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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Sptnik Brasil no Telegram: Principais notícias do mundo na manhã de hoje (30)


🗣 Vladimir Putin proferiu um discurso em homenagem à reunificação (https://noticiabrasil.net.br/20240930/ocidente-implantou-sistematicamente-odio-e-nacionalismo-radical-na-ucrania-diz-putin-36710125.html) das repúblicas de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie com a Rússia;

⛓ Destruições de estruturas de energia e ataques a funcionários de órgãos de manutenção da lei foram impedidos na república russa da Inguchétia, informou o FSB;

🛩 Aviação israelense atacou um objeto dentro dos limites da cidade de Beirute, um edifício na área de Kola, pela 1ª vez, disse uma testemunha;

🇱🇧 Hamas declarou a morte de um dos principais líderes no Líbano, membro da administração no estrangeiro, Sharif Abu al-Amin, como resultado de ataque israelense à casa dele no campo de refugiados no sul do Líbano;

🗳 Partido de direita austríaco, que é contra as sanções antirrussas, ganha 1º lugar nas eleições no parlamento, (https://t.me/SputnikBrasil/65309) tendo 29,2% dos votos, informou o Ministério do Interior do país, citando dados preliminares;

🔫 Donald Trump declarou que voltará ao local do atentado na Pensilvânia e realizará um comício lá.

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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Israel comete crime de lesa-humanidade no Líbano

Israel abre nova frente de guerra e comete crime de lesa-humanidade no Líbano

José Reinaldo Carvalho

José Reinaldo Carvalho avatar

Jornalista, editor internacional do Brasil 247 e da página Resistência: http://www.resistencia.cc

403 artigos

É urgente um movimento mundial contra a guerra do terror e os crimes continuados de Israel

Ataques de Israel no sul do Líbano
Ataques de Israel no sul do Líbano (Foto: REUTERS/Aziz Taher)

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Por José Reinaldo Carvalho - Israel mais uma vez deixou sua marca indelével no mapa da barbárie. Segundo informação da Reuters nesta terça-feira (24), 569 pessoas foram assassinadas no Líbano em apenas 24 horas, incluindo mulheres e crianças. Tel Aviv alega que o objetivo da operação é eliminar a liderança do Hezbollah, o que não suaviza o caráter de suas ações. Mas, além da perseguição e repressão contra a organização que é a principal força da Resistência, um partido político, um movimento de massas e um exército popular, os militares israelenses atingem a população civil e praticam um massacre de imensas proporções.

Esses ataques, longe de serem incidentes isolados, fazem parte de um padrão consolidado de agressão. Trata-se de uma escalada que atinge em cheio o povo libanês, viola a soberania do país e constitui uma ameaça à paz mundial. Essas ações não podem ser vistas de outra forma, um crime de lesa-humanidade, portanto seus executores têm que ser julgados, punidos e condenados com todo o rigor pela opinião pública e o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).

A agressão israelense, além de violar flagrantemente os direitos humanos e as normas mais básicas do direito internacional, tem como objetivo claro a desestabilização da região, provocando um conflito de dimensões catastróficas no Oriente Médio. Nesse sentido, Israel compromete a segurança coletiva internacional.

Diante desse cenário, a Resistência Libanesa se ergue como uma força legítima de defesa de seu povo e de sua soberania. A Resistência tem todo o direito de reagir à altura.

A normalização da violência israelense é uma das maiores tragédias políticas do nosso tempo. Enquanto Israel lança bombas, os líderes ocidentais oferecem declarações mornas e evitam qualquer crítica contundente. No entanto, a realidade dos massacres no Líbano e em Gaza exige uma resposta muito mais forte. Tais ações merecem a mais dura condenação dos governos, movimentos de solidariedade, movimentos sociais e movimentos pela paz. É inaceitável que tais ações continuem a ocorrer sem uma resposta contundente. É necessário que as forças amantes da paz se mobilizem de maneira firme e decisiva contra o governo genocida de Benjamin Netanyahu que continua a perpetuar um ciclo de violência e ocupação ilegal. Somente com ações concretas será possível evitar essa escalada bélica e garantir a autodeterminação dos povos da região, especialmente o direito do povo palestino ao seu Estado independente.

O silêncio do mundo e a inação dos organismos multilaterais expressam a impotência e a pusilanimidade, em alguns casos a cumplicidade diante de um Estado bandido, um pária internacional, que só merece a repulsa da humanidade e o ostracismo político e diplomático. Nenhum país que desrespeite de forma tão aberta as convenções internacionais deveria continuar a receber apoio financeiro e militar das potências imperialistas ocidentais.

Se nada for feito, o ciclo de violência e sofrimento será perpetuado, com mais vidas inocentes sendo perdidas em nome dos interesses expansionistas do Estado sionista, que, como se tornou evidente com as ações terroristas em Gaza e no Líbano, não se detém diante dos mais hediondos crimes. O futuro do Oriente Médio depende da capacidade do mundo de se unir contra a barbárie e a injustiça. É preciso quebrar o silêncio e dizer: chega de massacres, chega de impunidade. De outra maneira, cumprir-se-ia o plano genocida anunciado por Netanyahu no mesmo dia em que a Resistência palestina decidiu com as ações de 7 de outubro, avançar na luta contra a ocupação de sua pátria. Segundo tal plano, Israel pretende reconfigurar toda a geopolítica do Oriente Médio e exercer hegemonia em cumplicidade com o imperialismo estadunidense.

