Páginas

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Pepe Escobar: como o Sul Global pode conter a guerra eterna? (22.11.24)

Sputnik Brasil: Genocídio em Gaza expõe barbárie do lobby sionista e da indústria bélica mundial, dizem analistas


Palestinos tentam fugir de hospital atacado pelo Exército de Israel. Cidade de Gaza, 16 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2024

A força do lobby israelense e da indústria bélica no planeta explica a letargia obscena da comunidade internacional para frear o avanço do número de mortos, feridos e deslocados na Faixa de Gaza ao longo de pouco mais de um ano, de acordo com pesquisadores ouvidos pelo Mundioka desta quinta-feira (21).
Nesta edição do podcast internacional da Sputnik Brasil, foi ressaltado que a discrepância entre os fatos e a narrativa do Ocidente evidencia o aumento do comprometimento e da cumplicidade das grandes potências com o genocídio em curso perpetrado por Israel contra o povo palestino.
Doutor em história social pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em estudos árabes e professor da Habib University, no Paquistão, Gabriel Mathias Soares pontuou que o aumento sem precedentes de ajuda norte-americana ao governo do premiê Benjamin Netanyahu, que já atinge quase US$ 20 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões) em menos de um ano, mais de meio milhão de toneladas de munições e armamentos, e o envio de sistemas de defesa dos mais avançados provam que os EUA e Israel nunca estiveram tão próximos.
 
"[…] Nunca há qualquer condenação expressa de ações que resultaram comprovadamente na morte de dezenas, centenas de civis, mesmo agora no Líbano. Inclusive no Líbano há uma questão que é, dentro destas várias contradições que podem existir, os Estados Unidos serem um dos financiadores e apoiadores [dos libaneses], treinando também o Exército libanês — porque existe um Exército libanês, apesar das milícias, como o Hezbollah e algumas que hoje em dia são muito pequenas, como as Forças Libanesas, que é um grupo mais cristão de extrema-direita."

O analista comentou que as perdas com a guerra são menores que os ganhos para o governo de Israel, que tem lucrado em setores estratégicos, como o militar, com venda de tecnologias testadas nos ataques.

Inclusive, salientou ele, alianças e cumplicidades de países da região devem-se, em grande parte, às transações comerciais envolvendo tecnologia israelense.
 
"Embora não exista uma inimizade oficial, existe uma relação tensa entre o Azerbaijão e o Irã, e a maior parte do equipamento militar que o Azerbaijão tem, inclusive que foi usado na limpeza étnica contra a população ameríndia de Nagorno-Karabakh ou Artsakh, como eles chamam, foi importada de Israel", disse ele, ao destacar que o Azerbaijão é o principal fornecedor de combustível de Israel.

Esse lobby também permite certa "normalização" das relações com os vizinhos Bahrein e Emirados Árabes Unidos, acrescentou o especialista em estudos árabes:

"Torna a relação com a região muito mais amigável, e com apoio inclusive direto ou indireto, até mesmo em ações militares, como na defesa contra foguetes e mísseis que estão sendo disparados de outros territórios. A confluência de interesses estratégicos amplos entre Israel e países aliados é muito mais forte do que as divergências expressas."
Como a continuidade da guerra é de interesse de Netanyahu, que enfrentava oposição desde o ano passado, sem a interferência externa das grandes potências, o fim do conflito é incerto, ponderou.
Shajar Goldwaser, pesquisador em relações internacionais do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e do coletivo Vozes Judaicas por Libertação, elencou interesses materiais que tornam discursos inflamados e indignados de entidades internacionais e países contra os ataques pura retórica.
"Ou seja, cada bomba que Israel lança em cima de palestinos ou libaneses, nada é de graça. Essa bomba foi fabricada por uma empresa, essa empresa vendeu essa bomba a Israel ou aos Estados Unidos, porque os Estados Unidos estão transferindo armas e dinheiro para Israel para compra de equipamentos ou para o uso desse equipamento", disse ele.

O pesquisador citou também os setores imobiliário e de infraestrutura, com projetos de reconstrução de Gaza a partir de novos hotéis e condomínios privados nos territórios destruídos.

Paralelamente aos interesses materiais, existe ainda o soft power meticulosamente orquestrado pelo Estado sionista desde sua criação, segundo Goldwaser.
 
