O jornalista Kennedy Alencar usou suas redes sociais para avaliar a fala de Michel Temer durante o programa Roda Viva desta segunda-feira, que admitiu que Dilma sofreu um golpe. Na visão do jornalista, "se o próprio Temer usa a palavra "golpe" para se referir ao impeachment de Dilma, há uma clara mudança da narrativa histórica"

        17 de setembro de 2019, 10:50 h Atualizado em 17 de setembro de 2019, 11:02

      • (Foto: 247 | Reprodução)

        247 - O jornalista Kennedy Alencar usou suas redes sociais para avaliar a fala de Michel Temer durante o programa Roda Viva desta segunda-feira, que admitiu que Dilma sofreu um golpe. Na visão do jornalista, "se o próprio Temer usa a palavra "golpe" para se referir ao impeachment de Dilma, há uma clara mudança da narrativa histórica".

        Veja sua sequência de postagens:

        Kennedy Alencar

        @KennedyAlencar

        · 5h

        Se o próprio Temer usa, no @rodaviva, a palavra "golpel" para se referir ao impeachment de Dilma e diz que, se Lula tivesse sido ministro da Casa Civil, o impedimento teria sido evitado, há uma clara mudança da narrativa histórica.

        Kennedy Alencar

        @KennedyAlencar

        Fica claro que houve, sim, golpe parlamentar, expressão que sempre usei em relação ao impedimento e que foi negada por parcela do país. Torna-se evidente o papel de Moro e da Lava Jato na derrubada de Dilma, o que foi uma interferência política ilegal do Judiciário no Executivo.

        Fonte: https://www.brasil247.com/midia/kennedy-ha-uma-clara-mudanca-da-narrativa-historica-quando-temer-usa-a-palavra-golpel-para-se-referir-ao-impeachment

        segunda-feira, 16 de setembro de 2019

        Dodge descobriu que a democracia corre riscos! Que rapidez!


        Mello Franco: PGR merece o Troféu Rubinho Barrichello!


        Sem Título-8.jpg

        (Reprodução/GGN)

        De Bernardo Mello Franco, no Globo Overseas:

        Raquel Dodge não conquistou a sonhada recondução, mas merece o Troféu Rubinho Barrichello. A cinco dias de deixar o cargo, a procuradora-geral da República descobriu que a democracia brasileira corre riscos. Chegou atrasada, como costumava acontecer com o antigo piloto da Fórmula 1.

        Em sua última sessão no Supremo, Dodge denunciou o avanço do autoritarismo no país. Ela pediu que os ministros “permaneçam atentos a todos os sinais de pressão sobre a democracia liberal”.

        A procuradora traçou um cenário sombrio para o futuro das liberdades civis. “Se o esforço do século XX foi o de erguer a democracia liberal brasileira, o esforço do século XXI é o de impedir que ela morra”, afirmou.

        Ela também alertou contra o surgimento de “vozes contrárias ao cumprimento das leis”. Em outra passagem, disse ter mandado plantar um jardim de camélias “como símbolo contra a opressão”.

        “Quero lhes fazer um pedido muito especial. Protejam a democracia brasileira, tão arduamente erguida”, encerrou, depois de um punhado de autoelogios.

        A procuradora tem razão ao apontar riscos à Constituição e à independência do Ministério Público. A questão é saber por que ela demorou tanto a notá-los.

        Enquanto acreditou que poderia ser reconduzida, Dodge flertou abertamente com o grupo que está no poder. Quando Jair Bolsonaro ameaçou “fuzilar a petralhada”, ainda na campanha eleitoral, ela se recusou a denunciá-lo por injúria. Alegou que a incitação à violência não continha “referência a pessoas”.

        Em janeiro, a procuradora festejou o início de “um mandato de mudanças”, que renovaria “a esperança dos brasileiros”. Nos meses seguintes, segurou investigações que envolviam o presidente e virou figurinha fácil em solenidades no Planalto.

        Ontem Dodge afirmou que a democracia depende do sistema de freios e contrapesos. Faltou dizer que ajudou a miná-lo em benefício próprio. Na luta pela recondução, ela legitimou a escolha de um procurador-geral fora da lista tríplice e barganhou apoio com políticos que deveria investigar.

        Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça!

        Leia também no Conversa Afiada:

        terça-feira, 10 de setembro de 2019

        Moro na cadeia


        "Diante das novas revelações do Intercept Brasil, publicadas também pela Folha de S.Paulo, restou claro ao Brasil e ao mundo que o Sérgio Moro não era apenas um juiz parcial: era um fora da lei", afirma Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. "O Supremo Tribunal Federal tem o dever, agora, de anular todos os processos da Lava Jato e colocar, preventivamente, Moro, Dallagnol e companhia na prisão, até que todas as provas sobre essa gangue sejam organizadas.E Lula deve ser libertado, imediatamente", ressalta

        9 de setembro de 2019, 09:32 Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

        Por Leandro Fortes, para o Jornalistas pela Democracia - Não é um título, é um dever.

        Diante das novas revelações do Intercept Brasil, publicadas também pela Folha de S.Paulo, restou claro ao Brasil e ao mundo que o Sérgio Moro não era apenas um juiz parcial: era um fora da lei.

        Era, sob qualquer interpretação, um chefe de quadrilha que usava recursos do Estado para, com a ajuda de servidores do Ministério Público e da Polícia Federal, grampear cidadãos, manipular provas e vazar informações para a imprensa.