A Resistência é a força que pode impedir a concretização de tais planos. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/blog/israel-abre-nova-frente-de-guerra-e-comete-crime-de-lesa-humanidade-no-libano

 

Lula é um Estadista preocupado com o bem da Humanidade

 

Lula defende Pacto para o Futuro e reforma no Conselho de Segurança da ONU

Assembleia Geral da ONU. Foto: Ricardo Stuckert

Petistas elogiam a fala “irretocável” do presidente Lula na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Em seu discurso de abertura da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (24/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os conflitos no Oriente Médio e a crise climática no mundo. Ele também criticou a incapacidade de negociação entre os líderes mundiais e defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da ONU com representação dos países emergentes. Nas redes sociais, os parlamentares da Bancada do PT na Câmara parabenizaram o discurso “irretocável” de Lula.

Lula citou a dificuldade em aprovar o Pacto para o Futuro, documento adotado pelos países para reforçar a cooperação global. “Sua difícil aprovação demonstra o enfraquecimento de nossa capacidade coletiva de negociação e diálogo. Seu alcance limitado também é a expressão do paradoxo do nosso tempo: andamos em círculos entre compromissos possíveis que levam a resultados insuficientes”, disse Lula.

Governança

Para a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), se faz necessário uma governança global. “Importante mensagem do presidente Lula na ONU: maior parte dos países e da humanidade está excluída das decisões, enquanto as grandes potências e o sistema financeiro determinam guerras, a fome, a desigualdade e agravam a crise climática. O mundo precisa urgente de uma governança global democrática”.

“A governança global precisa ser reformada para enfrentar os desafios atuais, como as desigualdades, mudanças climáticas e inclusão digital”, concordou a deputada Ana Pimentel (PT-MG). A parlamentar mineira reforçou que o Brasil, à frente do G20, está comprometido com a construção de um futuro “mais justo e inclusivo e como nós, outros países do Sul Global, diante de seu peso político e econômico, precisam participar destas decisões, que afetam o planeta inteiro”.

“Discurso irretocável do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU. Seu Conselho de Segurança precisa urgentemente ser reformado, com voz para países da África e América Latina. Os discursos em defesa da preservação ambiental, dos países desenvolvidos, precisam ser acompanhados de investimentos”, afirmou a deputada Carla Ayres (PT-SC).

Leia mais: Lula defende revisão da Carta da ONU em discurso à Assembleia Geral

Guerras

Lula citou o conflito entre Rússia e Ucrânia, criticou a ofensiva israelense em Gaza e disse que a guerra se expande “perigosamente” para o Líbano. “O que começou como ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes, tornou-se punição coletiva de todo o povo palestino. São mais de 40 mil vítimas fatais, em sua maioria mulheres e crianças. O direito de defesa transformou-se no direito de vingança, que impede um acordo para a liberação de reféns e adia o cessar-fogo”, disse.

“Lula abre seu discurso na Assembleia Geral da ONU saudando a delegação Palestina que está na abertura do evento. Foi muito aplaudido. É um recado contundente contra o genocídio em Gaza”, destacou o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).

A deputada Luizianne Lins (PT-CE) escreveu que “o tempo da vergonha internacional com o inelegível na ONU passou, felizmente. Presidente Lula destaca na ONU a importância dos países ricos cumprirem seus compromissos com as nações mais pobres e com o meio ambiente. Combatendo a fome, a desigualdade de gênero e o racismo”.

Discurso na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=CM6fRMl_BKw

Lorena Vale, com agências

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/lula-defende-pacto-para-o-futuro-e-reforma-no-conselho-de-seguranca-da-onu/?eg_sub=baf81149de&eg_cam=c1b5516e2731a91489dd392b48c0de03&eg_list=2

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Os perigos bélicos que o "Império" representa para o mundo

 publicado pelo grupo O POVO NO PODER o Telegram 

🌐 Este post é absolutamente pertinente. Já estamos em uma guerra mundial de fato: Ucrânia e Israel são apenas duas frentes no mesmo projeto imperial maligno em ruínas. A OTAN, com sua escalada imprudente na Ucrânia, está tentando atrair a Rússia para uma guerra direta total, assim como Israel está tentando atrair o Hezbollah para uma guerra total. Mas Moscou e o Hezbollah são muito estratégicos, muito pacientes, para cair nessas armadilhas. Eles conhecem o manual do império: escalar, provocar, gritar sou vítima quando o contragolpe inevitavelmente vier, e então usar esse caos fabricado como justificativa para ainda mais destruição. O Ocidente não pode admitir a derrota, então ele busca queimar o mundo sob os mais frágeis pretextos. Mas a Rússia e o Hezbollah não estão mordendo. Eles veem através da fachada, e sabem que a única coisa mais perigosa do que um império em ruínas é um império em negação de seu próprio colapso.