"Israel é um caso bem-sucedido de lobby, ou seja, o movimento sionista, na sua origem, conseguiu de fato convencer as nações imperialistas a cederem, a contribuírem com a construção do Estado de Israel, tanto que os aliados de Israel sempre foram potências estrangeiras — Estados Unidos e, principalmente na origem, Inglaterra e França", lembrou ele.

O internacionalista frisou que o soft power israelense age primordialmente com a comunidade judaica do mundo, cuja maioria torna-se propagadora da narrativa sionista.

 
"O soft power israelense foi construído pelos judeus que vivem dentro de Israel. Os judeus que vivem fora de Israel são os primeiros convencidos. A grande maioria esmagadora dos judeus ou, principalmente, das instituições judaicas estão alinhadas à política e à narrativa israelenses, sendo as primeiras impactadas pelo soft power", afirmou.

Libaneses usam escavadeiras para remover escombros no local de um ataque israelense perpetrado no sul de Beirute, no Líbano, em 23 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2024

Panorama internacional
Qual o limite do lobby israelense nos EUA para impunidade de ataques no Oriente Médio?
"Isso é uma das bases das políticas. Existe em Israel, dentro do Ministério das Relações Exteriores, uma secretaria específica que é chamada de Hasbará. Hasbará, em hebraico, significa explicação. E é basicamente uma agência de políticas públicas […] que tem como objetivos divulgar a narrativa israelense e defender, digamos assim, a imagem de Israel. E um dos principais pilares da Hasbará, dessa defesa de Israel a qualquer custo, é a ideia de que qualquer crítica a Israel é antissemita", explicou.

Logo, argumentou ele, crimes que Israel está cometendo seriam uma ação contra o antissemitismo, com o argumento de que a integridade física das comunidades judaicas está em risco.

Com essa narrativa influente e sustentada pelos parceiros ocidentais, Israel tem "chutado o direito internacional" impunemente, criticou:
"Se você pegar as ações do Estado do Israel — não estou falando do último ano, estou falando desde a sua criação —, Israel violou sistematicamente diversas convenções de direito internacional, direitos humanos; todas as convenções sobre crime de apartheid; as convenções sobre guerra, sobre direito de refugiados… Enfim, diversos crimes."

Segundo ele, Israel vende ao mundo a ideia de que o conflito atual que está travando é uma guerra entre a civilização e a barbárie, ao mesmo tempo que impõe regime de apartheid à população palestina.

 
"E, de fato, as vidas israelenses importam muito mais para o Ocidente do que as vidas palestinas. Os próprios direitos, a própria ideia de que os israelenses teriam direito ao Estado, direito ao território, direito à soberania, ela não se aplica aos palestinos, que não têm esses direitos."

Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20241121/genocidio-em-gaza-expoe-barbarie-do-lobby-sionista-e-da-industria-belica-mundial-dizem-analistas-37437699.html#

Sputnik Brasil: Domínio ocidental sobre o mundo inteiro fracassou, a era da Eurásia está chegando, diz Orbán

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, durante participação em painel no Fórum de Diplomacia de Antália, na Turquia, em 1º de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2024

A era de 500 anos de domínio da civilização ocidental chegou ao fim, a estratégia de ocidentalização do mundo inteiro fracassou, o centro da economia mundial se deslocou para o Leste e o próximo século será o século da Eurásia, disse o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.
Há séculos que o Ocidente se tem acostumado a crer que é "o mais bonito, o mais inteligente, o mais desenvolvido e o mais rico", mas não é fácil reconhecer que isso já não é verdade, segundo Orbán.
 
"Os 500 anos de domínio da civilização ocidental chegaram ao fim. [...] O domínio progressista liberal do mundo ocidental acabou. A ideia de que o mundo inteiro deveria ser organizado de acordo com o modelo ocidental e que as nações selecionadas para isso estariam dispostas a fazê-lo em troca de benefícios econômicos e financeiros fracassou", disse Orbán no Fórum Eurásia em Budapeste.
 
