247 - O jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, observa que a lista das empresas estrangeiras convidadas pela Petrobras para participar da licitação da construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), obra que pode chegar a R$ 1,5 bilhão, que vai receber o gás natural produzido a partir de 2020 no pré-sal da Bacia de Santos, traz várias companhias ligadas a escândalos de corrupção em diversos países. "A lista é por ordem alfabética. No topo da relação, está a empresa Acciona, da Espanha, acusada por uma empresa alemã por fraude na aquisição de uma estatal de gás natural. A número 2, a inglesa Amec Foster Wheeler, foi acusada pelo Comitê de Proteção do Petróleo do Azerbaijão, onde atua desde maio de 2001, de operar "com violações da lei". A acusação principal é a de não respeitar regras trabalhistas no país e sonegar impostos", diz o jornalista. "A número 3, a Areva, da França, foi alvo de um processo movido pela ONG anticorrupção Sherpa por pagamento de propina em negócios de mineração na África do Sul, Namíbia e República Centro-Africana" e "em dezembro de 2014, segundo nota publicada no site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a empresa norte-americana Bechtel Corporation, a quarta por ordem alfabética da lista da Petrobras, se declarou culpada num processo por corrupção", destaca. Assim como estas companhias, a matéria destaca, ainda, que a Chicago Bridge & Iron Company, a Chalco e a alemã ThyssenKrupp também se envolveram em escândalos de corrupção nos últimos anos. "Para o diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), Herbert Teixeira, a substituição de empresas nacionais por estrangeiras nas grandes obras "obedece ao um padrão recente de entrega das riquezas e serviços da empresa"" destaca a reportagem. "A Lava Jato mostrou que a corrupção era facilitada pela forma como a Petrobras contratava, no sistema EPC. E esse modelo continua intacto, assim como os dirigentes da empresa abaixo do novo presidente", diz Herbert. http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/274800/DCM-Empresas-estrangeiras-convidadas-pela-Petrobras-est%C3%A3o-envolvidas-em-corrup%C3%A7%C3%A3o.htm
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
DCM: EMPRESAS ESTRANGEIRAS CONVIDADAS PELA PETROBRAS ESTÃO ENVOLVIDAS EM CORRUPÇÃO
247 - O jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, observa que a lista das empresas estrangeiras convidadas pela Petrobras para participar da licitação da construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), obra que pode chegar a R$ 1,5 bilhão, que vai receber o gás natural produzido a partir de 2020 no pré-sal da Bacia de Santos, traz várias companhias ligadas a escândalos de corrupção em diversos países. "A lista é por ordem alfabética. No topo da relação, está a empresa Acciona, da Espanha, acusada por uma empresa alemã por fraude na aquisição de uma estatal de gás natural. A número 2, a inglesa Amec Foster Wheeler, foi acusada pelo Comitê de Proteção do Petróleo do Azerbaijão, onde atua desde maio de 2001, de operar "com violações da lei". A acusação principal é a de não respeitar regras trabalhistas no país e sonegar impostos", diz o jornalista. "A número 3, a Areva, da França, foi alvo de um processo movido pela ONG anticorrupção Sherpa por pagamento de propina em negócios de mineração na África do Sul, Namíbia e República Centro-Africana" e "em dezembro de 2014, segundo nota publicada no site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a empresa norte-americana Bechtel Corporation, a quarta por ordem alfabética da lista da Petrobras, se declarou culpada num processo por corrupção", destaca. Assim como estas companhias, a matéria destaca, ainda, que a Chicago Bridge & Iron Company, a Chalco e a alemã ThyssenKrupp também se envolveram em escândalos de corrupção nos últimos anos. "Para o diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), Herbert Teixeira, a substituição de empresas nacionais por estrangeiras nas grandes obras "obedece ao um padrão recente de entrega das riquezas e serviços da empresa"" destaca a reportagem. "A Lava Jato mostrou que a corrupção era facilitada pela forma como a Petrobras contratava, no sistema EPC. E esse modelo continua intacto, assim como os dirigentes da empresa abaixo do novo presidente", diz Herbert. http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/274800/DCM-Empresas-estrangeiras-convidadas-pela-Petrobras-est%C3%A3o-envolvidas-em-corrup%C3%A7%C3%A3o.htm
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