A Rússia e o Hezbollah estão lutando contra o mesmo inimigo, os estertores de um império que se recusa a reconhecer seu próprio colapso. Para a OTAN, uma vitória russa na Ucrânia é existencial. Ela sinaliza o colapso de sua rede de proteção, o fim de uma era em que Washington dita os termos e todos os outros obedecem. Para Israel, a contenção do Hezbollah é mais aterrorizante do que qualquer barragem de mísseis. Cada dia que os israelenses ficam em seus bunkers, cada hora que sua economia para, é uma vitória para o Hezbollah e um golpe psicológico esmagador para Tel Aviv. O ás hipersônico do Hezbollah sempre pronto para ser jogado.

Esta é uma guerra de atrito, mas não do tipo que a OTAN ou Israel estão acostumados. O Hezbollah, como a Rússia, entende que o melhor caminho para a vitória não é a escalada forçada, mas a resistência paciente e calculada. Se Israel ousar escalar ainda mais, o Hezbollah cortará as linhas de vida, os portos, o setor de energia, a infraestrutura crítica que sustenta o estado sionista (aspirante a). O Ocidente está despejando bilhões neste "vagabundo" de assistência social, mas a máquina de guerra está enferrujando por dentro. O império está sangrando em todas as frentes: financeiramente, militarmente, moralmente, e nenhuma quantidade de pacotes de ajuda dos EUA ou mísseis Iron Dome impedirá seu colapso. O fim é inevitável, e tudo o que o império pode fazer é se enfurecer enquanto se desintegra em irrelevância.

- Gerry Nolan

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Lula marca posição na Cúpula do Futura

 

Na Cúpula do Futuro, Lula cobra mais “ambição e ousadia” dos líderes mundiais

Lula: "A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões" - Foto: Ricardo Stuckert

Presidente participou, neste domingo (22), em Nova York, de evento convocado pela ONU para debater os destinos da humanidade: “A crise da governança global requer transformações estruturais”, enfatizou.

O presidente Lula cobrou mais “ambição e ousadia” dos líderes mundiais ao discursar, neste domingo (22), em Nova York, na primeira sessão Cúpula do Futuro, convocada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, para debater os destinos da humanidade.

Lula fez a cobrança ao destacar a importância do Pacto Para o Futuro, aprovado na cúpula para estabelecer as principais metas e compromissos para com o futuro do multilateralismo. O documento trata de forma inédita a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional. Também prevê a criação de uma instância de diálogo entre líderes mundiais e de instituições financeiras, o que promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial.

“O Pacto para o Futuro nos aponta a direção a seguir”, afirmou Lula sobre o documento, que inclui ainda compromissos em temas como desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacionais, ciência, tecnologia e cooperação digital, juventude e gerações futuras e a reforma da governança global.

“Todos esses avanços serão louváveis e significativos. Mas, ainda assim, nos faltam ambição e ousadia. A crise da governança global requer transformações estruturais. A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais”, afirmou Lula.

Leia maisLula: “Nós queremos crescer sem destruir o meio ambiente”

“A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões. A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. A legitimidade do Conselho de Segurança encolhe a cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades. As instituições de Bretton Woods desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento”, criticou.

Lula também voltou a afirmar que o Sul Global não está representado de “forma condizente” com seu atual peso político, econômico e demográfico. “A Carta da ONU não faz referência à promoção do desenvolvimento sustentável. Precisamos de coragem e vontade política para mudar, criando hoje o amanhã que queremos. O melhor legado que podemos deixar às gerações futuras é uma governança capaz de responder de forma efetiva aos desafios que persistem e aos que surgirão”, enfatizou Lula.

Não ao retrocesso

O presidente lembrou que, há quase vinte anos, o então Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, convidou os países a pensarem em como revigorar o multilateralismo para fazer frente aos desafios do novo milênio.

“Naquela ocasião, ressaltei nesta tribuna a necessidade de reformas para que a ONU pudesse cumprir seu papel histórico. Aquela reflexão conjunta rendeu frutos como a Comissão de Consolidação da Paz e o Conselho de Direitos Humanos. Outras ideias não saíram do papel”, pontuou o presidente, afirmando que os líderes mundiais tem grandes responsabilidades perante aqueles que os sucederão.

“A primeira é nunca retroceder. Não podemos recuar na promoção da igualdade de gêneros, nem na luta contra o racismo e todas as formas de discriminação. Tampouco podemos voltar a conviver com ameaças nucleares”, disse Lula. “É inaceitável regredir a um mundo dividido em fronteiras ideológicas ou zonas de influência. Naturalizar a fome de 733 milhões de pessoas seria vergonhoso. Voltar atrás em nossos compromissos é colocar em xeque tudo o que construímos tão arduamente”.

Leia mais“Acabar com a fome exige decisão política”, afirma Lula aos países do G20

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

O presidente brasileiro também lembrou que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável “foram o maior empreendimento diplomático dos últimos anos e caminham para se tornarem nosso maior fracasso coletivo”. Lamentou que, “no ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo”.