A nova realidade, segundo ele, é que os Estados asiáticos se tornaram mais fortes e provaram que podem crescer, existir e persistir como centros independentes de poder econômico e político.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, fala com a mídia ao chegar para uma cúpula da União Europeia (UE) em Bruxelas, 27 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 03.11.2024
Panorama internacional
Viktor Orbán afirma que, com a entrada de novos membros, BRICS já supera as economias ocidentais
O primeiro-ministro húngaro acredita que o próximo século será o século da Eurásia, pois é o maior continente, abrigando 70% da população mundial e com mais de 70% da economia global.
 
"A Europa é a perdedora das mudanças atuais no mundo. [...] A julgar pela paridade do poder de compra, se a União Europeia fosse parte dos EUA, seria o terceiro estado mais pobre. Isso mostra que a Europa é uma perdedora constante e é a principal perdedora nos processos atuais. Os países europeus não estão mais entre os cinco principais países da economia mundial", relatou ele.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em conferência de imprensa após reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, em 5 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2024

Panorama internacional
Chegada de Trump à Presidência dos EUA deve pôr fim ao isolamento da Hungria, diz Orbán
Atualmente, entre os líderes europeus "não se vê poder intelectual suficiente" para "sair da bolha" e abandonar a ideia de divisão em blocos.
Anteriormente, Orbán disse que a economia mundial, como resultado das políticas suicidas do Ocidente, que incluem sanções, corre o risco de se dividir em blocos ocidental e oriental, e a Hungria não quer pertencer a nenhum deles, embora mantenha laços econômicos estreitos com ambos.
De acordo com ele, a Hungria quer encontrar seu próprio modelo econômico no contexto do declínio da competitividade do Ocidente, composto pelos modelos mais aceitáveis do mundo, sem tomar emprestados diretamente os métodos orientais, mas também sem se prender aos blocos.
 
Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20241121/dominio-ocidental-sobre-o-mundo-inteiro-fracassou-a-era-da-eurasia-esta-chegando-diz-orban-37435407.html

terça-feira, 19 de novembro de 2024

PT na câmara: G20: Lula oficializa Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com 148 adesões

 

G20: Lula oficializa Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com 148 adesões

Presidente Lula durante o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que ele idealizou à frente do G20. Crédito: Ricardo Stuckert

Lançamento foi nesta segunda-feira (18), na abertura da Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro: “Este será o nosso maior legado”, disse o presidente sobre a aliança inédita; adesões são de 82 países, da União Europeia, da União Africana e de organizações internacionais.

O presidente Lula abriu a Cúpula de Líderes do G20, nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, com o lançamento oficial da Aliança Global Contra a Fome e à Pobreza, iniciativa inédita da presidência brasileira no grupo formado pelas maiores economias do mundo e que foi consolidada em negociações ao longo do ano.

Até o momento, a aliança já recebeu 148 adesões, vindas de 82 nações, da União Europeia, da União Africana, 24 organizações, 9 instituições financeiras e 31 entidades filantrópicas e não governamentais.  “Este será o nosso maior legado”, afirmou Lula durante o evento, que marca o encerramento da liderança do Brasil no grupo, após um ano.

Conforme o protocolo, Lula recebeu e cumprimentou todos os líderes do G20 na chegada ao Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), Zona Sul da capital fluminense. Em sua fala, contudo, o presidente afirmou que “o mundo está pior” e condenou os gastos militares exorbitantes que mantêm acesas as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.

Leia mais“Governos precisam romper com dissonância entre a voz dos mercados e a voz das ruas”, diz Lula

“Temos o maior número de conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada”, lamentou.

733 milhões de desnutridos no mundo

Lula também fez questão de apresentar os dados alarmantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a fome neste ano: “convivemos com um contingente de 733 milhões de pessoas ainda subnutridas”.

“É como se as populações do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas, estivessem passando fome”, comparou o presidente.

A Aliança Global

O discurso do petista aos líderes do G20 centrou-se nas desigualdades socioeconômicas entre os países. Lula disse ser “inadmissível” que sejam produzidos 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano e que ainda se observe tanta gente passando fome.

Leia maisG20: Comunicação do PT faz cobertura especial da Cúpula de Líderes no Rio de Janeiro

“São mulheres, homens e crianças, cujo direito à vida e à educação, ao desenvolvimento e à alimentação são diariamente violados”, apontou, antes de atribuir esse cenário desolador à falta de decisões políticas.

