Cruz – As drogas estão presentes em todos os lugares. Seja maconha, cocaína, crack ou qualquer outra espécie lícita ou ilícita estão tirando o sossego das famílias, principalmente, das mães que são quem mais sofrem quando tem um usuário de drogas em sua família. Há um dito popular que diz “no principio são flores, a choradeira é no fim”, pois é assim que os jovens principiam no caminho das drogas. Começam usando por curiosidade, para esquecer-se de um problema, para criar coragem, ficar “doidão”, e muitas vezes até encantados quando a mídia mostra os chefões do tráfico exibindo os seus carrões de luxo, mansões e momentos de orgias caldeados com muitas mulheres bonitas exibindo seus possantes cordões de ouro puro em noites de baladas intermináveis. Não sabem eles que o caminho das drogas não tem retorno e o seu fim é doloroso para si, para a família e para a sociedade. Todos sofrem juntos e passam a serem vítimas de uma mesma causa. As comunidades em áreas de turismo são as mais vulneráveis, pois é onde se concentra o tráfico com maior intensidade. Claro que nem todo turista tem envolvimento com as drogas. Muitos até contribuem com o desenvolvimento sociocultural e econômico da região. Na Praia do Preá, ninguém melhor do que as mães para testemunharem com a dor e o sofrimento ao verem seus filhos sendo envolvidos com as drogas. Já houve casos de pais amarrarem seus filhos e o entregarem à polícia, outros tiveram que abandonar suas casas sobre as ameaças que sofrem de seus filhos ao consumirem overdoses de diferentes tipos de drogas. O caso mais comovente foi o de um jovem que matou seu próprio irmão com um picarete, esquartejou, queimou e enterrou deixando uma viúva e vários filhos órfãos. Foi preso e, hoje, vive por trás das grades. Após tornarem-se viciados em drogas começam pegar dinheiro dos pais para cumprirem seus desejos de viciados e em um segundo momento passa a serem assaltantes, roubam casas residências, comércios e acabam se transformando em elementos de alta periculosidade e temidos pela sociedade. Abandonam o trabalho, os estudos, formam uma gangue e passam a serem cidadãos fora da Lei aterrorizando a sociedade. Na Praia do Preá, já se conviveu com os maiores traficantes do mundo, embora aparentem serem pessoas simples e de bom caráter mas, dezenas de jovens já foram recrutados para o submundo das drogas. Atrás das drogas caminha a exploração sexual de crianças e adolescentes. Os professores tem se mostrado bastante preocupados com a situação. Fazem palestras e trabalhos de conscientização dos jovens sobre os efeitos maléficos das drogas. A Polícia PMTUR tem sido vigilante diuturnamente. O Cabo Albano e o Cabo Lucas, Sargento Cosmo e o soldado Carvalho fizeram um excelente trabalho de repressão ao tráfico. Agora, a responsabilidade está a cargo do Subtenente Roberto Carlos e o Cabo Correia, que de acordo com a nova determinação do Coronel Alencar atuam em forma de rodízio visando um melhor atendimento às comunidades. Vários elementos de alta periculosidade foram tirados de circulação. Mas, a população continua apreensiva e quem mais sofre as consequências do uso indiscriminado das drogas são os chefes de famílias que quase nada podem fazer para evitar que os efeitos malignos das drogas atinjam membros de suas famílias.
Dr. Lima
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