Por Fernando Brito, do Tijolaço - Sábado foram Moreira Franco, acusado de receber R$ 3 milhões de propina – pessoal, e não doação de campanha – e Geddel Vieira Lima.
Hoje são as despesas do PMDB – aliás, presidido por Michel Temer, quando não delegava a tarefa a Valdir Raupp – a pagar vultosas somas a advogados encarregados da defesa de seus dirigentes envolvidos em desvio de dinheiro público e pagando vinho, uísque e brindes para convescotes destinados a eleger Eduardo Cunha à presidência da Câmara.
Nada disso me espanta, como decerto não espanta o meu caro leitor e querida leitora.
Nem acho que o dr. Temer ou quem lhe fizesse às vezes de presidente de fato do PMDB deva ser preso ou mofar nas cadeias do juiz Moro por conta de duas caixas de Johnnie Walker Black – o único preto a frequentar as rodas dos atuais detentores do poder.
O que me espanta é que esta gente que nunca teve, e todos sabem, um pingo de austeridade no trato com a coisa pública ser encarada com os que “vão colocar o país nos trilhos” por gente se se diz honesta e imparcial.
A máquina de investigação e de – também – bisbilhotagem tem este efeito colateral: acaba indo onde “não é para ir”, por mais “cuidado” que se tome.
É por isso que, como vaticinou Cerqueira Leite no artigo que tanto irritou o Dr. Sérgio Moro pela metáfora com a história de Savonarola, que nossos bravos moralistas façam com que ele, cumprida a missão de acabar com os hereges da esquerda, seja que logo possa “não vir mais ao caso”.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/260758/Tijola%C3%A7o-Quando-%C3%A9-que-o-PMDB-vir%C3%A1-ao-caso.htm
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