Outro alvo de crítica foi a lentidão dos países no cumprimento das metas do Acordo de Paris. “Na COP28 do Clima, o mundo realizou um balanço global da implementação das metas do Acordo de Paris. Os níveis atuais de redução de emissões de gases do efeito estufa e financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro”, alertou.

Aliança contra a fome e a pobreza

Lula também destacou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, principal bandeira da presidência brasileira no G20, grupo que reúne 19 das maiores economias do mundo mais a União Africana e a União Europeia. A aliança foi pré-lançada em julho, durante evento do G20 na cidade do Rio de Janeiro, e terá o lançamento oficial em novembro, durante a cúpula de líderes do grupo, também na capital fluminense.

COP30

O presidente ressaltou ainda a parceria entre o Brasil e o Secretário-Geral da ONU na preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que vai acontecer em novembro de 2025, em Belém (PA). Ele disse que, nessa preparação, “vamos trabalhar por um balanço ético global, reunindo diversos setores da sociedade civil para pensar a ação climática sob o prisma da justiça, da equidade e da solidariedade”.

Clique aqui para conferir a íntegra do discurso de Lula na Cúpula do Futuro

Do PT Nacional

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/na-cupula-do-futuro-lula-cobra-mais-ambicao-e-ousadia-dos-lideres-mundiais/?eg_sub=baf81149de&eg_cam=d7ac1cb6425f7fa21f8f3bc2029a295e&eg_list=2

Sputnik Brasil: Influência dos EUA está encolhndo no mundo

Alavancagem global dos EUA enfraquece enquanto rivais fortalecem influência, analisa mídia americana

Policiais de trânsito chineses passam por uma bandeira dos EUA em um carro da embaixada em frente a um hotel em Xangai - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2024

Os Estados Unidos e seus aliados estão cada vez mais preocupados com a velocidade e intensidade com que Irã, China, Rússia e Coreia do Norte estão aprofundando laços para desafiar o domínio norte-americano, apesar de enfrentarem algumas das sanções mais abrangentes que o Ocidente já impôs, escreve a Bloomberg.
A análise da agência acontece após a mídia ouvir autoridades que pediram para não serem identificadas, uma vez que a discussão do tópico não é pública.
O desafio se encaixa em um padrão do que especialistas externos — e cada vez mais, autoridades dos EUA e aliadas — veem como a crescente luta que Washington enfrenta enquanto continua a buscar o que deseja ao redor do mundo.
Os exemplos dessas dificuldades, dizem as fontes, são muitos. As autoridades citaram a situação na Venezuela, onde Caracas ignorou uma pressão eleitoral de meses, ao mesmo tempo, mencionaram a coalizão naval liderada por Washington no mar Vermelho, a qual, até agora, não conseguiu diminuir as ações dos houthis na região.
Os EUA e seus aliados foram expulsos de bases na África enquanto China e Rússia expandem seu alcance, e no mar do Sul da China, Pequim se torna mais agressiva na proteção das águas.
Panorama internacional
Mídia: houthis estão se concentrando na fronteira da Síria com Israel
"A influência dos EUA está diminuindo, e está diminuindo rapidamente. Há potências emergentes que querem se afirmar mais dentro do espaço multilateral — da China a outros — e o Sul Global tem cada vez mais uma voz", disse Martin Kimani, ex-embaixador queniano nas Nações Unidas e diretor do Centro de Cooperação Internacional da NYU.

Essa é a realidade que o presidente Joe Biden enfrenta ao se juntar a mais de 140 outros líderes mundiais em Nova York para a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, escreve a mídia.

Cerca de 40 nações que votaram para condenar a Rússia por sua operação na Ucrânia no ano passado decidiram se abster em uma moção semelhante em julho. A maioria delas são países que têm sido vocais na causa palestina, incluindo Brasil, Arábia Saudita e Egito.
O forte apoio de Washington à guerra de Israel contra o Hamas está drenando sua moeda diplomática, disse Kimani. A pressão dos EUA por um cessar-fogo até agora produziu poucos resultados, apesar das viagens regulares à região de altos funcionários do governo.
Também se reunirão em Nova York esta semana autoridades do BRICS, que cresceu para nove membros, incluindo alguns aliados dos EUA. Mais países estão se candidatando para se juntar ao grupo que é explicitamente chamado para criar um centro alternativo de influência global ao domínio do dólar norte-americano.
Logotipo do BRICS em Joanesburgo - Sputnik Brasil, 1920, 20.09.2024
Panorama internacional
Câmara do Comércio: moedas nacionais no BRICS já superam o dólar dos EUA nas transações comerciais
Onda após onda de sanções não interromperam o comércio. A China está encontrando maneiras de fornecer à Rússia 90% dos chips de que ela precisa para produzir mísseis, tanques e aeronaves, de acordo com o Hudson Institute, citado pela mídia.
Ao mesmo tempo, a mídia destaca que mesmo que os EUA tenham reatado laços com aliados para apoiar a Ucrânia, também está cada vez mais difícil fazer com que aliados europeus participem com conjuntos adicionais de medidas contra os países fortemente sancionados.
A Itália, por exemplo, ainda não concordou em implementar sanções à Iran Air pressionadas pelos EUA em resposta ao suposto envio de mísseis balísticos à Rússia, de acordo com um diplomata sênior familiarizado com o assunto.
Teste de míssil com propulsor nuclear Burevestnik (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 17.08.2024
Panorama internacional
'Ameaça nuclear': EUA tomam decisões irresponsáveis para manter sua hegemonia, diz China
O alinhamento de Moscou, Pequim, Teerã e Pyongyang "é de uma qualidade completamente diferente do tipo de relacionamento que temos", disse Richard Moore, chefe do serviço secreto de inteligência MI6 do Reino Unido, no início de setembro, ao falar sobre a colaboração britânica com os EUA e a Europa.
Nesta segunda-feira (23), cálculos da Sputnik baseados em dados do Eurostat mostraram que o comércio entre Rússia e União Europeia (UE) aumentou em julho de 2024 pela primeira vez desde novembro de 2023, ultrapassando os € 6 bilhões (R$ 36,9 bilhões), conforme noticiado.
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Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20240923/alavancagem-global-dos-eua-enfraquece-enquanto-rivais-fortalecem-influencia-analisa-midia-americana-36609669.html