        Fez tudo isso conscientemente, de forma estudada e metódica, como um assaltante de banco, com vistas a dar curso a um golpe de Estado que resultou em prisões ilegais, perseguições e, principalmente, na destruição moral e econômica do Brasil.

        (Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

        Não fosse parte, hoje, de um governo de milicianos, Moro estaria foragido e em busca de uma rota de fuga.

        Mas como não tem nenhuma dignidade e conta com o apoio de uma manada de brasileiros imbecilizados pela mídia, o ex-juiz se dá ao desfrute de exibir seu modelito de fuinha perfilado ao lado da nata do lixo nacional, no desfile de 7 de Setembro.

        O Supremo Tribunal Federal tem o dever, agora, de anular todos os processos da Lava Jato e colocar, preventivamente, Moro, Dallagnol e companhia na prisão, até que todas as provas sobre essa gangue sejam organizadas.

        E Lula deve ser libertado, imediatamente.

        O Brasil e o mundo não esperam menos do que isso.

        Fonte:

        Guerra comercial terá um claro vencedor


        China vencerá a guerra comercial e afastará a tecnologia americana em 7 anos, diz estrategista

        Publicado há 4 horas

        • A China vencerá a guerra comercial sino-americana, disse o presidente da Independent Strategy na segunda-feira.
        • "A China nunca mais confiará nos Estados Unidos e alcançará sua independência tecnológica dentro de sete anos", disse ele à Squawk Box da CNBC.
        • As empresas de tecnologia chinesas tradicionalmente dependem de fornecedores americanos de semicondutores, modems e motores a jato. Porém, desenvolvimentos recentes na guerra comercial questionaram esse relacionamento.


        GP: Xi Jinping and Donald Trump 190629A China vencerá a guerra comercial com os EUA e, eventualmente, perderá sua confiança na tecnologia americana, disse um estrategista à CNBC na segunda-feira.

        "A China nunca mais confiará nos Estados Unidos e alcançará sua independência tecnológica em sete anos", disse David Roche, presidente e estrategista global da Independent Strategy, à "Squawk Box" da CNBC.

        Tradicionalmente, a China depende de fornecedores dos EUA para os principais componentes de tecnologia, como chips e software, bem como modems e motores a jato, mas os desenvolvimentos recentes na prolongada guerra comercial dos dois países esticaram esses laços e afetaram as empresas de ambos os lados.

        Em maio, a gigante chinesa de tecnologia Huawei foi colocada em uma lista negra dos EUA, restringindo a empresa de comprar chips e software fabricados nos Estados Unidos, a menos que tenham permissão para fazê-lo. Algumas redes móveis americanas também usam equipamentos Huawei, enquanto outras empresas americanas disseram que suas receitas serão afetadas pela lista negra.

        O Google da Alphabet também interrompeu todas as atividades comerciais da Huawei, uma medida que significa que os futuros telefones da Huawei não serão mais instalados com o sistema operacional Android do Google.

        Não se trata apenas de comércio. É sobre tecnologia, é sobre o livre fluxo de idéias, está se tornando rapidamente sobre o livre fluxo de indivíduos ... Portanto, é um conflito realmente amplo e simplesmente não vai desaparecer.

        David Roche

        GLOBAL STRATEGISTA, INDEPENDENT STRATEGY

        Em meio a essas tensões, a China supostamente está pesquisando suas empresas de tecnologia para avaliar sua exposição a fornecedores americanos e também acelerando o desenvolvimento em sua própria indústria de tecnologia.

        Por exemplo, está desenvolvendo sua própria indústria de chips. Sob a iniciativa Made in China 2025, liderada pelo governo, o país pretende produzir 40% de seus semicondutores até 2020 e 70% até 2025.

        Atualmente, apenas 16% dos semicondutores usados ​​na China são produzidos internamente, de acordo com um relatório de fevereiro do Center for Strategic and International Studies. Apenas metade desses são feitos por empresas chinesas.

        Roche previu que o fim da guerra comercial não está à vista, embora as negociações sejam retomadas em outubro.

        Isso ocorre porque a guerra comercial EUA-China não se resume apenas ao comércio, disse ele.

        "É um conflito entre uma potência global crescente e uma potência global em declínio ... Não se trata apenas de comércio. É sobre tecnologia, é sobre o livre fluxo de idéias, está se tornando rapidamente sobre o livre fluxo de indivíduos ", disse Roche.

        "Portanto, é um conflito realmente amplo e simplesmente não vai desaparecer", concluiu.

        https://www.cnbc.com

        Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

        sábado, 7 de setembro de 2019

        Vox: 62% dos brasileiros acreditam que a vida era muito melhor com Lula


        O governo Lula continua sendo o mais aprovado pelo povo brasileiro. De acordo com pesquisa Vox Populi, para 62% dos trabalhadores e trabalhadoras, na época dos governos dele havia “melhores condições de vida: emprego, maior renda, menor inflação e acesso a bens”. Até entre eleitores do Bolsonaro, Lula é considerado o melhor

        7 de setembro de 2019, 11:09 h Atualizado em 7 de setembro de 2019, 11:4

        247 - Mesmo tendo sofrido a maior caçada judicial do País e condenado sem provas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua tendo o governo melhor aprovado pelo povo brasileiro. De acordo com pesquisa Vox Populi, para 62% dos trabalhadores e trabalhadoras, na época dos governos dele havia “melhores condições de vida: emprego, maior renda, menor inflação e acesso a bens”.

        Na comparação com a pesquisa anterior feita em abril, o percentual dos que gostam de Lula como pessoa aumentou de 48% para 53%, o dos que não gostam nem desgostam passou de 26% para 23%, e o dos que não gostam (não chegam a detestar + detestam) continuou em 23%.

