quarta-feira, 20 de novembro de 2024
terça-feira, 19 de novembro de 2024
PT na câmara: G20: Lula oficializa Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com 148 adesões
G20: Lula oficializa Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com 148 adesões
Lançamento foi nesta segunda-feira (18), na abertura da Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro: “Este será o nosso maior legado”, disse o presidente sobre a aliança inédita; adesões são de 82 países, da União Europeia, da União Africana e de organizações internacionais.
O presidente Lula abriu a Cúpula de Líderes do G20, nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, com o lançamento oficial da Aliança Global Contra a Fome e à Pobreza, iniciativa inédita da presidência brasileira no grupo formado pelas maiores economias do mundo e que foi consolidada em negociações ao longo do ano.
Até o momento, a aliança já recebeu 148 adesões, vindas de 82 nações, da União Europeia, da União Africana, 24 organizações, 9 instituições financeiras e 31 entidades filantrópicas e não governamentais. “Este será o nosso maior legado”, afirmou Lula durante o evento, que marca o encerramento da liderança do Brasil no grupo, após um ano.
Conforme o protocolo, Lula recebeu e cumprimentou todos os líderes do G20 na chegada ao Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), Zona Sul da capital fluminense. Em sua fala, contudo, o presidente afirmou que “o mundo está pior” e condenou os gastos militares exorbitantes que mantêm acesas as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
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“Temos o maior número de conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada”, lamentou.
733 milhões de desnutridos no mundo
Lula também fez questão de apresentar os dados alarmantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a fome neste ano: “convivemos com um contingente de 733 milhões de pessoas ainda subnutridas”.
“É como se as populações do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas, estivessem passando fome”, comparou o presidente.
Com a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, vamos articular recomendações internacionais, políticas públicas eficazes e fontes de financiamento. O Brasil sabe que é possível. Com a participação ativa da sociedade civil, concebemos e implementamos programas de inclusão social,…
— Lula (@LulaOficial) November 18, 2024
A Aliança Global
O discurso do petista aos líderes do G20 centrou-se nas desigualdades socioeconômicas entre os países. Lula disse ser “inadmissível” que sejam produzidos 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano e que ainda se observe tanta gente passando fome.
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“São mulheres, homens e crianças, cujo direito à vida e à educação, ao desenvolvimento e à alimentação são diariamente violados”, apontou, antes de atribuir esse cenário desolador à falta de decisões políticas.
“A fome e a pobreza não são resultado da escassez ou de fenômenos naturais. A fome, como dizia o cientista e geógrafo brasileiro Josué de Castro, ‘a fome é a expressão biológica dos males sociais’. É produto de decisões políticas, que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade”, argumentou.
Lula defendeu a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como o “principal legado” do Brasil ao G20 e instou o bloco a levá-la adiante. Em 2025, a presidência rotativa caberá à África do Sul, que se comprometeu com a manutenção da proposta brasileira.
“O G20 representa 85% dos 110 trilhões de dólares do PIB mundial. Também responde por 75% dos 32 trilhões de dólares do comércio de bens e serviços e dois terços dos 8 bilhões de habitantes do planeta. Compete aos que estão aqui em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade”, concluiu o petista.
Suporte financeiro
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou US$ 25 bilhões para projetos na América Latina e no Caribe. Ao todo, nove instituições financeiras aderiram à Aliança Global. O governo federal espera que os programas de transferência de renda possam beneficiar 500 milhões de pessoas.
Além do BID, aderiram à iniciativa brasileira o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB), o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), o Banco Europeu de Investimento (BEI), o Grupo Banco Mundial, o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o Programa Global de Agricultura e Segurança Alimentar (GAFSP).
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PT Nacional, com infomações da EBC
Fonte: https://ptnacamara.org.br/g20-lula-oficializa-alianca-global-contra-a-fome-e-a-pobreza-com-148-adesoes/
PT na câmara: G20: Lula coloca o Brasil na vanguarda ao lançar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara afirmaram pelas redes sociais, nesta segunda-feira (18/11), que a iniciativa do presidente Lula de lançar, durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, coloca o Brasil na vanguarda da luta pela justiça social no planeta. Com o objetivo de eliminar a fome que afeta cerca de 733 milhões de pessoas em todo o planeta até 2030, a Aliança já conta com o apoio de 82 países, 26 organismos internacionais, 9 instituições financeiras mundiais, 31 fundações filantrópicas e ONGs, além da União Europeia e União Africana. Todos os países do G20 assinaram o pacto, inclusive a Argentina que voltou atrás em sua decisão inicial de não fazer parte da Aliança.