Brasil agora: Lula pede nova ordem global na ONU (23.9.24)

domingo, 22 de setembro de 2024

Políticos bolsonaristas fazendo campanhas municipais

  

Por Jacinto Pereira 


O que eu não tolero mesmo é bolsonaristas fazendo campanha prometendo melhorar a Educação e a Saúde nos municípios. Até parece que eles não conhecem os cortes de gastos do governo Bolsonaro nessas duas e em outras áreas. É lamentável o nível da ignorância política dos eleitores, alimentando seus algozes e se ferrando outra vez.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Pitacos sobre um mundo em movimento

   

Por Jacinto Pereira 

O mundo está em guerra pelo domínio da informática e da informação, principalmente das Big Techs. Por causa do avanço da China em todos da aspectos da inteligência artificial, ela virou o inimigo numero um dos EUA e o alvo principal de sua geopolítica e geoeconomia, tentando evitar que a China volte a ser a maior potência do mundo, o que ela já foi por mais de 700 anos.

   Os do G7 estão perdendo para o BRICS em volume e produção do petróleo, na quantidade de população e por conseguinte a quantidade de consumidores. 

   O BRICS, que já conta com mais de dez países, já tem mais de trinta na fila para entrar nesse grupo econômico. No encontro do grupo realizado em 2014 em Fortaleza, foi criado um banco, que hoje é muito conhecido como o Banco dos BRICS, que foi criado para ampliar o financiamento para projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável no Brics e em outras economias emergentes. Muitos países que pretendem entrar para o grupo, já negociam com esse banco.

   O G7 está super endividado e as maiores reservas financeiras estão no BRICS, portanto as potências ocidentais estão perdendo para o Brics liderado pela China na chamada diplomacia financeira. Enquanto o G7 tenta manter o controle da geopolítica fazendo pressão econômica e ameaça militar, as potências do BRICS oferecem parceria econômica e financeira, principalmente com grandes investimentos em infraestrutura. 

   A África está se afastando das potências colonizadoras europeia e americanas e se aproximando das potências do BRICS. Estão vendo uma boa oportunidade de avançar em seu desenvolvido, inclusive com o Banco dos Brics oferecendo empréstimos com menos exigências do que acontece com o Banco mundial e FMI.

   A Europa está sobre forte pressão dos americanos para manter apoio numa guerra com a Ucrânia. Na verdade esta é uma guerra por procuração da OTAN contra a Rússia. Os americanos fizeram a Europa se sacrificar, deixando de usar óleo e gás barato da Rússia e sendo obrigados a comprar esses produtos mais caros de outras fontes ou contrabandeando petróleo e gás da própria Rússia por preços maiores. Por isso a Europa vem tendo muitas pioras econômicas para mandar dinheiro para manter essa guerra, além de ter que entregar suas armas para alimentar o conflito.  Na minha opinião a Rússia não perderá essa guerra, até porquê já superou os efeitos das sanções ocidentais e está com sua economia totalmente normalizada e voltada para Ásia, que de certa forma estão ajudando a fortalecer a economia russa sem depender do ocidente.

   O Oriente Médio está numa situação complicada porque o Ocidente liberado pelos EUA que tinham aquela região como sua reserva garantida de petróleo e viu o BRICS, através  da China e da Rússia, aumentando sua influência na região, inclusive trazendo alguns desses países grandes produtores de óleo e gás para o grupo. Com a entrada desses países que fazem parte da OPEP no BRICS, faz com que os EUA perda influência nesse órgão que controla o preço do ouro negro.

