Por Fernando
Brito · 07/10/2016
Acreditem, meninos, não é força de expressão.
Está bem vivo na memória da minha juventude o “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Onde discordar era ser inimigo do Brasil.
Onde era ser quase (ou completamente) criminoso.
“Comunistas ateus e apátridas”, mesmo que fosse o bispo Hélder Câmara.
Tempos da mórbida “brincadeira”:
– O que você acha?
– Eu não acho nada, porque o último que achou ainda não o acharam…
O fascismo não está às portas, já as arrombou e é quem fala grosso no país.
O Judiciário tirou os cadeados, o parlamento tacou-lhe o pé e o presidente da
república ilegítimo estimula o discurso, dizendo que a oposição quer “destruir o
governo” e, por óbvio, o país.
Agora os empresários patrocinam esta coisa que você vê aí cobrindo a homepage
da Folha.
Como a Texaco – a Texaco é a Chevron, aquela confidente do nosso Ministro das
Relações Exteriores e potencial beneficiária da entrega do pré-sal – patrocinou
o “ame-o ou deixe-o” da ditadura de 64.
Esqueça os canastrões, como Jair Bolsonaro.
Infelizmente os nossos “camisas negras” não são apenas alguns rapazes
ensandecidos pela luz.
Os verdadeiros usam camisas bem brancas. Negros só os paletós e as togas.
Eles estão no controle e não vão ser parar se são encontrarem novas portas.
Que parecem não haver.
http://www.tijolaco.com.br/blog/o-fascismo-voltou-pra-ficar-brasil-ame-o-ou-deixe-o//
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