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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Cassado mais um Deputado Tucano

Ex-presidente da Alesp, deputado tucano tem mandato cassado por uso indevido de meios de comunicação

O desembargador Mário Devienne Ferraz ainda fala em nítido favorecimento nas eleições de 2014 por meio de reportagens que objetivaram alavancar a candidatura do político
Por Comunique-se
Segunda-feira, 13 de junho de 2016
O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), José Antônio Barros Munhoz (PSDB), teve o mandato cassado por uso indevido de meios de comunicação, o que o torna inelegível durante oito anos. A decisão foi do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por maioria de votos.
Relator do processo e presidente do Tribunal, Mário Devienne Ferraz explica no texto que, mesmo que Munhoz não fizesse parte do quadro societário dos jornais Tribuna de Ituverava, O Progresso e Gazeta Itapirense, "é evidente sua proximidade com os periódicos, haja vista a forma como é retratado e a simpatia que lhe é dirigida”. O desembargador ainda fala em nítido favorecimento nas eleições de 2014 por meio de reportagens que objetivaram alavancar a candidatura do político. À época, ele foi eleito com 194.983 votos, tendo sido o sexto mais votado.
A defesa do deputado, feita pelo advogado Ricardo Vita Porto, considerou a decisão "equivocada" e afirmou que vai recorrer. "Enquanto tramitar o processo pelos tribunais superiores, Barros Munhoz continuará exercendo normalmente seu mandato perante a Assembleia Legislativa", disse o advogado ao Estadão.
O TRE informou também que foi declarada a inelegibilidade de Maria Aparecida Alvez Cassiano e José Luiz Alves Cassiano, responsáveis pela publicação da Tribuna de Ituverava, Gerson Fontebassi da Silva e Vani Fontebassi da Silva, do jornal O Progresso, Gilmar Bueno de Carvalho Júnior e Guilherme Freitas Macedo, da Gazeta Itapirense.
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