        Segundo o levantamento, os que detestam ou não gostam de Bolsonaro como pessoa saltaram de 28% para 44%, os neutros caíram de 33% para 24% e os que gostam muito ou um pouco passaram de 18% para 30%.

        Até mesmo entre eleitores do Bolsonaro, Lula é considerado o melhor. Somente 5% consideram que o ocupante do Planalto proporciona melhores condições de vida para o povo. Lula é considerado o melhor, por esse critério, até entre eleitores do atual ocupante do Planalto, 32% dos pró-bolsonaristas sentem falta dos governos de Lula e dizem que a vida era melhor naqueles tempos.

        Para 50%, Lula é o melhor presidente que o país já teve. Seu governo foi positivo para 62%, regular para 23% e negativo para apenas 13%.

        Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/vox-62-dos-brasileiros-acreditam-que-a-vida-era-muito-melhor-com-lula

        quinta-feira, 5 de setembro de 2019

        Futuro do Brasil está ameaçado sob Bolsonaro, alerta manifesto da oposição em defesa da soberania


        Postado em 4 de setembro de 2019

        Foto: Lula Marques

        Em manifesto divulgado hoje (4) em Brasília em defesa da soberania nacional e dos direitos do povo, seis partidos de oposição (PT, PCdoB, PDT, PSOL, PSB e Rede), a Liderança da Minoria na Câmara e diferentes entidades da sociedade civil alertaram a população brasileira para os graves riscos ao futuro do Brasil em consequência da política de submissão do governo de extrema direita Jair Bolsonaro aos interesses estrangeiros, em especial dos Estados Unidos.

        “As nações também podem morrer, quando desconstroem sua democracia, quando se submetem, quando se curvam aos desígnios de outras potências e renunciam a construir de forma autônoma seu próprio futuro. Vivemos um momento de entrega de nosso patrimônio, com a venda de nossas riquezas: petróleo, minério, água, energia, Amazônia, empresas públicas e estatais, tudo está em risco”, diz um trecho do manifesto lido pelo ex-senador Roberto Requião, depois de ato em Defesa da Soberania Nacional e Popular e contra as privatizações, realizado na Câmara dos Deputados.

        Do evento participaram, entre outros, a ex-presidenta Dilma Rousseff e os ex-candidatos à Presidência da República Fernando Haddad e Guilherme Boulos. O manifesto tem o objetivo de sensibilizar as forças democráticas do País e levantar a sociedade em defesa da soberania nacional. Depois do ato foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, presidida pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN) e coordenada pelo deputado Patrus Ananias (PT-MG).

        Brasil de joelhos para os gringos

        No documento, alerta-se para o fato de “a nação brasileira estar de joelhos perante o capital estrangeiro” ao mesmo tempo em que ocorre a destruição de direitos históricos do povo, como a aposentadoria, saúde pública e a educação pública e gratuita.

        Conforme o manifesto, o conceito de soberania nacional, gravado no artigo 1º da Constituição, significa afirmar que um país “decide sobre seu próprio destino, protege seu território e utiliza suas riquezas em benefício de seus cidadãos e cidadãs”.

        Submissão de Bolsonaro aos EUA

        É também criticada a subordinação do governo Bolsonaro aos interesses dos EUA, o que é explicitado no acordo firmado com Washington para a utilização da Base de Alcântara, no Maranhão, e no acordo Mercosul-União Europeia.

        O manifesto também defende a presença de forças de defesa na Amazônia para combater o desmatamento e a biopirataria, ao mesmo tempo em que preconiza a atuação do Estado para a melhoria das condições de vida da população que vive na floresta e a defende.

        O documento critica as privatizações de empresas públicas e estatais e cita o Banco do Brasil, CEF, BNDES, BNB e Basa como bancos estratégicos para o desenvolvimento nacional, para financiar com juros subsidiados a moradia, agricultura familiar, a infraestrutura e os investimentos de longo prazo.

        “O Brasil que desejamos é muito maior do que este que está sendo destruído pelo governo ultraliberal e autoritário, submisso ao sistema financeiro nacional e internacional”, afirma o manifesto. “Neste momento da vida nacional é necessária a unidade de todas as forças democráticas, movimentos populares e organizações da sociedade civil para enfrentar os vendilhões da Pátria, os destruidores de direitos e os inimigos da democracia”, frisa o documento.

        Leia mais:

        Seminário e ato em defesa da soberania nacional reúnem Dilma, Haddad e Boulos na Câmara

        Leia, abaixo, a íntegra do manifesto:

        “Art. 1º – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I – a soberania(…)” (Constituição da República Federativa do Brasil)

        POR UM BRASIL SOBERANO!

        Em defesa do emprego e de nosso futuro

        A nação brasileira está de joelhos perante o capital estrangeiro. Em nenhum momento da história foi tão necessária a unidade das forças democráticas e progressistas para fazer frente à tentativa de destruir um país que, nas últimas décadas, registrou vários avanços, a exemplo da inclusão social, preservação do meio ambiente, respeito à democracia, convivência pacífica com outras nações e a defesa da soberania nacional e do princípio da autodeterminação dos povos.