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No discurso de abertura da Cúpula do G20, o presidente Lula disse que “em um mundo que produz seis bilhões de toneladas de alimento por ano, é inaceitável que 733 milhões de pessoas ainda estejam subnutridas”. Ele afirmou ainda que o G20, que responde por 85% do PIB mundial, 75% do comércio de bens e serviços do planeta e 2/3 da população do mundo, pode contribuir decisivamente para eliminar a “chaga da fome”.
O líder do governo Lula na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), elogiou a fala de Lula de que “a fome e a pobreza não são resultados da escassez ou de fenômenos naturais, e sim, um produto de decisões políticas que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade”.
“O presidente Lula disse que incluiu a questão da fome e da pobreza na pauta do G20 porque é uma questão política. A indiferença do mundo capitalista a essa questão é assustadora. Difícil imaginar que algum chefe de Estado se recuse a assinar o documento do Pacto Global contra a Fome e a Pobreza”, afirmou em sua rede social antes da decisão sobre o recuo da Argentina.
Na cúpula do G20, o Presidente @LulaOficial conseguiu o apoio de 81 países para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e R$ 145 bilhões em caixa para financiar as ações.
— José Guimarães (@guimaraes13PT) November 18, 2024
Soluções
Já a 2ª Secretária da Mesa Diretora da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT-RS), também parabenizou a iniciativa lançada pelo presidente Lula ao afirmar que é preciso “construir soluções que coloquem as pessoas e o meio ambiente no centro das decisões”.
“No G20, o presidente Lula reafirmou que o Brasil está ao lado dos povos, defendendo um futuro de justiça social, paz e desenvolvimento sustentável. É hora de enfrentar os desafios globais com coragem, ouvindo a juventude, preservando direitos e promovendo o equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida. O compromisso com o planeta e com a dignidade humana não é negociável. Vamos seguir construindo soluções que coloquem as pessoas e o meio ambiente no centro das decisões”, escreveu.
No G20, o Presidente @LulaOficial reafirmou que o Brasil está ao lado dos povos, defendendo um futuro de justiça social, paz e desenvolvimento sustentável. É hora de enfrentar os desafios globais com coragem, ouvindo a juventude, preservando direitos e promovendo o equilíbrio… pic.twitter.com/ny98lzXvbo
— Maria do Rosário (@mariadorosario) November 18, 2024
Sobre o pioneirismo no lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) destacou que o Brasil demonstra seu protagonismo na defesa de um mundo mais justo.
“Esta cúpula é mais do que um encontro de líderes. É a chance de reafirmar a força do Brasil como uma nação democrática e comprometida com a construção de um mundo mais justo. A diplomacia brasileira, sob a liderança de Lula, é uma inspiração e um lembrete de que o diálogo, a diversidade e a união são o caminho para superar desafios globais”, ressaltou.
Na mesma linha, a deputada Erika Kokay (PT-DF) apontou que, após anos de retrocesso diplomático, o Brasil comandado por Lula reafirmar sua liderança no combate a fome no mundo.
“Brasil de volta ao protagonismo global! Hoje, no G20, foi lançada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com a adesão de 81 países. Lula reafirma sua liderança e o compromisso com o combate à fome no mundo. Após anos de retrocesso, o Brasil retoma seu papel de destaque na política internacional!”, disse.
Leia abaixo outras declarações de parlamentares petistas sobre a Aliança Global lançada por Lula:
Deputado Bohn Gass (PT-RS) – “Reduzimos a fome, estamos reduzindo a emissão de gases e enfrentando a crise climática; melhoramos o SUS e o acesso à educação. Por isso, Lula tem autoridade para propor ao G20 uma pauta que inclui combate à fome, transição energética e mudanças na governança global”.
Deputada Ana Pimentel (PT-MG) – “Pela primeira vez, o Brasil sedia o G20, reunindo líderes mundiais no Rio de Janeiro para debates que impactarão o futuro global. O presidente destaca a erradicação da fome como prioridade, enquanto reforça o papel do Brasil como líder do Sul Global. Sustentabilidade também ocupa o centro das discussões, inspirando nações a adotarem medidas que garantam o bem viver, a justiça social e respeito ao meio ambiente. Este marco histórico posiciona o Brasil como protagonista na luta por um futuro mais justo e sustentável”.
