247 – Para o jornalista Kennedy Alencar, o Ministério Público adota uma linha política na denúncia contra o ex-presidente Lula. "A análise da denúncia exige uma separação entre o que foi um discurso político e as acusações técnicas. Nesse contexto, há uma parte da denúncia que tem um discurso político muito claro feito pelo procurador da República Deltan Dallagnol, que falou em 'propinocracia' no Brasil e em 'perpetuação criminosa no poder'", escreve ele.
"Num primeiro momento, Dallagnol fez um discurso político. A corrupção sempre existiu no Brasil, mas a explanação do procurador dá a entender que ela teria começado com o PT. O procurador fala da descoberta do maior escândalo de corrupção no Brasil", prossegue o colunista. Ele lembra que o procurador, no início, "fez um preâmbulo político para falar que Lula era o 'comandante máximo' do esquema de corrupção na Lava Jato". Mas "a respeito disso, a denúncia não traz evidências".
"Fica na teoria do domínio do fato ao usar expressões na seguinte linha: 'não existe outra conclusão possível', 'a corrupção no Brasil foi a maior que já se teve' e 'não dá para o Lula dizer de novo que não sabia'. Essa é uma linha muito política", conclui o jornalista. Para Kennedy Alencar, apesar de o MP não trazer evidências, "é muito alta a chance de o petista ser condenado".
Leia aqui a íntegra.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/255384/Kennedy-MP-adota-linha-política-em-denúncia-contra-Lula.htm
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