247 - Jornalista Paulo Nogueira, do Diario do Centro do Mundo, afirma que "as propriedades atribuídas a Lula uma hora avançariam mesmo para além dos pedalinhos, dada a selvageria inescrupulosa com que a mídia o persegue".
"Mas o Itaquerão? Aí já estamos no terreno do delírio, e não jornalístico. O episódio lembra o da Friboi, que diziam ser de Lulinha. Uma hora a coisa virou piada, e as redes sociais começaram a dizer que Lulinha era dono da Casa Branca, da Torre Eiffel e coisas do gênero", diz.
"O “furo” — aspas — veio da Folha. E claro: na manchete. Contra Lula é sempre assim: manchete. A frase, segundo o jornal, é do patriarca da Odebrecht, Emílio. Os demais jornais e revistas não vão investigar o assunto. Vão repercutir brutalmente o que a Folha disse. É sempre assim. O que importa não é a verdade: é exterminar Lula", acrescenta.
Segundo o blogueiro, "você vai ler o texto e logo descobre algo bem menos bombástico. Odebrecht disse que teria sido uma espécie de presente, numa suposta retribuição ao bom relacionamento que Lula tivera com a construtora em seus anos de governo".
"São coisas inteiramente diferentes: presente é presente. Você recebe de graça. Espécie de presente é espécie de presente — algo muito mais subjetivo. É algo que frequentemente está muito mais na cabeça de quem alegadamente deu “uma espécie de presente” do que na de quem recebeu". "Mas a Folha, malevolamente, misturou tudo e puxou pelo mais danoso para Lula. É o mais puro jornalismo de guerra".
Leia a íntegra da análise
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/261811/DCM-jornalismo-de-guerra-da-Folha-%C3%A9-o-pai-do-caso-do-Itaquer%C3%A3o.htm
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