        As nações também podem morrer, quando desconstroem sua democracia, quando se submetem, quando se curvam aos desígnios de outras potências e renunciam a construir de forma autônoma seu próprio futuro. Vivemos um momento de entrega de nosso patrimônio, com a venda de nossas riquezas: petróleo, minério, água, energia, Amazônia, empresas públicas e estatais, tudo está em risco. Está em curso também a destruição de políticas públicas conquistadas pelo povo brasileiro com muita luta: previdência (aposentadoria), saúde (SUS), educação (pública e gratuita). Este manifesto cria um movimento que tem como objetivo sensibilizar as forças democráticas e levantar a sociedade em defesa da soberania nacional.

        Não é por acaso que a palavra soberania está gravada no artigo 1º da nossa Constituição, encabeçando os princípios fundamentais. Está ali para afirmar que o Brasil é um país que decide sobre seu próprio destino, protege seu território e utiliza suas riquezas em benefício de todos seus cidadãos e cidadãs. O Estado e o governo devem utilizar todos os recursos possíveis para cuidar bem da população e do seu futuro. E cuidar bem significa garantir saúde, educação, segurança, cultura e proteção social; direito ao trabalho e à aposentadoria; salário digno e crédito para produção e consumo; acesso à terra e à assistência no campo; acesso à alimentação; acesso à justiça; liberdade e democracia.

        O atual governo, ultraliberal e autoritário, transformou nossa política externa em instrumento de total subordinação a outros interesses estrangeiros, como ficou patente no acordo firmado com os Estados Unidos para utilização da Base de Alcântara e no acordo Mercosul-União Europeia.

        A proteção da Amazônia exige a presença do Estado brasileiro com forças de defesa nas fronteiras, no combate ao desmatamento e à biopirataria, na promoção das condições de vida digna para a população da região, mas também com cientistas e pesquisadores para estudar a fauna e a flora e empregar esse conhecimento na medicina, na farmacologia, na segurança alimentar e nos mais diversos campos da ciência em sintonia com os povos que vivem na floresta e a defendem.

        O governo atual se propõe a acabar com o crédito e os bancos públicos. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, BNB e o BASA estão ameaçados. Ao longo da história do Brasil, os bancos públicos têm sido indispensáveis ao desenvolvimento sustentável e ao progresso do país. Fazem o que nenhum banco privado quer fazer: financiar com juros acessíveis a moradia, a agricultura familiar, a infraestrutura e os investimentos de longo prazo.

        A “PEC da Morte”, que há três anos estabeleceu o teto dos gastos públicos, sequestrou parte da nossa soberania, dada pela capacidade do Estado de alocar recursos públicos conforme as necessidades da nação. O resultado é o desmonte da saúde pública, a volta de doenças que estavam controladas, a falta de medicamentos para os pobres, a volta da fome e a grave crise na educação que, neste momento, ameaça de fechamento de institutos federais, universidades públicas e centros de pesquisa, entre outros prejuízos para a população que mais precisa.

        Um Brasil soberano exige a garantia de proteção social à população. É o contrário do que assistimos hoje com a revogação dos direitos trabalhistas, a redução sistemática do salário real e a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados que vai destruir o regime público de aposentadoria. Seremos verdadeiramente soberanos com a implementação de políticas públicas que gerem renda e emprego, combatam as desigualdades sociais e regionais e permitam um futuro melhor para toda a nação.

        O Brasil que desejamos é muito maior do que este que está sendo destruído pelo governo ultraliberal e autoritário, submisso ao sistema financeiro nacional e internacional. Convocamos todos os brasileiros e brasileiras, quaisquer que sejam suas preferências políticas e partidárias, a se unir em defesa da soberania nacional ameaçada. Neste momento dramático da vida nacional é necessária a unidade de todas as forças democráticas, movimentos populares e organizações da sociedade civil para enfrentar os vendilhões da Pátria, os destruidores de direitos e os inimigos da democracia.

        Mais uma vez, serão as forças sociais comprometidas com a democracia que mobilizarão a energia cívica necessária para retirar nossa pátria da humilhação e da vergonha e por novamente o Brasil de pé para construirmos nosso destino como nação!

        Brasília, 4 de setembro de 2019.

        PT na Câmara

        Foto: Lula Marques

        Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2019/09/04/futuro-do-brasil-esta-ameacado-sob-bolsonaro-alerta-manifesto-da-oposicao-em-defesa-da-soberania/

        Olha como age um presidente que foi eleito prometendo combater a corrupção

        Bolsonaro cria 'situação dramática' ao tentar proteger Flávio, diz ex-procurador da Lava Jato

        André Shalders - @andreshalders Da BBC Brasil em Brasília

        Direito de imagem Ascom MPF PR Image caption Carlos Fernando dos Santos Lima diz que Bolsonaro causou 'decepção' ao não apoiar projeto anticrime de Sergio Moro

        Para Carlos Fernando dos Santos Lima, Jair Bolsonaro (PSL) é hoje uma "fonte de preocupação". Para ele, atitudes recentes do presidente – como mandar o antigo Coaf para o Banco Central e trocar nomes-chave da Receita Federal – podem ter sido motivadas pelo desejo de proteger seu filho, o hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

        O senador é investigado na operação Furna da Onça, que apura se políticos de vários partidos teriam se apropriado dos salários de assessores na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

        "Infelizmente, uma questão menor, um crime dos mais banais envolvendo políticos – a 'rachadinha' dos salários no gabinete – está inviabilizando o combate à corrupção no Brasil", disse Carlos Fernando em entrevista exclusiva à BBC News Brasil, por telefone.

        "Com este Coaf no Banco Central e sem liberdade de se comunicar com o Ministério Público; e com a Receita também ameaçada de diminuição da sua independência, nós temos realmente uma situação dramática."

