Por Fernando Brito, do Tijolaço - Grande parte das colunas políticas deste domingo, embora admitam que seja improvável, reconhecem como natural a ideia de que a morte de Teori Zavascki possa ter sido resultado de um atentado político. Não preciso dizer que duvido disso, ao menos até que (e se) venha a aparecer um indício concreto que o indique. Mas crer ou não crer tem pouca importância, na condição de histeria que temos hoje. O fato de o Governo estar envolvido e ameaçado pelas delações que estavam em poder de Teori é o bastante para alimentar, e fartamente, qualquer teoria conspiratória. A própria direita não está hesitando em propalá-la, porque serve a também alimentar o processo de ódio e de descrédito das instituições em que está mergulhada. Ninguém duvida que haviam condições de oportunidade, caráter, risco e conseqüências compensadoras para o crime. Ter ou não ocorrido, portanto, é uma questão de investigação e produção de provas. Mas provas, como dizem certos rapazes do direito "moderno" que temos agora, não importam nada ou quase nada diante das "convicções". É catastrófico que tenhamos chegado a este ponto, mas é real. Qualquer que seja o substituto de Zavascki, estará obrigado a ser feroz, para que não se o impute de estar fazendo "pizza". Os movimentos de Sérgio Moro, diante do corpo do ministro morto, demonstram que ele só espera a designação de alguém que não aja assim para assumir o papel de justiceiro bloqueado pelos "cúmplices do crime" ou, no inverso improvável, pretender-se o homem que triunfou sobre o Governo e o Supremo. A morte de Teori não ter sido acidental pode ser "teoria da conspiração". Mas a conspiração, há muito tempo, é real. http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/276371/Tijola%C3%A7o-Teoria-de-conspira%C3%A7%C3%A3o-j%C3%A1-venceu-na-morte-de-Teori.htm
domingo, 22 de janeiro de 2017
TIJOLAÇO: TEORIA DE CONSPIRAÇÃO JÁ VENCEU NA MORTE DE TEORI
Por Fernando Brito, do Tijolaço - Grande parte das colunas políticas deste domingo, embora admitam que seja improvável, reconhecem como natural a ideia de que a morte de Teori Zavascki possa ter sido resultado de um atentado político. Não preciso dizer que duvido disso, ao menos até que (e se) venha a aparecer um indício concreto que o indique. Mas crer ou não crer tem pouca importância, na condição de histeria que temos hoje. O fato de o Governo estar envolvido e ameaçado pelas delações que estavam em poder de Teori é o bastante para alimentar, e fartamente, qualquer teoria conspiratória. A própria direita não está hesitando em propalá-la, porque serve a também alimentar o processo de ódio e de descrédito das instituições em que está mergulhada. Ninguém duvida que haviam condições de oportunidade, caráter, risco e conseqüências compensadoras para o crime. Ter ou não ocorrido, portanto, é uma questão de investigação e produção de provas. Mas provas, como dizem certos rapazes do direito "moderno" que temos agora, não importam nada ou quase nada diante das "convicções". É catastrófico que tenhamos chegado a este ponto, mas é real. Qualquer que seja o substituto de Zavascki, estará obrigado a ser feroz, para que não se o impute de estar fazendo "pizza". Os movimentos de Sérgio Moro, diante do corpo do ministro morto, demonstram que ele só espera a designação de alguém que não aja assim para assumir o papel de justiceiro bloqueado pelos "cúmplices do crime" ou, no inverso improvável, pretender-se o homem que triunfou sobre o Governo e o Supremo. A morte de Teori não ter sido acidental pode ser "teoria da conspiração". Mas a conspiração, há muito tempo, é real. http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/276371/Tijola%C3%A7o-Teoria-de-conspira%C3%A7%C3%A3o-j%C3%A1-venceu-na-morte-de-Teori.htm
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