Deputada Natália Bonavides (PT-RN) – “O presidente Lula deu um passo histórico no combate às desigualdades. Ao lançar a Aliança Global contra a fome no G20, nosso presidente busca reunir esforços de todos para erradicar esse problema que como ele mesmo diz: é produto de decisões políticas! ”
Deputado João Daniel (PT-SE) – “O Brasil volta a ser protagonista no mundo sob a liderança do presidente Lula que lança a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na Cúpula do G20, hoje no Rio de Janeiro. Discutir políticas que podem resolver problemas globais é um desafio, e o Brasil está preparado”.
Também compartilharam e elogiaram o discurso de lançamento da Aliança contra a Fome o líder da Bancada do PT, deputado Odair Cunha (MG), e os parlamentares petistas Paulo Guedes (MG), Rubens Otoni (GO), Helder Salomão (ES), Rogério Correia (MG), Josias Gomes (MG), Ana Pimentel (MG), Kiko Celeguim (SP), Alexandre Lindenmeyer (RS), Nilto Tatto (SP), Airton Faleiro (PA), Adriana Accorsi (GO) e Reginete Bispo (RS).
Héber Carvalho
Fonte: https://ptnacamara.org.br/g20-lula-coloca-o-brasil-na-vanguarda-ao-lancar-a-alianca-global-contra-a-fome-e-a-pobreza/
domingo, 17 de novembro de 2024
sábado, 16 de novembro de 2024
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
O desespero da Direita pelo predomínio da narrativa
Por Jacinto Pereira
A Direita estava pautando a Grande Mídia com a narrativa de que o problema do Brasil é a falta de segurança e não a fome. De repente a esquerda ganhou protagonismo na Imprensa com uma proposta de redução da jornada de trabalho para cinco dias semanais. Diante disso a Direita se apavorou e teve que usar um de seus trunfos da violência, um atentado, para retomar a narrativa da falta de segurança como problema maior, e responsabilizar o Governo de Esquerda, como foi o caso do governador de Goiás que atribuiu a responsabilidade pelo ato terrorista em Brasília ao Presidente Lula. O desespero foi tanto que eles sacrificaram a campanha pela anistia do Bolsonaro e dos criminosos do oito de janeiro, para não deixar que aconteça a redução da jornada de trabalho para os trabalhadores comuns, já que parlamentares e os do escalão de cima da Justiça já tem jornada de trabalho bem menos do que a proposta colocada pela Esquerda.
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Sputnik Brasil: Da agricultura à indústria aeroespacial: ministro da UEE destaca perspectiva econômica com o Brasil
🌐📌 Em entrevista exclusiva, ministro da UEE destaca economia do Brasil
Ruslan
Davydov, ministro para Cooperação Alfandegária da Comissão Econômica
Eurasiática, afirmou à Sputnik Brasil que os países da União Econômica
Eurasiática (UEE), da qual a comissão faz parte, estão… pic.twitter.com/HubdLH1o11
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 13, 2024
🌐🇧🇷📌 À Sputnik, ministro da União Econômica Eurasiática vê com satisfação relações entre o Brasil e o bloco
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 13, 2024
Em declaração exclusiva à Sputnik Brasil, Ruslan Davydov, ministro para Cooperação Alfandegária da Comissão Econômica Eurasiática, saudou o desenvolvimento das relações… pic.twitter.com/g4UR8O1pkx
Fronteiras dividem, a alfândega une
Nesse sentido, uma das tarefas mais importantes é a harmonização dos procedimentos alfandegários, o que garante uma maior celeridade no processamento de produtos.
Forum: Xi Jinping vem à América Latina com proposta de futuro compartilhado na bagagem
Presidente da China participa das cúpulas da APEC, no Peru, e do G20, no Brasil, de olho em estreitar laços diplomáticos e comerciais com países da região
O presidente chinês, Xi Jinping, deixou Pequim nesta quarta-feira (13) para uma visita à América Latina de 14 a 21 de novembro que marca o 10º aniversário da proposta de construir uma comunidade de futuro compartilhado entre a China e a América Latina e Caribe (ALC).
A primeira parada de Xi será em Lima, no Peru, onde participa da 31ª Reunião de Líderes Econômicos do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), no próximo sábado (16) e faz uma visita de Estado a convite da presidenta Dina Boluarte.
