São
Paulo - O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba,
divulgou o relatório final sobre a fase Triplo X da Operação Lava Jato, que
investigava a reforma em um apartamento no Guarujá, no litoral paulista,
atribuído à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram indiciadas
sete pessoas, entre elas, a verdadeira dona do imóvel e funcionários da Mossack
Fonseca, descrita no relatório como 'organização criminosa de caráter
transnacional', que teria usado o imóvel para cometer crime de lavagem de
dinheiro. É, ainda não é dessa vez que os golpistas, os corruptos e os
conservadores vão conseguir se livrar do melhor presidente que o Brasil já
teve." A observação é do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) em sua página
no Facebook.
A Polícia Federal entregou no último dia 12 o relatório à
Justiça Federal sobre a fase Triplo X, deflagrada em 27 de janeiro passado. Moro
indiciou a publicitária Nelci Warken, que reconheceu ser a proprietária do
tríplex. Durante meses, o ex-presidente Lula foi associado pela imprensa a uma
operação supostamente ilegal relativa ao imóvel.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) ironizou, pelo Twitter: "E o tríplex? Não
é do Lula? Os que perseguem Lula farão nova sentença: Lula é culpado de existir!
Não aceitamos que tenha nascido e sobrevivido", escreveu.
Além de Nelci, são
indiciados Maria Mercedes Riaño (chefe do escritório da Mossack Fonseca no
Brasil), Luis Fernando Hernandez, Rodrigo Andrés Cuesta Hernandez, Ricardo
Honório Neto e Renata Pereira Britto. Todos trabalhavam para a empresa no
Brasil. O empresário Ademir Auada, considerado pelo relatório intermediador da
empresa, também foi indiciado.
Em abril, foi divulgado o vazamento que ficou
conhecido como "Panama Papers", com mais de 11 milhões de documentos de 200 mil
offshores, investigação jornalística mundial que apura documentos da Mossack
Fonseca, empresa panamenha dedicada à abertura de offshores em paraísos fiscais
e lavagem de dinheiro.
Segundo reportagem do jornal El País na época,
"aparecem entre os envolvidos nos chamados 'papéis do Panamá' os nomes do
(então) presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do usineiro
e ex-deputado federal João Lyra (PTB-AL) e do ex-ministro de Minas e Energia
Edison Lobão (PMDB-MA)".
No relatório, o nome Lula é citado apenas três
vezes. "Duas, em depoimentos de gente que 'ouviu dizer' que ele teria um
tríplex. A terceira, no sobrenome de Marisa Letícia, cujo termo de desistência
da compra do apartamento é anexado ao inquérito", observou o jornalista Fernando
Brito no blog Tijolaço.
Leia a íntegra do relatório da Policia Federal,
divulgado pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo: Relatório
final
http://aesquerdavalente.blogspot.com.br/2017/01/pf-arquiva-caso-triplex-de-lula-por.html?spref=fb
E agora quem paga pela difamação do Lula? a globo será processada?
ResponderExcluirTem q processar os milhões e milhões que querem que o PT vá pra Bolívia e Venezuela
ExcluirSó quiseram difamar Lula e sua esposa para sujar seu nome. Perseguição.
ResponderExcluirnoticia velha,e que se refere ao triplex ao lado do triplex do investigado,dois triplex,duas investigaçoes,noticia velha,bem velha!!
ResponderExcluirque mérda né kkkk,um bando de incompetentes fico indiguinado com tanta palhaçada neste País.
ResponderExcluirEsse relatório da PF é sobre o 163-B e o supostamente do Lula é o 164-A... Não tem nada do depoimento dos moradores na entrega das chaves, do zelador... Acho que é outro relatório...
ResponderExcluirLula foi preso por causa do Triplex. E depois vai ter a pena aumentada por causa do sítio. Valeu a pena ter escrito essa matéria tendenciosa sobre um caso relativo ao caso do Lula?
ResponderExcluir