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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Água do açude de Forquilha comprometida para o consumo

A redução do volume de água no Açude Forquilha, localizado no município do mesmo nome, é motivo de preocupação dos departamentos no Estado e no Governo Federal. Para tentar amenizar o problema do reservatório, que se encontra com 51,7% de sua capacidade total, o que corresponde a 50,1 milhões de metros cúbicos, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) realizaram, na manhã de ontem, uma reunião para definir um “marco regulatório” que definirá o conjunto de regras como a proibição de uso de agrotóxicos, criação de gado e o desmatamento na área de preservação da bacia hidráulica. As normas pretendem garantir uma possível mudança na qualidade da água do açude no prazo estimado em cinco anos.O anúncio foi feito pelo superintendente da ANA, Francisco Lopes Viana, e terá a participação do Dnocs e da Prefeitura Municipal de Forquilha. De acordo com Lopes, a ANA vai definir os parâmetros de uso do açude e o que for usado irregularmente no reservatório será proibido. A intenção é recuperar a qualidade da água e garantir um nível elevado de reserva. “A água do reservatório chegou a um nível de apodrecimento. Por isso, iremos bloquear o uso inadequado. Estamos definindo esse conjunto de regras para que o açude seja totalmente recuperado”, diz. Com a iniciativa, Lopes espera que o exemplo de recuperação do Açude Forquilha sirva de exemplos para outros reservatórios no Estado.
Evitar consumo - Conforme Lopes, já foram realizadas reuniões com os usuários do açude para esclarecer sobre a necessidade de evitar o consumo de água do reservatório. “Será feita a retirada da parte de criação de animais e iremos proibir a emissão de agrotóxicos dentro do reservatório. Ainda identificamos uma indústria de plástico que lançava resíduos no açude”.

Por Wilson Gomes, com informações do Diario do Nordeste

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