        Carlos Fernando, que teve uma suposta mensagem hackeada de seu telefone entre as publicadas em reportagens do site The Intercept Brasil, relativiza a importância da conversa. No trecho, ele teria dito que seus "vazamentos objetivam sempre fazer com que pensem que as investigações são inevitáveis e incentivar a colaboração".

        nullTalvez também te interesse

      • Indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada é 'cara de pau', 'imoral' e 'perigosa', diz Bebianno
      • Sancionar ou não? Por que a lei abuso de autoridade se tornou campo minado para Bolsonaro
      • Quatro casos da Lava Jato em que investigadores seriam punidos por nova lei do abuso de autoridade
      • null.

        À BBC News Brasil, ele diz que tudo o que fez foi antecipar informações não protegidas por sigilo, com o único objetivo de criar uma "corrida pela delação" entre os investigados.

        Ele também classifica as supostas conversas de procuradores acerca da morte da ex-primeira dama Marisa Letícia (1950-2017), mulher do ex-presidente Lula (PT), de "conversa de botequim" dos procuradores.

        "Poucas pessoas suportariam a revelação de cinco anos de mensagens trocadas em grupos de WhatsApp. Sejam jornalistas, sejam funcionários públicos, sejam membros do Vaticano. Nem mesmo o Papa não resistiria", diz.

        'Entre o diabo e o coisa ruim'

        No 2º turno das eleições de 2018, diz Carlos Fernando, o país ficou "entre o diabo e o coisa ruim", referindo-se aos então candidatos Fernando Haddad (PT) e Bolsonaro. Muitos procuradores tinham a percepção de que um governo petista "acabaria sendo mais agressivo com a Lava Jato", segundo ele. Por outro lado, não havia muito entusiasmo com o candidato eleito.

        Bolsonaro acabou frustrando expectativas quando não deu o devido apoio, na opinião de Carlos Fernando, ao pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, que hoje tramita a passos lentos no Congresso. Neste caso, o presidente "acabou realmente se revelando uma decepção", diz o procurador aposentado.

        Ele ressalta ainda que a decisão de Moro de integrar o governo é uma escolha pessoal e não da Lava Jato. Mas avalia que a permanência dele no ministério ainda é "uma garantia" para o país.

        O procurador também diz que Bolsonaro erra ao retardar a escolha do próximo procurador-geral da República. O mandato da atual PGR, Raquel Dodge, acaba no dia 17 deste mês, mas uma eventual indicação de um procurador "alinhado" não teria os efeitos desejados pelo presidente, segundo Carlos Fernando.

        "Querer um procurador alinhado com a visão do Bolsonaro em questões de meio ambiente, ou indígenas, é pouco produtivo, porque os procuradores dessas áreas são independentes da opinião do PGR. No final das contas, acabará possivelmente acirrando mais os ânimos dentro da categoria", afirma ele.

        Aos 55 anos, Carlos Fernando deixou a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba em setembro de 2018. Em 18 de março deste ano, aposentou-se no Ministério Público.

        Hoje atua como advogado, palestrante e professor na área de compliance corporativo – uma área do direito que busca implementar boas práticas e prevenir casos de corrupção em empresas. Quando falou com a reportagem, ainda buscava um espaço para montar seu escritório, em Curitiba (PR).

        Direito de imagem Reuters Image caption Para Carlos Fernando, Bolsonaro pode estar tentando blindar seu filho Flávio

        Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

        BBC News Brasil O senhor disse recentemente que a Lava Jato vive o seu pior momento. A que atribui as adversidades recentes da operação?

        Carlos Fernando dos Santos Lima – Neste momento, nós estamos com uma situação em que o poder político, o sistema político que a Lava Jato acabou revelando o método de fazer dinheiro, de se financiar, ele se uniu contra a Lava Jato. Anteriormente a isso, nós tínhamos os políticos agindo isoladamente contra a Lava Jato, mas não em grupo, o sistema agindo coletivamente. Hoje não: nós vemos o Congresso Nacional, nós vemos parte do Supremo Tribunal Federal, nós vemos instituições diversas agindo contra a força-tarefa.

        Infelizmente isso se revela bastante difícil de lidar. Então, esse é o momento mais difícil que a Lava Jato tem passado nestes cinco anos.

        BBC News Brasil Segundo o senhor, esses reveses se deram em várias frentes: no Congresso, com a aprovação do projeto de lei contra o abuso de autoridade; no STF, com a decisão da 2ª Turma relativa ao Bendine; e no Executivo…

        Carlos Fernando – O próprio presidente da República (Jair Bolsonaro, do PSL) com algumas decisões, como a transferência do Coaf para o Banco Central. Nós temos também questões relativas à Receita Federal. Não sei se por conta das investigações sobre o filho (o senador Flávio Bolsonaro, do PSL-RJ), o presidente tem tentado essas medidas. Que na verdade tiram um dos pilares básicos da operação Lava Jato, a relação entre instituições e agentes se auxiliando mutuamente.

        Agora, com este Coaf no Banco Central (o órgão mudou de nome para Unidade de Inteligência Financeira) e sem liberdade de se comunicar com o Ministério Público; e com a Receita também ameaçada de diminuição da sua independência, nós temos realmente uma situação dramática. Eu tenho que o próprio presidente da República é fonte de preocupação hoje.

        BBC News Brasil Acredita então que as mudanças no Coaf e as propostas de alteração na Receita podem ter por objetivo blindar Flávio Bolsonaro?

