As delações ainda citam José Sarney (PMDB) 52 vezes; Aécio Neves (PSDB), 40
vezes; e Romero Jucá (PMDB) 43 vezes
Por Redação da Agência PT de Notícias
Quinta-feira, 16 de junho de 2016
A delação premiada da família Machado, do ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado, movimentou a imprensa nacional e internacional nesta quarta-feira (14).
Isso porque os relatos de pagamento de propina citam 40 vezes o presidente
golpista Michel Temer (PMDB). Enquanto isso, a presidenta Dilma Rousseff (PT)
não é citada nenhuma vez.
Na delação premiada no âmbito da Lava Jato, Sérgio
Machado e familiares ainda citam o ex-presidente José Sarney (PMDB) 52 vezes; o
candidato derrotado à Presidência e senador Aécio Neves (PSDB), 40 vezes; e o
ex-ministro golpista do Planejamento e senador Romero Jucá (PMDB) 43
vezes.
De acordo com o delator, Jucá, que saiu do governo após ter áudios
conspirando o golpe vazados, recebeu, ao todo, R$ 21 milhões em propinas. Além
disso, Aécio Neves recebeu, na eleição de 1998, R$ 1 milhão de forma
ilegal.
A delação da família Machado também cita o ex-presidente do PSDB e
ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), morto em 2014; o senador José Agripino Maia
(DEM-RN), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF); e o deputado federal
Felipe Maia (DEM-RN).
Aécio presidente da Câmara
Machado contou que teria
ficado acertado entre ele, Aécio e Teotônio Vilela Filho, à época presidente
nacional do PSDB, que captariam recursos ilícitos para ajudar cerca de 50
deputados a se elegerem, o que viabilizaria o apoio deles à eleição de Aécio ao
comando da Câmara.
Foram arrecadados cerca de R$ 7 milhões à época, entre
recursos que vieram de empresas e também do exterior, de acordo com Sérgio
Machado, que era do PSDB, antes de mudar para o PMDB.
Ainda segundo Machado,
o tucano embolsou, sozinho, R$ 1 milhão do total arrecadado pelo esquema.
http://linhadireta2.hospedagemdesites.ws/noticia/p/?id=52186
Nenhum comentário:
Postar um comentário