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14:47 25.08.2021URL curta
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Nesta quarta-feira (25), os presidentes da Rússia e da China discutiram sobre a posição de seus países ante a situação atual do Afeganistão.
Vladimir Putin e Xi Jinping expressaram, em uma conversa telefônica, a vontade de aumentar os esforços na lutar contra a ameaça terrorista e contra o tráfico de drogas no Afeganistão.
"Se expressou a disposição de aumentar os esforços para lutar contra as ameaças relacionadas com o terrorismo e o narcotráfico provenientes do Afeganistão", comunicou o serviço de imprensa do Kremlin.
Os dois líderes sublinharam a importância de ser estabelecida a paz no país em causa, bem como prevenir que sua instabilidade se propague para as regiões vizinhas.
© AP Photo / Dr. Naqibullah Faiq
Membros do parlamento afegão deixam o prédio após o atentado terrorista
Nesse sentido, Putin e seu homólogo chinês se comprometeram a aproveitar ao máximo o potencial da Organização para a Cooperação de Xangai (OCX) - fundada em 2001, a OCX diz respeito ao desenvolvimento regional e a questões de segurança, sendo composta por oito nações: China, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão.
Xi, no entanto, reiterou que a China adota uma posição de não-interferência, respeitando a independência e soberania do Afeganistão. O presidente russo mostrou estar de acordo, afirmando que está disposto a trabalhar com Pequim para "impedir forças estrangeiras de interferir e destruir o país da Ásia Central.
O presidente da China apelou a todos os partidos políticos afegãos que construam um sistema político aberto e inclusivo, e que implementem políticas estáveis e moderadas, cortando todos os laços com grupos terroristas.
Rahmat Gul
Plantação de papoulas no Afeganistão, matéria-prima utilizada na produção da heroína
Os combatentes do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) estabeleceram controle de Cabul em 15 de agosto, ao fim de uma guerra de 20 anos contra forças estrangeiras lideradas pelos EUA.
O grupo insurgente deixou claro que deseja a "transição completa" de poder no país, tendo anunciado mais tarde sua disposição em negociar a criação de "um governo transparente, inclusivo e islâmico".
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