        Carlos Fernando – Para tentar dificultar as investigações em relação ao Flávio Bolsonaro. Infelizmente, uma questão menor, um crime dos mais banais envolvendo políticos, a "rachadinha" dos salários no gabinete, está inviabilizando o combate à corrupção no Brasil.

        BBC News Brasil O senhor disse, em entrevista recente à GloboNews, que parte dos apoiadores e pessoas que trabalharam na Lava Jato apoiaram Bolsonaro no 2º turno das eleições de 2018.

        Carlos Fernando – Sim, é uma escolha que todo cidadão tem que fazer na hora do 2º turno (das eleições). Infelizmente o Brasil fica sempre entre o diabo e o coisa ruim no 2º turno. E cada um de nós teve que fazer essa escolha. Mas houve votos para os dois candidatos, dentro da operação Lava Jato. Entre os diversos procuradores.

        BBC News Brasil Mas de qualquer forma havia a percepção de que o Fernando Haddad seria pior para a operação.

        Carlos Fernando – É. Isso é uma decisão individual, como eu falei. Nunca houve uma decisão nem uma orientação (coletivas), mesmo porque nós somos dezenas de funcionários públicos, de todos os níveis, e centenas de servidores em várias instituições (...). Mas nas conversas, é claro, a impressão que se tinha é de que o Partido dos Trabalhadores, até mesmo porque, obviamente, foi o mais atingido pelas investigações, acabaria sendo mais agressivo com a Lava Jato. Mas isso, repito, é a avaliação individual que nós, cada um dos membros da Lava Jato, fez.

        BBC News Brasil Agora, o presidente da República toma atitudes que, segundo o senhor mesmo disse, enfraquecem o poder de investigação. Há frustração com Bolsonaro?

        Carlos Fernando – Como eu mesmo disse, a opção por um ou outro candidato não era, em nenhum momento, me parece, entusiástica. A maior parte de nós tinha restrições a ambos os candidatos.

        Existe aquela velha do Barão de Itararé (o jornalista e escritor gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, 1895-1971). "De onde menos se espera é que não sai nada mesmo". Conhece? Então, não se esperava muita coisa do Bolsonaro. Mas quando ele montou o ministério, chamou o (ex-juiz Sergio) Moro (Justiça), chamou alguns militares, chamou o (ministro da Economia, Paulo) Guedes, se esperava que, com esse time, se ele deixasse realmente este time fazer o que se propunha, nós tínhamos alguma esperança.

        O Moro, com o projeto de lei anticorrupção, que é até tímido, na minha opinião; muito menor que as Dez Medidas contra a Corrupção, muito menor que as Novas Medidas contra a Corrupção, mas pelo menos era uma tentativa de mudança. Mas infelizmente o presidente (Bolsonaro) não apoiou o Moro efetivamente nesse projeto, e acabou realmente se revelando uma decepção.

        BBC News Brasil Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu o "fortalecimento da Lava Jato". O senhor acha que essa promessa está sendo cumprida?

        Carlos Fernando – Veja bem: eu não espero do presidente um "fortalecimento da Lava Jato", porque isso não é tarefa do Presidente da República. Não esperava isso. Eu esperava que ele não tomasse medidas que atrapalhassem a Lava Jato.

        Agora, por exemplo, o que nos preocupa é a escolha de um PGR (Procurador-Geral da República) contrário à Lava Jato. Nós tivemos dias atrás um candidato, um nome que voltou da aposentadoria irregular que lhe tinha sido deferida, dizendo já de cara sobre a ilegalidade da operação Lava Jato (refere-se ao subprocurador-geral Antônio Carlos Simões Martins Soares).

        A Lava Jato não precisa de ninguém para ajudar, mas se não atrapalhar já seria muito bom. Então, escolher um PGR que seja reconhecido pela classe (dos procuradores) dentro da Lista Tríplice (elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República, a ANPR) já seria um fortalecimento da Lava Jato, porque ela se baseia na independência do Ministério Público. Não mexendo com a independência do MP, já estaria muito bom.

        BBC News Brasil Que balanço o senhor faz da atuação de Sergio Moro até o momento, como ministro da Justiça? O fato de Moro estar no governo significa o apoio da Lava Jato a Bolsonaro?

        Carlos Fernando – Bom, primeiro que o Moro, ou eu, ou o Deltan, ou qualquer pessoa individualmente não é "a Lava Jato", obviamente. Então, a decisão do Sergio Moro de sair da magistratura e ir para o ministério é uma decisão individual dele. É claro que ele tem uma representatividade muito grande, mas não é uma decisão da Lava Jato. De qualquer maneira, dentro da realidade política, ele está fazendo, acho, um bom trabalho. Montou uma equipe muito boa.

        Direito de imagem Reuters Image caption Flávio Bolsonaro é investigado na operação Furna da Onça, que apura se políticos teriam se apropriado dos salários de assessores na Alerj

        Infelizmente nós vimos o sacrifício de uma pessoa excepcional, o dr. Roberto Leonel (ex-presidente do Coaf), sacrificado por conta de ter dito o óbvio. Que a decisão do (presidente do STF, ministro Dias) Toffoli (relativa a um pedido de Flávio Bolsonaro, em 16 de julho) atrapalha todo o combate à corrupção. Por isso, e por ter o Coaf sido a origem das informações relativas a Flávio Bolsonaro, acabaram tirando o Coaf do Ministério da Economia, e indo para o Banco Central.