“A fome e a pobreza não são resultado da escassez ou de fenômenos naturais. A fome, como dizia o cientista e geógrafo brasileiro Josué de Castro, ‘a fome é a expressão biológica dos males sociais’. É produto de decisões políticas, que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade”, argumentou.

Lula defendeu a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como o “principal legado” do Brasil ao G20 e instou o bloco a levá-la adiante. Em 2025, a presidência rotativa caberá à África do Sul, que se comprometeu com a manutenção da proposta brasileira.

“O G20 representa 85% dos 110 trilhões de dólares do PIB mundial. Também responde por 75% dos 32 trilhões de dólares do comércio de bens e serviços e dois terços dos 8 bilhões de habitantes do planeta. Compete aos que estão aqui em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade”, concluiu o petista.

Suporte financeiro

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou US$ 25 bilhões para projetos na América Latina e no Caribe. Ao todo, nove instituições financeiras aderiram à Aliança Global. O governo federal espera que os programas de transferência de renda possam beneficiar 500 milhões de pessoas.

Além do BID, aderiram à iniciativa brasileira o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB), o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), o Banco Europeu de Investimento (BEI), o Grupo Banco Mundial, o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o Programa Global de Agricultura e Segurança Alimentar (GAFSP).

Leia mais: O recado de Lula ao planeta: “Precisamos aprender a cuidar do povo mais pobre”

PT Nacional, com infomações da EBC

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/g20-lula-oficializa-alianca-global-contra-a-fome-e-a-pobreza-com-148-adesoes/

PT na câmara: G20: Lula coloca o Brasil na vanguarda ao lançar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

 

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Reunião com o Primeiro-Ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, no Rio de Janeiro. Foto: Ricardo Stuckert

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara afirmaram pelas redes sociais, nesta segunda-feira (18/11), que a iniciativa do presidente Lula de lançar, durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, coloca o Brasil na vanguarda da luta pela justiça social no planeta. Com o objetivo de eliminar a fome que afeta cerca de 733 milhões de pessoas em todo o planeta até 2030, a Aliança já conta com o apoio de 82 países, 26 organismos internacionais, 9 instituições financeiras mundiais, 31 fundações filantrópicas e ONGs, além da União Europeia e União Africana. Todos os países do G20 assinaram o pacto, inclusive a Argentina que voltou atrás em sua decisão inicial de não fazer parte da Aliança.

Leia Mais: G20: Lula oficializa Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com 148 adesões

No discurso de abertura da Cúpula do G20, o presidente Lula disse que “em um mundo que produz seis bilhões de toneladas de alimento por ano, é inaceitável que 733 milhões de pessoas ainda estejam subnutridas”. Ele afirmou ainda que o G20, que responde por 85% do PIB mundial, 75% do comércio de bens e serviços do planeta e 2/3 da população do mundo, pode contribuir decisivamente para eliminar a “chaga da fome”.

O líder do governo Lula na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), elogiou a fala de Lula de que “a fome e a pobreza não são resultados da escassez ou de fenômenos naturais, e sim, um produto de decisões políticas que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade”.

“O presidente Lula disse que incluiu a questão da fome e da pobreza na pauta do G20 porque é uma questão política. A indiferença do mundo capitalista a essa questão é assustadora. Difícil imaginar que algum chefe de Estado se recuse a assinar o documento do Pacto Global contra a Fome e a Pobreza”, afirmou em sua rede social antes da decisão sobre o recuo da Argentina.

Soluções

Já a 2ª Secretária da Mesa Diretora da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT-RS), também parabenizou a iniciativa lançada pelo presidente Lula ao afirmar que é preciso “construir soluções que coloquem as pessoas e o meio ambiente no centro das decisões”.

“No G20, o presidente Lula reafirmou que o Brasil está ao lado dos povos, defendendo um futuro de justiça social, paz e desenvolvimento sustentável. É hora de enfrentar os desafios globais com coragem, ouvindo a juventude, preservando direitos e promovendo o equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida. O compromisso com o planeta e com a dignidade humana não é negociável. Vamos seguir construindo soluções que coloquem as pessoas e o meio ambiente no centro das decisões”, escreveu.

Sobre o pioneirismo no lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) destacou que o Brasil demonstra seu protagonismo na defesa de um mundo mais justo.