   Israel, que é uma base militar dos EUA dentro da comunidade muçulmana, com a função de evitar que eles se juntem e se fortaleçam, resolveu aumentar seu território eliminando os palestinos, e isso acontece desde que as potências europeias e americanas resolveram levar o povo judeu para habitar naquele território palestino. Por ter sido criado pelas maiores potências da época, eles se acham com poder e direito de não respeitar qualquer decisão de órgãos de governança global. Por isso invadem cada vez mais território dos palestinos e matam discriminadamente aquele povo sem receio de ser punido por esses crimes. Países da região que se solidarizam com os palestinos não podem enfrentar esta situação para acabar com essas matanças porque sabem que não iriam enfrentar só o estado judeu, mas sim os EUA, a Alemanha, a Inglaterra a França e mais o restante das potências ocidentais submissas aos americanos.

   América  Latina é uma comunidade de nações que recebem muitas influências do império americano do norte. A política imperialista é de tentar controlar as riquezas naturais e usam seu poder de pressão para atingir seus objetivos. Por exemplo: oferecendo aos países detentores de riquezas naturais, acordos que são bons para os imperialistas mas que dão muitos prejuízos para os povos desses países. Se isso não funcionar eles aplicam sanções econômicas e usam movimentos sociais para derrubar os governos constituídos, acusando os governantes de corruptos, desrespeitadores dos direitos humanos e ainda acusam de ditadores ou comunistas. Branco imperialistas se acham donos das riquezas e não admitem que trabalhadores ou povos considerados por eles como inferiores, tenham poder sobre grandes riquezas naturais. Exemplos de países que são perseguidos por não entregarem suas riquezas: Rússia, Irã, Líbia, Iraque, Venezuela e Bolívia. Esses brancos não chamam de ditador o presidente da Ucrânia que governa desde  dia 20 de maio sem cargo e não permite realização de eleição ou o presidente da França que perdeu as eleições para a esquerda mais não entregou o governo. Ultimamente a extrema direita vem crescendo muito na América do Sul e já ganhou eleições em alguns países como Brasil e Argentina. Essa extrema direita defende o neoliberalismo. Ou seja, defende o estado mínimo, a exclusão social, a concentração de renda, a privatização da educação e da saúde. São racistas e descriminam quem não defende as suas atitudes e isso gera violência determinadas categorias sociais. Atualmente esta região está sendo muito disputada pelos EUA juntamente com potências europeia e a China.

  

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Gleisi Hoffmann sintetizou muito bem o porquê do crescimento do PIB. acompanhe a matéria abaixo

 

“Não é milagre e tem explicação. O Estado brasileiro retomou seu papel de indutor da economia”, diz Gleisi

Segundo Gleisi, os avanços poderiam ser ainda maiores, "não fosse a estratosférica taxa básica de juros, que não se justifica e drena do orçamento público quase 700 bilhões por ano" Foto: Alessandro Dantas

Presidenta do PT presta “humilde e rápida contribuição” a colunista da Folha que diz não haver explicação para o robusto crescimento do PIB brasileiro no 2º trimestre, de 1,4% frente ao 1º, com alta de 3,3% em um ano.

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), dedicou parte de seu tempo a dar uma “humilde e rápida contribuição” ao colunista Vinicius Torres Freire, do jornal Folha de S. Paulo.

Em uma coluna intitulada “Economia tem melhor triênio desde 2013 e mal sabemos o motivo da melhora”, o jornalista diz não haver explicações para o robusto crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, de 1,4% frente ao primeiro trimestre, com uma alta acumulada de 3,3% em um ano, conforme o IBGE.

Na referida coluna, a exemplo de outros porta-vozes dos interesses especulativos e nada republicanos do sistema financeiro, o jornalista insiste em ignorar o importante papel do investimento público como indutor do desenvolvimento, em nome do compromisso de defender a destrutiva e fracassada teoria neoliberal do Estado mínimo.

“Vinicius Torres Freire, colunista da Folha, diz que o PIB tem melhor triênio desde 2013 e não sabe a razão. Com todo respeito que lhe tenho, ofereço uma humilde e rápida contribuição”, disse Gleisi pela rede social Bluesky, antes de detalhar o conjunto de fatores que têm contribuído para os inúmeros avanços econômicos e sociais conquistados a partir da posse do presidente Lula.

A contribuição da parlamentar ao jornalista deixa claro o grande desserviço prestado pela coluna, que priva os leitores da compreensão sobre o processo de reconstrução do país, do qual eles próprios fazem parte, após a tragédia econômica e social patrocinada por Bolsonaro e Paulo Guedes.

 

Quando o Brasil vê crescimento do PIB, investimentos, renda e consumo, a Faria Lima se assanha p/ q o BC aumente mais os juros. Q análise "técnica" é essa q ignora fundamentos sólidos da economia p/

 

Veja, a seguir, a íntegra da postagem da presidenta do PT:

Vinicius Torres Freire, colunista da Folha, diz que o PIB tem melhor triênio desde 2013 e não sabe a razão. Com todo respeito que lhe tenho, ofereço uma humilde e rápida contribuição.

1) Não é milagre e tem explicação. O Estado brasileiro retomou seu papel de indutor da economia, especialmente com a política fiscal.

2) Foram restabelecidos os pisos constitucionais da saúde e educação, injetando recursos consideráveis na assistência ao povo brasileiro; o salário mínimo passou a ter reajuste real, tendo efeito importante na renda do povo e, especialmente dos aposentados.