        Apesar de tudo, apesar do pacote (anticrime) que o Moro ofereceu ser tímido, nas medidas administrativas que ele vêm tomando, o MJ têm mostrado uma eficiência muito grande. Mas essa eficiência vai acabar sendo perdida se não for aprovada nenhuma medida contra a corrupção. Pelo contrário: o que nós temos visto agora é um pacote a favor da corrupção, que está tramitando no Congresso. E uma delas (das medidas do pacote) já foi até aprovada, que é a lei do abuso (de autoridade).

        BBC News Brasil O que o presidente deve fazer se quiser fortalecer as investigações contra a corrupção?

        Carlos Fernando – Neste momento, as duas medidas mais importantes que ele vai ter que tomar são em relação à escolha da PGR; e o veto, parcial ou não, da lei de abuso (de autoridade). Isso aí, eu acho imprescindível que sejam tomadas nessa primeira ou segunda semanas de setembro. Então, eu creio que essas são as duas decisões mais importantes.

        BBC News Brasil Bolsonaro tem dado sinais de que pode não indicar o próximo PGR antes do dia 17 de setembro, quando termina o mandato de Raquel Dodge. Nesse caso, assumiria o subprocurador Alcides Martins. Que tipo de impacto isto poderia ter sobre a Lava Jato e o futuro do MP? O que o senhor acha dessa demora?

        Carlos Fernando – Se você já tem problemas para fazer alguma coisa, não vejo porque criar mais um. Porque, na verdade, ultrapassar o prazo, em nada ajuda a resolver o problema da escolha do nome. E acrescenta mais uma questão de indefinição, ou até mesmo um desrespeito pela instituição.

        Não acredito que haja qualquer utilidade para o presidente em deixar de apresentar um nome dentro do prazo.

        BBC News Brasil Ainda sobre a PGR, o presidente tem dado mostras de que quer alguém alinhado com ele. Porém, os procuradores da República têm autonomia funcional para trabalhar. O que significa essa autonomia e o que poderia acontecer se tivermos um PGR "alinhado"?

        Carlos Fernando – O MP é uma instituição muito interessante, porque ela não é uma instituição hierarquizada, no sentido de que haja ordens vindas de cima para baixo. Cada procurador é titular de uma atribuição na sua área. Então, naqueles processos, naqueles assuntos: índios, meio ambiente, consumidor, seja qual for, o procurador é titular da sua área e decide independente de qualquer outra pessoa. Então, o procurador-geral da República ele tem uma função muito importante, mas ele realmente tem pouco poder para influenciar, por exemplo, decisões dos procuradores da Lava Jato.

        É claro que um PGR pode acabar atrapalhando na montagem de equipes, na manutenção da própria operação, porque ele tem o poder da caneta e do orçamento do MP. Fora isso, tem muito pouco poder nas investigações individuais.

        Querer um procurador alinhado com a visão do Bolsonaro em questões de meio ambiente, ou indígenas, é pouco produtivo, porque os procuradores dessas áreas são independentes da opinião do PGR.

        No final das contas, acabará possivelmente acirrando mais os ânimos dentro da categoria.

        A classe dos procuradores é muito ciosa dessa independência. Então, é melhor um procurador que consiga conversar com a classe do que um imposto de cima para baixo, que acabe não tendo diálogo nenhum.

        Direito de imagem Reuters Image caption Ex-procurador diz que permanência de Moro no ministério ainda é 'uma garantia' para o país

        BBC News Brasil A procuradora Jerusa Viecili pediu desculpas publicamente ao ex-presidente Lula na semana passada, no Twitter, por causa de supostas mensagens que foram divulgadas na série jornalística iniciada pelo site The Intercept. Numa das mensagens, ela teria feito comentários depreciativos sobre a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, em 2017. Não houve excessos nesse caso?

        Carlos Fernando – Eu não vou ser hipócrita em relação a esses fatos. Poucas pessoas suportariam a revelação de cinco anos de mensagens trocadas em grupos de WhatsApp. Sejam jornalistas, sejam funcionários públicos, sejam membros do Vaticano. Nem mesmo o Papa não resistiria a cinco anos de mensagens trocadas no WhatsApp, creio eu.

        Muitas dessas coisas decorrem de uma liberdade de grupos privados, de conversa de botequim, vamos dizer assim, do que realmente uma opinião que a pessoa falaria se estivesse numa situação pública, ou que ela pudesse refletir um pouco mais. Não dou tanta importância para essas fofoquinhas ou esses comentários maldosos.

        A Lava Jato tem sido objeto de comentários bastante maldosos feitos, por exemplo, em sessão, acusando a Lava Jato de ser uma organização criminosa, pelo ministro Gilmar Mendes (do STF). Eu não vejo, por boa parte da imprensa, por exemplo, a mesma indignação.

        Eu não gosto de falar sobre pessoas que faleceram porque eu sei o que é isto, pessoalmente, de você ter uma pessoa querida que falece.

        Entendo a dor da pessoa, mas também não vou ficar com uma hipocrisia de fazer crítica às pessoas que falam. Acho que naquele momento foi um pequeno deslize, feito absolutamente num ambiente privado (...).

        BBC News Brasil Uma outra reportagem do Intercept atribui ao senhor a seguinte frase: 'Meus vazamentos objetivam sempre fazer com que pensem que as investigações são inevitáveis e incentivar a colaboração'. O que tem a dizer sobre isto? Há bons motivos para algumas informações serem sigilosas.

