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domingo, 27 de abril de 2014

Roubos batem recorde histórico neste 3º governo Alckmin

 

Blog do Zé equipedoblog /Por Equipe do Blog

Sai ano e entra ano, mas os furtos e roubos em São Paulo, sobretudo na capital paulista, só aumentam e assustam cada vez mais a população indefesa, vítima de governos tucanos que há 20 anos administram o Estado sem uma política de segurança pública digna desse nome. Na pauta dos jornalões, hoje, em suas primeiras páginas, os dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo são estarrecedores. Um festival de incompetência do tucanato, há mais de duas décadas administrando de costas para a gente paulista.

Os números foram apresentados ontem pelo secretário de Segurança Pública, Fernando Grella. Em um ano, (março de 2013 a março de 2014), os roubos aumentaram  37% no Estado e 44,89% na capital. E, pior, o número de roubos nos três primeiros meses deste ano superaram os maiores índices antes registrados desde 1995, quando começou este tipo de levantamento.

Mais da metade (10) desses 19 anos, é bom lembrar, o Estado tem à frente de sua gestão o dr. Geraldo Alckmin, três vezes governador e que agora, ainda quer concorrer a reeleição em outubro para ser governador pela 4ª vez. Ele governou o biênio 2001/2002, completando a administração Mário Covas, de 2003 a 2006 e de 2011 a agora, 2014.

Vamos aos números

No último trimestre, 79.093 pessoas foram vítimas de roubo em São Paulo – 33% a mais do que as 59.225 vítimas de roubos registrados no primeiro semestre de 2013. Isso é o equivalente a quase toda a população de uma cidade média do país ter sofrido roubo, já que o IBGE considera cidade média aquela que tem a partir de 100 mil habitantes. Um resultado perverso que, também,  fez cair por terra a meta propalada pelo governador Alckmin, que sempre promete, de pelo menos igualar os resultados entre 2013 e 2014.

Até a meta de redução dos homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte), que chegou a ser cumprida, ficou muito aquém do esperado: uma redução de 3,3% nos assassinatos (passou de 1.189 para 1.150), nem metade da meta proposta pelo governador que era de 7,4% para o Estado. Na capital, a meta de redução era de 9% na capital, chegaram a 4,9% (304 para 289 mortes).

Na capital, então, a situação é mais assustadora: dos 93 distritos policiais paulistanos, nada menos que 85 (91%) tiveram alta no número de roubos (exceto de veículos e a bancos), entre o primeiro trimestre do ano passado e o deste ano. Também o número de pessoas mortas pela PM – os conhecidos autos ou BOs de resistência – quase triplicou na capital paulista neste 1º trimestre. Foram registradas 85 casos de mortes provocadas por policiais neste 1º trimestre do ano, contra 29 nos primeiros três meses do ano passado.

A resposta do governador

Para o tucano Geraldo Alckmin, o aumento dos roubos se deve à nova forma de notificação dos casos e sua avaliação sobre não cumprimento da meta foi de que ela era ousada! Confiram as pérolas do governador:

“Nós temos números mais verdadeiros. Antes, você tinha de ir à delegacia para fazer o boletim, o que dá trabalho e perde-se tempo. Hoje, você faz de casa”…

“Estatística não é para agradar ou desagradar. Ela é uma ciência para você ter planejamento e estabelecer diretrizes para eficiência do trabalho”.

“Não atingiu agora, mas pode atingir mais à frente.”

“Quando você estabelece uma meta para ser atingida, ela pode ser até ousada. Nós não queremos que mantenha nem aumente (o crime contra a vida), nós queremos que reduza. É uma meta ousada. Nós temos um objetivo e um foco”

Objetivo? Foco? Há mais de 10 anos a mesma ladainha. Há mais de 20 anos, o mesmo tucanato. E São Paulo e os paulistas e paulistanos vivem o mesmo do mesmo.

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