De acordo com a titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Rena Gomes, o estabelecimento também não tinha alvará de funcionamento.
Por cada programa era cobrado R$ 60, sendo que com R$ 10 desse valor, as garotas pagavam o aluguel do quarto para proprietária da casa de prostituição, que ainda faturava R$ 25 no valor do programa.
A pousada é localizada na Vila de Fátima, sem número, no bairro Dantas na cidade de Mauriti. A proprietária Maria Venceslau já responde por crime de exploração sexual de crianças e adolescentes. Ela já está detida na Cadeia Pública do município. Uma das três garotas, de 21 anos é moradora de Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). As demais possuem 24 e 21 anos e são dos municípios de Brejo Santo e Barros.
Duas rejeitaram o tratamento psicológico e uma aceitou o acompanhamento junto à família.
Para a delegada, o que mais agrava a situação do tráfico de seres humanos no Ceará é o baixa condição econômica da população e o machismo. "Os homens usam as mulheres como se fossem objetos e isso leva ao favorecimento da prostituição", analisou Rena Gomes. (O estado ).
Por Wilson Gomes
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