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No dia 17, Xi desembarca no Rio de Janeiro (RJ) para a 19ª Cúpula do G20, no Brasil e, no dia 20, segue para Brasília para uma visita de Estado a convite do presidente Lula.
Na capital brasileira, o líder chinês será recebido no Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República, no dia 20 de novembro. Xi ficará no Brasil até 21 de novembro e participará das celebrações dos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
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A visita de Xi ao Brasil também incluirá a assinatura de uma série de acordos bilaterais em áreas estratégicas. Nos últimos meses, um grupo de trabalho integrado pela Casa Civil, Itamaraty, Ministério da Fazenda e Embaixada da China, entre outras pastas brasileiras, vem definindo as áreas prioritárias para a cooperação, como inteligência artificial, infraestrutura e transição energética.
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A comitiva de Xi inclui Cai Qi, membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e diretor do Gabinete Geral do Comitê Central do PCCh, e Wang Yi, membro do Birô Político do Comitê Central do PCCh e ministro das Relações Exteriores.
Estreitar laços com países latinos e caribenhos
Essa será a sexta visita de Xi à ALC desde 2013, o que reflete o fortalecimento contínuo da cooperação entre a China e os países da região.
Durante coletiva de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da China nesta terça-feira (12), o porta-voz Lin Jian ressaltou que, ao longo da última década, a visão de Xi foi transformada em ações concretas que beneficiaram os povos da China e latinos e caribenhos, o que resultou em colaborações de destaque em diversas áreas.
Segundo Lin, as parcerias sino-latino-americanas-caribenhas foram expandidas dos setores tradicionais, como comércio e infraestrutura, para áreas emergentes, incluindo energia, economia digital e aeroespacial.
O porta-voz destacou que China e ALC têm fortalecido suas estratégias de desenvolvimento e impulsionado cooperações em diversas áreas, promovendo um modelo de governança global mais justo.
"A relação é marcada pelo compromisso com o multilateralismo e pela busca por soluções colaborativas. Em uma ação conjunta, China e Brasil emitiram seis entendimentos comuns para a resolução da crise na Ucrânia e lançaram o Grupo de Amigos pela Paz na crise ucraniana, em conjunto com outras nações do Sul Global, promovendo esforços para reduzir tensões", observou.
Uma década de estreitamento de laços
Nessa última década, a China se consolidou como o segundo maior parceiro comercial da região e o principal parceiro de vários países, firmando acordos de livre comércio com cinco nações: Chile (2005), Peru (2009), Costa Rica (2011), Panamá (2018) e Equador (2023).
O país asiático também promove a cooperação da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR), a Nova Rota da Seda, com 22 países da ALC: Argentina, Antígua e Barbuda, Barbados, Bahamas, Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Granada, Guiana, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
Esses países firmaram acordos para participar da ICR com foco em cooperação em infraestrutura, comércio, investimento e desenvolvimento sustentável, com o objetivo de fortalecer as relações econômicas e impulsionar projetos de infraestrutura com financiamento e assistência técnica da China.
Esses acordos refletem o crescente interesse da China em fortalecer suas relações comerciais com a região, facilitando o fluxo de bens e serviços e aumentando a presença econômica chinesa na região.
As rotas aéreas entre China e ALC tornaram-se uma “Rota da Seda Aérea”, enquanto a China oferece programas de capacitação, envia especialistas médicos e agrícolas e promove iniciativas de subsistência que estimulam o desenvolvimento local, como o cultivo de bambu e junco.
Ampliação de parcerias comerciais
A China é importante parceiro comercial de vários países da ALC, entre eles o Brasil, de quem é o principal parceiro. Essas parcerias refletem o aumento da presença chinesa na região, principalmente em setores como mineração, agricultura e infraestrutura.
De vários países a China ocupa a posição de segundo maior parceiro comercial, o que indica sua importância crescente, embora, em alguns casos, ainda esteja atrás dos Estados Unidos ou de países vizinhos devido a acordos regionais de comércio.
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No plano diplomático, a China e o Brasil emitiram conjuntamente seis entendimentos comuns para a resolução da crise na Ucrânia e lançaram o Grupo de Amigos pela Paz junto com outros países do Sul Global, enfatizando o compromisso de ambos os lados com o multilateralismo e a governança global mais justa.
Fonte: https://revistaforum.com.br/global/chinaemfoco/2024/11/13/xi-jinping-vem-america-latina-com-proposta-de-futuro-compartilhado-na-bagagem-169248.html