Nessas três situações, o desfecho será dado por uma decisão judicial. No caso de Jucás, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, ontem, o registro de Helânio Facundo, do PCdoB, pelo fato de o comunista ter tido suas contas, enquanto prefeito da Cidade, desaprovadas junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Segundo o TSE, isso impedia Helânio de ser candidato, o que fez com que todos os votos dele fossem anulados. Ele havia derrotado Raimundo Luna (PSDB) e agora o município, localizado na Região do Cariri, pode passar por novo pleito.
Já em Ipueiras e Pedra Branca, o advogado Irapuan Camurça esteve em Brasília solicitando ao TSE a realização de novas eleições pelo fato de as duas localidades terem totalizado os nulos em maior número do que os votos aos prefeitos eleitos Nenem do Cazuza e Antônio Gois.
De acordo com o magistrado, o artigo 224 é claro ao dizer que, quando a nulidade atinge mais da metade da votação, deve ter nova ida às urnas num prazo máximo de 40 dias. "Por isso, queremos a imediata renovação", justifica.Irapuan lembra que o alto índice de nulidade aconteceu porque os oponentes de Nenem e Gois foram cassados e a Justiça reverteu os votos destinados a eles em nulos, o que fez com que as duas eleições ficassem inviabilizadas, conforme ele.
Por Wilson Gomes
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