        Carlos Fernando – Tem duas coisas que tem que deixar claro. Primeiro, o que é proibido é passar informações que estão sob sigilo. Então, o que me parece que há uma confusão é quando se usa informações que não estão sob sigilo, passadas para a imprensa, conforme uma estratégia de investigação. É isto que, eventualmente, pode ter sido dito. Jamais a operação Lava Jato, ou pelo que eu tenha tido conhecimento, passou uma informação sigilosa, uma informação que está coberta por sigilo.

        Agora, tanto a colaboração premiada (de pessoas físicas) quanto a leniência (de empresas) partem de uma teoria chamada 'Teoria dos Jogos'. Dentro dessa teoria, e eu dou aula disso inclusive, é necessário criar expectativas nas pessoas que estão envolvidas. Essas expectativas são sempre no sentido de atraí-las para o acordo. É fazer crer que as investigações estão se aproximando delas.

        BBC News Brasil É preciso criar uma corrida pela delação.

        Carlos Fernando – Exatamente. Criar uma corrida pelas delações. É esta a técnica. Esta técnica exige então uma estratégia de comunicação muito ativa, muito clara, no sentido de fazer crer que as investigações estão chegando e têm sucesso, inclusive. Porque se uma investigação, como era no Brasil no passado, não tem risco de ter sucesso, não tem porque os colaboradores aparecerem.

        A operação Lava Jato só teve sucesso porque as pessoas passaram a acreditar que ela era um sucesso efetivamente. É aquela profecia que se autocumpre. Então, neste caso a estratégia de comunicação passava também por essa forma de comunicar o sucesso (das apurações), e o risco de continuar combatendo a operação pelos métodos tradicionais. Oferecendo uma alternativa para eventuais colaboradores. O máximo que a frase pode significar é isto.

        BBC News Brasil Mas o senhor usou, ou teria usado, a palavra "vazamentos", especificamente.

        Carlos Fernando – A palavra vazamento não significa vazamento de material sigiloso. Em nenhum momento me é imputado nenhum vazamento de material sigiloso. Esse é o equívoco.

        Agora, não existe nada de errado, como eu estou fazendo com você agora, inclusive, uma conversa com jornalistas. Para repassar uma informação que não está coberta por sigilo. Desde que isto me interesse, e não interesse só ao jornalista. Interesse também ao objetivo de alcançar o resultado público, que é atrair os colaboradores.

        BBC News Brasil Lava Jato: cinco anos depois, que saldo o senhor faz dela? Por um lado, mostrou que a política no Brasil foi financiada com base na corrupção. Por outro, muitos corruptores estão hoje livres; muitos políticos envolvidos, também. E milhares de empregos nas empresas atingidas foram perdidos.

        Carlos Fernando – A Lava Jato descobriu, reiterou para o país, um sentimento que já havia no país, de que havia alguma coisa errada na política, que gastava milhões em campanhas caríssimas, e não se sabia de onde vinha o dinheiro. Ela revelou um sistema político viciado em dinheiro ilícito. De corrupção, ou no mínimo caixa dois (dinheiro que não é ilícito, mas não é declarado à Justiça Eleitoral). Esse sistema ele vem se fortalecendo durante toda a Nova República (de 1988 até hoje).

        Eu não gosto da palavra "mecanismo" ou "sistema", mas ele é realmente isso quando nós pensamos que ele vem, nos últimos 40 anos (...) com nomes sendo substituídos, mas o sistema funcionando igualmente (...).

        E dentro disso, parte importante são as empreiteiras. Estar envolvido nesse sistema trouxe a elas muito lucro nesses últimos 40 anos. Agora, estamos vendo elas pagarem o preço da verdade, da revelação dos fatos. Os fatos são estes. Muitas delas tiveram que admitir, inclusive através de acordos (de leniência). Envolver-se em crimes tem o seu preço, e esse é o preço que elas estão pagando hoje.

        Elas não chegaram a ser totalmente desmanteladas, porque a própria Lava Jato, ao fazer os acordos, procurou preservá-las da melhor forma possível.

        BBC News Brasil E no entanto a Odebrecht, por exemplo, pediu recuperação judicial, aceita em junho deste ano.

        Carlos Fernando – Mas infelizmente essa é a realidade do mercado. Não tenho como tentar salvar as empresas. O objetivo do Ministério Público é fazer investigações e revelar a verdade. E aliás não me é dado esse poder de salvar ninguém. Nós fazemos acordos onde haja o interesse público da revelação dos fatos. Uma vez revelados os fatos, é óbvio que se paga o preço por estar envolvidos em crimes.

        Todos pagam, fazendo acordo ou não fazendo. Todos vão pagar um preço reputacional. Todos vão ter, por exemplo, dificuldade em acessar o mercado financeiro. Qual seria a opção? Não existe outra opção. Revelado o crime, sempre vai acontecer esse tipo de problema (...).

        Quem tem que buscar uma solução são os legisladores. Eu acho que é possível salvar as empresas, só que não podemos é salvar o capital da família Odebrecht. Eu tenho que pensar numa alternativa, como desapropriar as cotas, ou as ações das empresas; transferir esse valor para um depósito judicial para que sejam ressarcidas as vítimas dos crimes. Depois, se sobrar, devolve para a família. E coloca-se essa empresa no mercado acionário, com uma abertura de capital, para torná-la pública efetivamente. Mas a solução não está na mão da Lava Jato. A Lava Jato só releva o fato criminoso (...).

        O Ministério Público só tem uma função: descobrir a verdade numa investigação e fazer as acusações. Não é dado a eles fazer essas considerações do tipo: "vou salvar esta empresa", "vou salvar essa pessoa".

      • Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49562267?ocid=socialflow_twitter