3) A tabela do imposto de renda foi reajustada, isentando quem ganha até dois salários mínimos. O Bolsa Família teve aumento com recursos para crianças e adolescentes. A dívida das famílias foi renegociada através do Desenrola.

4) O crédito aumentou, com juros subsidiados, principalmente para o agronegocio e agricultura familiar. O BNDES também voltou a cumprir seu papel, ajudando setores importantes da economia.

5) O incentivo a indústria foi retomado, assim como os investimentos com efeito mais rápido na atividade econômica, como Minha Casa Minha Vida, que aqueceu a construção civil, geradora de milhares de empregos.

6) Isso fora outros programas que desoneram a renda da população brasileira, que ganha em média, majoritariamente, até dois salários mínimos. Cito aqui o Farmácia Popular, o Mais Médicos, o FIES… Tudo é renda, dinheiro circulando na economia com efeito multiplicador.

7) Em um país populoso como o nosso é impossível não ter efeito no crescimento do PIB. É economia popular que está gerando riqueza. Os pequenos negócios, o comércio, os serviços. A inflação caiu de 12% em abril de 2022 para 4,62 em dezembro de 2023 e continua caindo.

8) No acúmulo, até julho de 2024, a inflação foi de 2,87%, a menor desde 1998. Essa política poderia ser mais ousada, não fosse a estratosférica taxa básica de juros, que não se justifica e drena do orçamento público quase 700 bilhões por ano.  Não é gastança, é estratégia de desenvolvimento.

9) O PIB de 2024 vai crescer mais que de 2023. Se acertarmos a política monetária e a Faria Lima parar de atacar a política fiscal, 2025 será ainda melhor. Esse é o compromisso do governo Lula, que foi eleito para governar para o povo.

PTNacional

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/nao-e-milagre-e-tem-explicacao-o-estado-brasileiro-retomou-seu-papel-de-indutor-da-economia-diz-gleisi/

China e África reforçam parcerias em várias áreas

 

Em cúpula, China oferece à África mais de US$ 50 bi em novos financiamentos e 1 milhão de empregos


O presidente Xi Jinping prometeu aumentar o apoio da China na África com um financiamento de quase US$ 51 bilhões (R$ 286 bilhões) ao longo de três anos, apoiando mais projetos de infraestrutura e a criação de pelo menos um milhão de empregos.
Pequim está pronta para intensificar a cooperação com a África na indústria, agricultura, infraestrutura, comércio e investimento, disse Xi nesta quinta-feira (5) aos delegados de mais de 50 nações africanas reunidas na capital chinesa para a cúpula do Fórum para Cooperação China-África, que acontece a cada três anos.
"A China e a África respondem por um terço da população mundial. Sem nossa modernização, não haverá modernização global", disse Xi, citado pela Reuters.

O presidente chinês comprometeu US$ 50,7 bilhões (R$ 284,7 bilhões) em assistência financeira ao longo de três anos, mas especificou que US$ 29,6 bilhões (R$ 166 bilhões) seriam desembolsados ​​por meio de linhas de crédito e pelo menos US$ 9,87 bilhões (R$ 55,3 bilhões) em novos investimentos por empresas chinesas.

Quantidades menores seriam fornecidas por meio de ajuda militar e outros projetos, relata a mídia.
Após a cerimônia de abertura, os delegados adotaram a Declaração de Pequim sobre a construção de "um futuro compartilhado na nova era", bem como o Plano de Ação de Pequim para 2025-2027, informou a mídia estatal chinesa.
presidente russo, Vladimir Putin, durante uma fotografia conjunta com os chefes das delegações participantes da II Cúpula Rússia-África em São Petersburgo, 28 de julho de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2024
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Propaganda contra Rússia e China não funciona na África, avalia especialista
A China, o maior credor bilateral do mundo, prometeu realizar três vezes mais projetos de infraestrutura na África, rica em recursos, apesar da nova preferência declarada de Xi por esquemas "pequenos e bonitos" baseados na venda de tecnologias avançadas e verdes, nas quais as empresas chinesas investiram pesadamente.
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Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20240905/em-cupula-china-oferece-a-africa-us-51-bi-em-novos-financiamentos-e-promete-1-milhao-de-empregos-36348379.html

Os países do BRICS terão sua própria moeda que vai facilitar as transações comerciais do bloco

 

Moeda do BRICS pode ajudar Brasil a evitar política monetária desfavorável dos EUA, diz analista

Fórum de Territórios Criativos em Nizhny Novgorod, Rússia. - Sputnik Brasil, 1920, 05.09.2024

O papel do dólar dos EUA no sistema econômico global está em declínio desde o início do século e a nova moeda do BRICS pode se tornar uma alternativa, disse Albert Bakhtizin, diretor do Instituto Central de Economia e Matemática da Academia Russa de Ciências, à Sputnik.
Segundo o especialista, com a fragmentação contínua da economia global, existe uma forte necessidade de abandonar câmbios mútuos em dólar.
"A participação dessa moeda na estrutura das reservas cambiais mundiais diminuiu visivelmente de 71,1% em 2000 para 58,4% até agora", disse ele à margem do Fórum Econômico do Oriente.
Segundo Bakhtizin, os maiores participantes do BRICS podem estar na vanguarda da despolarização, já que todos precisam limitar a dependência de fatores externos.
"O Brasil e a Índia, em particular, estão interessados em limitar a política monetária desfavorável dos EUA, reduzir a volatilidade de suas moedas e reduzir os custos de transação, enquanto a China pretende reduzir a influência do dólar e mover a economia mundial para um sistema monetário multipolar", observou.