“Esta cúpula é mais do que um encontro de líderes. É a chance de reafirmar a força do Brasil como uma nação democrática e comprometida com a construção de um mundo mais justo. A diplomacia brasileira, sob a liderança de Lula, é uma inspiração e um lembrete de que o diálogo, a diversidade e a união são o caminho para superar desafios globais”, ressaltou.

Na mesma linha, a deputada Erika Kokay (PT-DF) apontou que, após anos de retrocesso diplomático, o Brasil comandado por Lula reafirmar sua liderança no combate a fome no mundo.

“Brasil de volta ao protagonismo global! Hoje, no G20, foi lançada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com a adesão de 81 países. Lula reafirma sua liderança e o compromisso com o combate à fome no mundo. Após anos de retrocesso, o Brasil retoma seu papel de destaque na política internacional!”, disse.

 

Leia abaixo outras declarações de parlamentares petistas sobre a Aliança Global lançada por Lula:

Deputado Bohn Gass (PT-RS) – “Reduzimos a fome, estamos reduzindo a emissão de gases e enfrentando a crise climática; melhoramos o SUS e o acesso à educação. Por isso, Lula tem autoridade para propor ao G20 uma pauta que inclui combate à fome, transição energética e mudanças na governança global”.

Deputada Ana Pimentel (PT-MG) – “Pela primeira vez, o Brasil sedia o G20, reunindo líderes mundiais no Rio de Janeiro para debates que impactarão o futuro global. O presidente destaca a erradicação da fome como prioridade, enquanto reforça o papel do Brasil como líder do Sul Global. Sustentabilidade também ocupa o centro das discussões, inspirando nações a adotarem medidas que garantam o bem viver, a justiça social e respeito ao meio ambiente. Este marco histórico posiciona o Brasil como protagonista na luta por um futuro mais justo e sustentável”.

Deputada Natália Bonavides (PT-RN) – “O presidente Lula deu um passo histórico no combate às desigualdades. Ao lançar a Aliança Global contra a fome no G20, nosso presidente busca reunir esforços de todos para erradicar esse problema que como ele mesmo diz: é produto de decisões políticas! ”

Deputado João Daniel (PT-SE) – “O Brasil volta a ser protagonista no mundo sob a liderança do presidente Lula que lança a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na Cúpula do G20, hoje no Rio de Janeiro. Discutir políticas que podem resolver problemas globais é um desafio, e o Brasil está preparado”.

Também compartilharam e elogiaram o discurso de lançamento da Aliança contra a Fome o líder da Bancada do PT, deputado Odair Cunha (MG), e os parlamentares petistas Paulo Guedes (MG), Rubens Otoni (GO), Helder Salomão (ES), Rogério Correia (MG), Josias Gomes (MG), Ana Pimentel (MG), Kiko Celeguim (SP), Alexandre Lindenmeyer (RS), Nilto Tatto (SP), Airton Faleiro (PA), Adriana Accorsi (GO) e Reginete Bispo (RS).

 

Héber Carvalho

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/g20-lula-coloca-o-brasil-na-vanguarda-ao-lancar-a-alianca-global-contra-a-fome-e-a-pobreza/

Bom dia 247 - Lula lidera o mundo pela paz e contra fome 19.11.24

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

O desespero da Direita pelo predomínio da narrativa

 Por Jacinto Pereira

A Direita estava pautando a Grande Mídia com a narrativa de que o problema do Brasil é a falta de segurança e não a fome. De repente a esquerda ganhou protagonismo na Imprensa com uma proposta de redução da jornada de trabalho para cinco dias semanais. Diante disso a Direita se apavorou e teve que usar um de seus trunfos da violência, um atentado, para retomar a narrativa da falta de segurança como problema maior, e responsabilizar o Governo de Esquerda, como foi o caso do governador de Goiás que atribuiu a responsabilidade pelo ato terrorista em Brasília ao Presidente Lula. O desespero foi tanto que eles sacrificaram a campanha pela anistia do Bolsonaro e dos criminosos do oito de janeiro, para não deixar que aconteça a redução da jornada de trabalho para os trabalhadores comuns, já que parlamentares e os do escalão de cima da Justiça já tem jornada de trabalho bem menos do que a proposta colocada pela Esquerda.