Presidente russo Vladimir Putin em uma sessão plenária do 9º Fórum Econômico do Oriente, 5 de setembro de 2024. - Sputnik Brasil, 1920, 05.09.2024

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Ele destacou também a necessidade de ter um sistema de pagamento próprio do BRICS, que seria uma alternativa do SWIFT, sistema internacional que permite que bancos de diferentes países façam pagamentos entre si de forma rápida e segura.
A porcentagem do PIB do BRICS em paridade do poder de compra (PPC) na economia global é de 36%, enquanto a do Grupo dos Sete (G7) é apenas 29%. Já o comércio entre os Estados do BRICS corresponde a 20% do comércio global, aponta Bakhtizin.
De acordo com ele, o próprio sistema de pagamento do bloco deverá aumentar esses números.
O Fórum Econômico do Oriente está decorrendo de 3 a 6 de setembro no campus da Universidade Federal do Extremo Oriente, em Vladivostok.
O tema principal do evento deste ano é "Extremo Oriente 2030. Unindo esforços, criando oportunidades". A Sputnik é o principal parceiro noticioso do fórum.
 
Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20240905/moeda-do-brics-pode-ajudar-brasil-a-evitar-politica-monetaria-desfavoravel-dos-eua-diz-analista-36349978.html

Márcio Macêdo, o homem de Lula junto aos movimentos sociais, com Reinald...

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

EUA ainda acham que são o cherife do mundo e podem sancionar qualquer um

 

'Atentado à liberdade de expressão da imprensa mundial', diz Fenaj sobre sanções dos EUA à Sputnik

Videoconferência dedicada ao tema Rússia — América Latina: temas atuais de interação, celebrada no Centro de Imprensa Multimídia Internacional da Sputnik - Sputnik Brasil, 1920, 04.09.2024

Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira (4) sanções a Sputnik e outras mídias russas.
Em declaração exclusiva à Sputnik Brasil, Samira de Castro, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), disse que o movimento do governo norte-americano é um "atentado à liberdade de expressão e de imprensa mundial, sobretudo nesse contexto de alegar que as mídias russas têm interesse em intervir na eleição norte-americana".
"A Fenaj tem sempre acompanhado com preocupação essas posturas por compreender que todas as vozes merecem ser ouvidas, todos os veículos merecem reportar, independentemente da sua origem, para que a população tenha acesso a informações cada vez mais plurais e diversas", complementou Castro.

Na declaração, ela finalizou dizendo que a entidade sempre combaterá qualquer tipo de atitude que venha a tentar cercear o direito à informação. "Direito de acesso à informação dos cidadãos e o direito de reportar livremente dos veículos de comunicação e dos profissionais de mídia", finalizou.

Grupo sancionado

As sanções dos Estados Unidos têm como alvo o grupo de mídia russo Rossiya Segodnya e suas subsidiárias RIA Novosti, RT, TV-Novosti, Ruptly e Sputnik. A informação foi dada em comunicado emitido pelo Departamento do Tesouro dos EUA.
"As sanções de hoje somam-se às ações de aplicação da lei tomadas pelo Departamento de Justiça, bem como à designação pelo Departamento de Estado do grupo de mídia Rossiya Segodnya e suas cinco subsidiárias — RIA Novosti, RT, TV-Novosti, Ruptly e Sputnik — como missões estrangeiras", disse o comunicado.

O governo dos EUA acusa a Rússia de tentar interferir nas eleições presidenciais do país. Segundo o Ministério das Finanças dos EUA, as autoridades americanas estão adicionando os meios de comunicação citados à lista de agentes estrangeiros, tomando medidas para introduzir restrições de vistos e anunciando uma recompensa de até US$ 10 milhões (cerca de R$ 50 milhões) por informações sobre interferência estrangeira nas eleições dos EUA.

As novas sanções dos EUA também afetam a editora-chefe do grupo Rossiya Segodnya, Margarita Simonyan, e vários outros gestores. O documento emitido pelo Tesouro dos EUA descreve Simonyan como "uma figura central nos esforços do governo russo para exercer influência maligna".
Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu às acusações de Washington, afirmando que o candidato escolhido pelo povo americano vencerá as eleições presidenciais dos EUA e que é função da Rússia não interferir e observar esse processo. Ademais, Moscou enfatizou repetidas vezes que a Rússia não interfere nos processos eleitorais dos EUA.
 
 https://noticiabrasil.net.br/20240904/atentado-a-liberdade-de-expressao-da-imprensa-mundial-diz-fenaj-sobre-sancoes-dos-eua-a-sputnik-36334785.html